From the experience of the project Indigenous Responses to COVID-19 in Brazil: social arrangements and global health (PARI-c), in the region of Alto Rio Negro (AM), we seek to reflect in this article on the possibilities and implications of collaborative knowledge production with indigenous researchers, taking into account the health emergency, territorial immobilities, social inequalities, and epistemological and ontological policy differences. From the idea of Baskets of knowledge, we think about the forms and possibilities of this collaboration, in the light of contemporary discussions on processes of “decolonization” of public health (global, planetary) and health knowledge. The empirical basis for this article is a description of the methodological experience of knowledge production, focused on two aspects: the field and writing. This material allows us to make some considerations around the relevance and meaning of ways of generating “hybrid knowledge”, to deal with contexts of global crises or syndemics. These ways, as we shall see, cross the realignment of alliances and find a special focal point on women’s writing.
O trabalho apresenta a experiência do BAPHORAU, evento produzido pelo coletive da Faculdade de Saúde Pública, como proposta de pensar, refletir e reimaginar as práticas e os discursos da/na saúde. Os saberes de corpes que são historicamente negligenciados por parte do discurso da biomédico, se apresentam como protagonistas no evento que se propõem a pensar a saúde a partir de expressões artísticas e novas formas de diálogo com a sociedade. E o BAPHORAU se mostrou como um respiro em tempos de COVID-19, possibilitou homenagear os mortos deste período e criar novas redes de cuidado. AbstractThe work presents the experience of BAPHORAU, event produced by the collective of the College of Public Health, as a proposal to think, reflect and reimagine the practices and discourses of/in health. The knowledge of bodies that are historically neglected by the biomedical discourse, are presented as protagonists in the event that propose to think about health from artistic expressions and new forms of dialogue with society. And BAPHORAU showed itself as a breath in times of COVID-19, made it possible to honor the dead of this period and create new care networks.
Resumo A partir da experiência do projeto Respostas Indígenas à COVID-19 no Brasil: arranjos sociais e saúde global (PARI-c), na região do Alto Rio Negro (AM), buscamos refletir neste artigo sobre as possibilidades e implicações da produção colaborativa de conhecimento com pesquisadoras indígenas, levando em consideração a emergência sanitária, as imobilidades territoriais, as desigualdades sociais e as diferenças epistemológicas e de políticas ontológicas. A partir da ideia de Cestos de conhecimento, pensamos as formas e possibilidades dessa colaboração, à luz de discussões contemporâneas sobre processos de “descolonização” da saúde pública (global, planetária) e do conhecimento em saúde. A base empírica para este artigo é uma descrição da experiência metodológica, de produção de conhecimento, focada em duas faces: o campo e a escrita. Esse material nos permite tecer algumas considerações em torno da relevância e do sentido de formas de geração de “saberes híbridos”, para lidar com contextos de crises globais ou sindemias. Estas formas, como veremos, atravessam o realinhamento das alianças e têm na escrita de mulheres um lugar especial de atenção.
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