Introdução: O Câncer Gástrico (CG) é o quinto câncer mais comum no mundo e a terceira causa mais comum de câncer relacionado a morte. O tratamento é multimodal, e dentre as terapêuticas utilizadas têm-se a quimioterapia, que pode gerar sintomas como náuseas e vômitos, interferindo no estado nutricional do paciente. Objetivo: Avaliar se a presença de sintomas gastrointestinais e perda de peso representam fatores de risco para desnutrição em pacientes com câncer gástrico em tratamento quimioterápico. Metodologia: Estudo transversal de cunho descritivo e analítico, com amostragem não probabilística por conveniência. Realizado com pacientes diagnosticados com câncer gástrico, adultos e idosos de ambos os sexos, no período de maio de 2021 a agosto de 2022. Para análise estatística foi utilizado testes de correlação, associação e regressão, sendo adotado 5% de significância. Resultados: Foram avaliados 30 pacientes, 40,0% apresentaram desnutrição segundo IMC, 53,3% apresentaram perda de peso e 46,6% apresentaram sintomas gastrointestinais, sendo mais prevalente as náuseas e a inapetência. Conclusão: Embora a presença de sintomas gastrointestinais e ocorrência de perda de peso não tenha sido considerada fator de risco de acordo com o teste regressão, a atenção e manejo adequado da equipe multidisciplinar é crucial para evitar a ocorrência destes agravantes e intervir de forma assertiva para promover melhora do estado nutricional, capacidade funcional e qualidade de vida desses pacientes.
O presente estudo objetivou revisar na literatura os efeitos que a obesidade tem sobre o desenvolvimento e maximização de sintomatologias e complicações em mulheres com câncer de mama. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, através da busca de artigos correspondentes ao objetivo deste trabalho nas bases de dados BVS, PubMed e periódicos CAPES, encontrando ao todo 13 artigos relacionados à temática que correspondiam aos critérios de inclusão. Estes estudos apontaram que em mulheres obesas com câncer de mama há maior prevalência se comparada às não obesas principalmente de complicações como a neuropatia periférica, riscos cardiovasculares e linfedemas, apontando também para maiores taxas de fadiga, alterações metabólicas e menor qualidade de vida nessa população, por outro lado, praticar exercícios físicos e manter hábitos alimentares saudáveis parece ter caráter preventivo contra essas intercorrências. Conclui-se que há uma forte associação entre obesidade e maior presença de complicações, bem como a prática de atividade física no pós-tratamento e hábitos alimentares saudáveis contribuem para menor recorrência desses sintomas, mostrando a necessidade de lançar mão de condutas específicas que busquem prevenir essas complicações e proporcionar maior conforto e qualidade de vida a essas pacientes.
O câncer se caracteriza pelo crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos à distância. O tratamento dessa patologia possui diversas reações adversas, dentre elas o ganho de peso. Em vista disso, a cinesioterapia se torna de extrema importância para mulheres com esse diagnóstico, por ser uma abordagem fisioterapêutica que consiste no uso do movimento como terapêutica, sendo uma ferramenta indispensável para restabelecer a função de membros e movimentos. Analisar se há associação da conduta nutricional e a cinesioterapia no manejo de peso. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca realizada no mês de maio a junho de 2022. Para seleção dos artigos, realizaram-se buscas nas principais bases de dados BVS (Virtual Health Library) e PubMed (National Library of Medicine), este com busca de livre acesso à base de dados MEDLINE. Observou-se que muitas mulheres com câncer de mama desconhecem os efeitos colaterais do tratamento e não são orientadas a procurar a fisioterapia, o que retarda sua reabilitação. Entretanto, estudos comprovam que o acompanhamento e desenvolvimento de treinos com exercícios elaborados pelo fisioterapeuta contribui na melhora da força muscular, para realização de tarefas diárias como também da autoestima e confiança, melhorando com isso a qualidade de vida e auxiliando no manejo do peso e do estado nutricional. É notável a importância da atividade física contribuindo na melhora da qualidade de vida das pacientes que apresentam neoplasia de mama, diminuindo seu risco e melhorando o prognóstico.
O câncer de fígado é denominado o quinto tipo de neoplasia mais incidente e quarto com destaque nas causas de óbito em todo o mundo, dentro dessa ramificação destaca-se o carcinoma hepatocelular, sendo em sua maioria assintomático. A partir disso, as metodologias ativas são de extrema relevância durante a aprendizagem nos cursos da área da saúde. Sendo assim, o trabalho objetivou-se abordar um relato de experiência da atuação de uma equipe multiprofissional de graduandos da área da saúde na resolução de um caso clínico fictício sobre um paciente com carcinoma hepatocelular utilizando-se de metodologia ativa. A vivência das atividades ocorreu no mês de setembro de 2021 durante uma aula teórica na qual foi proposta a resolução de caso clínico contextualizado para formulação de um plano terapêutico multidisciplinar. Diante disso, foi possível traçar um plano terapêutico singular multiprofissional, realizando a escolha adequada do tratamento de acordo com o caso clínico em questão, destacando a contribuição das metodologias ativas na formação dos graduandos da área da saúde. Em suma, tais métodos são de grande valia na amplificação dos conhecimentos acerca do assunto em questão, dessa forma, se apropriando do eixo ensino-aprendizagem dentro da oncologia, além de incentivar o pensamento crítico e reflexivo dos graduandos.
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