O objetivo foi analisar aspectos sobre a saúde mental (estresse, ansiedade e depressão), a prevenção da infecção pelo coronavírus e o autocuidado em pessoas vivendo com HIV (PVH). Participaram 148 PVH, média de idade igual a 37,9 anos, 73,6% eram homens cisgênero, acompanhadas em serviços de saúde do Distrito Federal. Trata-se de estudo on-line, com questionários sociodemográfico; médico-clínico; sobre autocuidado em HIV/aids, comportamentos preventivos da infecção pelo coronavírus, consumo de substâncias psicoativas e sexualidade; Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Análises de dados quantitativos e qualitativos foram realizadas. Os resultados revelaram alta frequência de práticas preventivas da infecção pelo coronavírus, com adesão às medidas recomendadas. Níveis de depressão foram observados em 16,2% dos participantes, estresse chegou a 14,9% e ansiedade alcançou 10,2% da amostra, incluindo casos leves a extremamente graves. Análises bivariadas revelaram maior vulnerabilidade à depressão e ao estresse de mulheres cisgênero e mulheres trans, bem como ao estresse e à ansiedade de pessoas com níveis mais baixos de renda. O estudo tem implicações relevantes para a saúde de PVH, auxiliando gestores e profissionais na execução de políticas e ações mais eficazes para o combate da Covid-19 e oferta de atenção integral, equânime e interdisciplinar a PVH.
Apesar dos esforços realizados no desenvolvimento de estratégias de prevenção pelo vírus HIV, atualmente, a prevalência tem aumentado entre os jovens de 19 a 24 anos, uma realidade que está ocorrendo em vários países e que traz preocupações sobre os impactos possíveis nesta geração. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de artigos publicados sobre fatores de riscos e proteção, que estudantes universitários têm quanto à infecção pelo HIV. Foram realizadas pesquisas em três bases de dados; BVS, PubMed, e SciELO, onde foram selecionados artigos com estudos empíricos a partir de 2015. Dos 38 artigos, identificados a partir dos operadores booleanos HIV, adultos jovens, fator de risco e universitários, foram selecionados seis, que se adequavam aos critérios de inclusão. Observou-se que os comportamentos de risco entre estudantes aumentam a probabilidade de contrair o HIV, principalmente se associados ao uso de álcool, drogas ilícitas e comportamentos sexuais de risco, como o não uso de preservativo, e baixo índice de testagem. Concluiu-se acerca da necessidade de que o tema seja amplamente debatido com os estudantes e realizadas ações de promoção da saúde e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis no contexto universitário.
O artigo apresenta a percepção de pesquisadores do Distrito Federal sobre o sistema de revisão ética em pesquisa no Brasil. A coleta de dados ocorreu mediante questionário respondido online, com questões sobre aspectos sociodemográficos, referentes à formação, atuação em pesquisa e percepção sobre o sistema de revisão ética brasileiro. Noventa e oito pesquisadores participaram, 56,1% com idades entre 41-60 anos, 67% do gênero feminino, 53,1% tinham doutorado, 78% realizavam pesquisa há mais de seis anos e 80,6% concordaram com a obrigatoriedade de submissão projetos de pesquisas a comitês de ética; 95% informaram conhecer a Resolução CNS 466/12 e 56,1% a Resolução CNS 510/16. Cerca de 93% consideraram a proteção do participante como o principal papel do sistema. Os pesquisadores demonstraram conhecer o funcionamento do sistema de revisão ética, todavia referiram dificuldades na submissão de projetos e obstáculos para a realização de pesquisas.
A religiosidade está presente nos contextos de saúde–doença e observa-se com freqüência a atribuição a Deus pela ocorrência e pela solução de problemas de saúde. Este estudo objetivou identificar, nas mensagens de programas televisivos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), relações entre religiosidade e saúde, bem como refletir sobre as promessas de cura à luz da bioética, especificamente sobre temas como autonomia, heteronomia e alteridade. Tanto o conteúdo quanto a forma das mensagens transmitidas apresentaram características heterônomas, ferindo o princípio da autonomia: tenderam a coagir o telespectador a seguir regras de comportamento pregadas por essa religião, visando convencê-lo de que os problemas de saúde provêem de causas espirituais. O princípio da alteridade foi infringido pela desvalorização e pela desqualificação da medicina e de outras explicações religiosas.
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