RESUMO -A catalase, enzima capaz de oxidar o etanol seguindo um mecanismo peroxidático, foi imobilizada por uma combinação entre às técnicas "layer by layer" (LBL) e eletrodeposição para a construção de um bioeletrodo, alternando com camadas de líquido iônico prótico (propionato de N-metil-2-hidroxietilamina). O bioeletrodo resultante foi avaliado frente aos substratos peróxido de hidrogênio e etanol por voltametria cíclica e Espectroscopia Eletrônica de Impedância (EIS), encontrando-se que a resistividade diminuiu a cada adição de camada eletroativa e a resistência geral do eletrodo também diminuiu com a deposição de catalase. A superfície foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura e por Espectrometria de Infravermelho por transformada de Fourier, confirmando a modificação da mesma e a presença de possíveis ligações covalentes. Assim, com os resultados obtidos pode se assegurar que a catalase é uma enzima factível de usar na construção de um bioeletrodo e que o líquido iônico confere propriedades condutoras aos materiais.
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