Práticas de educação em saúde têm sido um instrumento de extrema importância para a inovação do cuidado de enfermagem na área da saúde coletiva, principalmente quando associadas aos idosos, sobretudo, se tratando de agravos a sua saúde que prejudicam ainda mais a qualidade de vida desse grupo, como as parasitoses intestinais, e dentre estas, podemos citar a giardíase que é incidente nessa população. O estudo tem como objetivo relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem sobre a educação em saúde, como instrumento na prevenção de giardíase em idosos da atenção primária de saúde. Trata-se de um relato de experiência sobre oficinas de educação em saúde realizadas por acadêmicos do curso de enfermagem da Universidade Federal do Pará, participantes do Projeto de Extensão: “Promoção de saberes sobre parasitoses intestinais em idosos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica", com a temática: Giardíase para idosos do Programa Hiperdia de uma unidade municipal de saúde de Belém do Pará. Foram realizadas três oficinas, no mês de junho de 2023, sobre os assuntos: 1) Giardíase, conceito e formas de transmissão; 2) Sinais e sintomas e medidas preventivas do autocuidado e 3) Tratamento e complicações relacionadas a giárdia. Para a fundamentação teórica buscou-se artigos científicos nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em saúde, usando os descritores: educação em saúde; atenção primária; enfermagem; giardíase; autocuidado. Como material didático utilizou-se flit chart, protótipos do aparelho digestório, bingo do autocuidado e palavra cruzada gigante. No sentido de avaliar a retenção do conhecimento, utilizou-se quiz, painel com alternativas de respostas e placas com as alternativas de sim e não. As oficinas foram bastante efetivas e 80% dos idosos conseguiram reter o conhecimento abordado e trocar saberes com os acadêmicos e outros participantes. Ressalta-se a demanda da educação e reeducação sobre a giardíase, de forma regular e contínua, para ratificar o autocuidado e evitar as complicações advindas dessa doença. Notou-se que a inovação do cuidado no campo da saúde coletiva está intimamente ligada a novos conhecimentos e saberes, elevando a qualidade de vida desse grupo.
Este estudo visa descrever as experiências extensionistas de acadêmicos de Enfermagem na promoção do autocuidado e prevenção de agravos em usuários diabéticos insulinodependentes, através da utilização de estratégias educativas em saúde em grupo e individuais, visando a realização da técnica correta de auto-aplicação da insulina e o controle glicêmico adequado. Dessa maneira, as estratégias metodológicas utilizadas foram: ações de cuidado educativo em grupo, através da abordagem de temáticas voltadas para o autocuidado em diabetes, em especial autoadministração de insulina, realizadas com o auxílio de tecnologias leve-duras em saúde; e consultas de enfermagem individuais para educação em saúde dos usuários, com o enfoque em enfrentamento das principais dificuldades na aderência à terapia insulínica e capacitação para autoadministração da insulina subcutânea. O desenvolvimento das atividades proporcionou maiores conhecimentos sobre a realidade dos usuários insulinodependentes, a percepção das dificuldades frente à terapêutica, bem como reafirmou a importância da assistência de enfermagem, com ênfase no autocuidado, como uma alternativa encontrada para viabilizar a adesão ao tratamento, melhorar a qualidade de vida e reduzir os elevados encargos à família, à sociedade e ao sistema público de saúde. A vivência destacou ainda a educação terapêutica como sendo essencial na atenção primária para informar, motivar e fortalecer a pessoa e a família, cabendo aos profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, a adoção de atividades educativas como reforço os programas de atenção integral em saúde.
A extensão universitária resume-se em um processo de ações sucessivas de caráter educativo, social, científico realizadas em um período determinado, que objetiva a interação do aluno com a sociedade. Além da importância que essa articulação traz para a realidade social/sociedade, ela permite a troca de conhecimentos, e oportuniza ao aluno a possibilidade de uma formação integral, focada não apenas no conhecimento técnico, mas na responsabilidade cidadã, ética e no compromisso (SILVA et al, 2019). Nesse quesito, a utilização de metodologias ativas na extensão proporciona ao discente uma formação incondicional e o incremento de determinadas habilidades que o conduz a ser protagonista de seu processo formativo (VIEIRA, 2020). O objetivo deste estudo foi relatar os impactos e contribuições de ações educativas extensionistas e de metodologias ativas na formação acadêmica e profissional de acadêmicos de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência, decorrente de ações educativas realizadas pelos alunos do Projeto de Extensão “Promoção de saberes sobre parasitoses intestinais em idosos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, sobre as parasitoses intestinais, para idosos de uma unidade municipal de saúde de Belém do Pará. Foram promovidas quatro ações, no período de 09 de maio a 14 de julho de 2022. As temáticas abordadas foram: Amebíase, giardíase, ancilostomíase e ascaridíase, dando ênfase para as formas de transmissão e medidas de prevenção. Como material didático utilizou-se Flit chart, protótipos do sistema digestório e jogos interativos. Após as ações, foram feitas avaliações do aprendizado, usando estratégias como quiz e jogos de memória. O emprego de metodologias ativas e inovadoras obrigou os acadêmicos a buscarem na literatura estratégias que envolvessem os idosos na ação e que facilitassem o aprendizado. Constatou-se que os alunos ao solucionarem desafios gerados pelo uso das metodologias se tornaram sujeitos do seu próprio conhecimento e que o planejamento, organização e a realização das ações educativas, ocasionaram um impacto positivo no desenvolvido de habilidades essenciais para a formação profissional como: boa comunicação, planejamento, gestão e organização, trabalho em equipe e criatividade. A participação no projeto de extensão, baseado na educação em saúde e uso de metodologia ativas gerou uma gama de aprendizado e de vivências que irão impactar positivamente na formação dos futuros profissionais com pensamentos críticos e reflexivos.
A adolescência é um período compreendido entre a idade de 10 a 20 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Com exercício da sexualidade, o início da atividade sexual precoce entre os adolescentes traz grandes implicações, chegando a se tornar um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi investigar através de Revisão Integrativa da Literatura (RIL) o grau de conhecimento dos adolescentes em relação às IST/AIDS. Para a análise utilizou-se artigos publicados em bases de dados eletrônicos dos últimos 10 anos, fornecendo informações importantes sobre a temática. Os achados revelaram que os adolescentes têm conhecimento em relação a imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) assim como suas medidas de prevenção, porém ainda é um grupo considerado vulnerável para esta e outras infecções sexualmente transmissíveis, sendo necessário avançar ações de promoção a saúde, uma vez que a taxa de infecção ainda é grande entre o grupo. Dessa forma, o desenvolvimento de políticas públicas que promovam ações de promoção e prevenção à saúde são de extrema relevância para a redução desses indicadores e para a melhoria da qualidade de vida deste grupo.
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