RESUMO.-Os autores descreveram a origem e composição do plexo braquial de quatro Saimiri sciureus, pertencentes ao Centro Nacional de Primatas (Cenp), Ananindeua/PA, os quais foram ϐixados com formaldeído e dissecados. Os achados revelaram que o plexo braquial desta espécie é constituído por ϐibras neurais provenientes da união das raízes dorsais e ventrais das vértebras cervicais C4 a C8 e torácica T1, e organizado em quatro troncos. Cada tronco formou um nervo ou um grupo de nervos, cuja origem variou entre os animais; na maioria, foi encontrado o tronco cranial originando o nervo subclávio, o tronco médio-cranial dando origem aos nervos supraescapular, subescapular, parte do radial, e em alguns casos ao nervo axilar, nervo musculocu- The authors described the origin and composition of the brachial plexus of four Saimiri sciureus, from the National Primate Center (Cenp), Ananindeua/PA, which were ϐixed with formaldehyde and dissected. Findings revealed that the brachial plexus of this species is composed by nervous ϐibers from the roots of cervical vertebrae C4 to C8 and thoracic vertebrae T1, and organized into four branchs. Each branch has formed a nerve or a group of nerves, the origin was varied between animals, mostly were found the cranial trunk originate the subclavian nerve; the medium-cranial originate the suprascapular, subscapular, part of radial and in some cases the axillary, musculocutaneous and median nerves; the medium-caudal trunk originate part of radial nerve and in some cases the axillary, musculocutaneous, median, thoracodorsal, ulnar and medial cutaneous of forearm nerves, the last two nerves also originate from the caudal trunk. tâneo e ao nervo mediano; o tronco médio-caudal formou parte do nervo radial, e em alguns casos os nervos axilar, nervo musculocutâneo, nervo mediano, nervo toracodorsal, nervo ulnar e nervo cutâneo medial do antebraço, sendo os dois últimos também originados no tronco caudal. TERMOS DE INDEXAÇÃO: Nervos, plexo braquial, primata não humano, macaco-de-cheiro, Saimiri sciureus.
A jaguatirica (Leopardus pardalis) é uma das espécies de felino silvestre que pouco foi investigada quanto a sua morfologia. Assim, o estudo objetivou detalhar a origem e distribuição dos ramos colaterais da aorta abdominal deste animal. Avaliou-se dois exemplares, sendo um macho e uma fêmea, jovens, provenientes de Paragominas-PA, doados ao Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O sistema arterial foi preenchido com látex pigmentado de vermelho e os cadáveres foram preservados com solução de formaldeído tamponado a 10%. A aorta abdominal do L. pardalis teve origem entre T12 e L1, sendo a artéria celíaca o primeiro ramo visceral no sentido crânio-caudal, resultando nas artérias hepática, gástrica esquerda e esplênica. A artéria mesentérica cranial surgiu como segundo ramo da aorta abdominal, originando as artérias jejunais. Na sequência localizamos artéria pancreáticoduodenal caudal, artérias ileais, artérias ileocólicas, artérias renais direita e esquerda, artérias adrenais direita e esquerda e artérias ováricas ou testiculares direita e esquerda. Parietalmente, a aorta abdominal originou em média seis ramos lombares, bem como a artéria frenicoabdominal, as artérias circunflexas ilíacas profundas e artérias ilíacas externa e interna. A aorta abdominal gerou ainda a artéria mesentérica caudal, a qual dividiu-se em artérias cólica esquerda e retal cranial. A artéria cólica esquerda seguiu cranialmente paralela ao cólon descendente irrigando-o, originando em média 18 ramos, e anastomosando-se com a artéria cólica média. A artéria retal cranial seguiu em direção caudal distribuindo oito ramos à porção final do cólon descendente e ao reto, e uniu-se com a artéria retal média. Por fim, a aorta abdominal emitiu como ramo terminal a artéria sacral mediana. A vascularização arterial abdominal desta espécie é bastante semelhante ao descrito em felinos domésticos e demais mamíferos, com diferenças quanto ao número de artérias jejunais e origem das artérias renais.
Submetido em 23/04/2010 Aceito para publicação em 02/08/2010 ResumoInúmeras espécies de animais silvestres ainda não foram descritas anatomicamente. A jaguatirica (Leopardus pardalis), um felino com ampla distribuição geográfi ca é um exemplo disso. Com o objetivo de descrever sobre a morfologia deste animal, estudou-se o sistema reprodutor masculino de dois exemplares machos, jovens, provenientes da área de Mina Bauxita Paragominas/PA -Vale/S.A., doado ao Instituto de Saúde e Produção Animal (ISPA), da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O animal foi fi xado com formol 10% e mantido nesta mesma solução até a dissecação do sistema em estudo. Os órgãos reprodutores masculinos da jaguatirica (Leopardus pardalis) estão representados por: um par de testículos; um par de epidídimos, compostos de cabeça, corpo e cauda; pelas glândulas genitais acessórias, sendo elas próstata e as glândulas bulbo uretrais; pela uretra e o pênis.
A visão atual dos pets, como membros da família e o aumento do grau de afeto dedicado à sua criação, leva a uma maior procura por profissionais capacitados e especializados, que possam promover técnicas e tratamentos visando aumentar sua longevidade, principalmente nos casos de câncer avançado, onde diversos sistemas do organismo podem ser atingidos. Os tumores reprodutivos ganham um certo destaque em cadelas, principalmente por poderem apresentar um quadro evolutivo assintomático, sendo descobertos ao acaso, como um achado e, muitas vezes, em fases tardias, como é o caso das neoplasias ovarianas. Desta forma, o presente estudo objetivou relatar um caso raro, de carcinoma papilar ovariano em cadela, descrevendo as alterações clínicas, as características macroscópicas, os achados ultrassonográficos e radiológicos, e as descrições histológicas. Considerando a escassez de literaturas e a baixa prevalência deste tipo tumoral, o relato visa contribuir na orientação da conduta clínica, no diagnóstico e no tratamento dessa patologia.
Objectives: Determine the correlation between measurements of aortic valve area (avAo) and gestational age (GA) by multiplanar (MPM) and render methods (RM) obtained by STIC (Spatio-Temporal Image Correlation). Methods: In this cross-sectional study were included 50 pregnant women with GA between 18 and 33+6 weeks. Mean maternal age was 30.1 years (SD ± 4.9). The ultrasound device used in the study was Voluson (730 version Expert) equipped with transabdominal transducer. Offline analyses used 4DView software. The cardiac volumes were obtained at 4-chambers (apical or transverse) by STIC. Then, in the visualization technique of the great vessels, the aorta (the outflow tract) and its valve were identified. Manual measurements were then obtained from the aortic valve area (avAo) methods by multiplanar and render mode. By Pearson's correlation coefficient (r), the correlation between GA and the measurements was obtained by the respective methods, estimating equations for each method, with P < 0.005. Results: There was a correlation between avAo measurements and GA in both methods, r = 0830 for the MPM and r = 0810 for the RM. In the MPM, the avAo increases of 0.11 mm 2 in the 18 th week to 0.47 mm 2 in the 33 th week of gestation. In RM, the avAo increases of 0.12 mm 2 in the 18 th week to 0.48 mm 2 in the 33 th week of gestation. The correlation was observed exponential in both methods, estimating the curves: 0.019(e)0.098 and avAo = 0.017(e) 0.0101, with P < 0.005. Conclusions: There is a strong correlation between GA and avAo from 18 to 33+6 weeks of gestation by MPM and RM, with the possibility of estimating the normal area for each gestational age, enabling early identification of abnormalities in outflow tract of the heart, such as aortic stenosis, complementing the screening by ultrasound during pregnancy. However, further studies will be needed for more conclusive data.
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