Resumo Objetivo: Conhecer os desafios ao desenvolvimento de ações empreendedoras na perspectiva de enfermeiras em posição estratégica de liderança. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa, descritivo e exploratório. Participaram 12 mulheres, enfermeiras, em posição estratégica de liderança, em diferentes organizações e serviços de saúde de um município do Sul do Brasil. Foi aplicada a entrevista semiestruturada como técnica de coleta, no período de setembro a novembro de 2017. A análise de conteúdo temática se deu seguindo as etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados e interpretação. Resultados: Foi desvelado que as enfermeiras em posição estratégica de liderança visualizam desafios importantes no desenvolvimento de ações empreendedoras, representados pelas estruturas descritas nas categorias temáticas: Movimentos da ação empreendedora por enfermeiras em posição estratégica de liderança; Empreender em posição estratégica de liderança: situações (i)mobilizadoras; O aprender a empreender: desafios de uma responsabilidade avançada. Conclusão: No contexto do estudo, a posição ocupada pelas enfermeiras representa oportunidade ímpar na disseminação de uma cultura empreendedora em diversos cenários de atuação profissional, pelo seu potencial estratégico na condução de pessoas e processos, bem como no estímulo ao desenvolvimento de ações empreendedoras no gerenciamento do cuidado e na gestão de serviços de saúde e enfermagem. O estudo desperta para a necessidade de buscar caminhos e possibilidades que permitam gerenciar os paradoxos que permeiam a condição nem sempre favorável do ser mulher enfermeira em cargo estratégico de liderança nas instituições de saúde e de ensino.
Introdução: A atenção primária à saúde (APS), eixo organizador e principal acesso dos usuários ao sistema de saúde, assume papel importante na proposição e no desenvolvimento de ações voltadas ao cuidado de pessoas com lesão de pele. O gerenciamento do cuidado voltado a essa especificidade é uma das responsabilidades do enfermeiro e, nesse sentido, é necessário que esse profissional esteja atento ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento de habilidades voltadas para o gerenciamento das ações clínicas no cuidado prestado para que este seja efetivo. Objetivo: Conhecer as especificidades e configurações para o gerenciamento do cuidado de enfermagem com lesões de pele no contexto rural. Método: Estudo descritivo-exploratório, de natureza qualitativa, realizado com enfermeiros da APS de um distrito de saúde da área rural, localizado na região metropolitana de Porto Alegre (RS). A coleta dos dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, cujos resultados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Resultados: Os dados coletados foram sistematizados em três categorias temáticas: especificidades da assistência à pessoa com lesão de pele no contexto rural; métodos de intervenção do enfermeiro no gerenciamento do cuidado; e configurações para gestão de recursos no cuidado da pessoa com lesão de pele. Conclusões: As particularidades do cuidado com lesões de pele no contexto rural, a depender do modo como são gerenciadas, interferem na efetividade das ações empreendidas, sendo necessário que o enfermeiro esteja atento ao estreitamento do vínculo com o paciente e desenvolva métodos de intervenção capazes de otimizar as práticas de gerenciamento de recursos com vistas à integralidade do cuidado. Palavras-chave: Pele; saúde da população rural; atenção primária à saúde; gerenciamento da prática profissional; enfermagem.
Compreendendo desenvolvimento regional para além de seu caráter econômico, mas envolvendo qualidade de vida da população e participação cidadã, entende-se a saúde como importante determinante desse processo. Neste artigo, pretendeu-se analisar as contribuições das intervenções comunitárias com enfoque na educação para a saúde, mobilizadas por acadêmicos de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior - IES do Vale do Paranhana/RS. Estudo do tipo qualitativo e exploratório, amparou-se em uma pesquisa documental aos relatórios de intervenções da IES, cujos dados foram analisados de forma interpretativa. Diante dos dados coletados, percebeu-se que as instituições de educação básica não estiveram presentes em nenhuma ação, apesar de existir um programa governamental específico que estreita a relação entre educação e saúde. Esse é um ponto importante a ser trabalhado em ações futuras, dado o potencial de inserção e mobilização comunitária que essas instituições têm. Pôde-se concluir que ações comunitárias em saúde têm grande potencial de mobilizar diversos atores e setores, contribuindo para a cooperatividade, além de proporcionarem aos acadêmicos uma formação mais próxima da realidade regional.
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