We estimated the prevalence of poor self-rated mastication and associated factors among Brazilian IntroduçãoAo longo dos últimos cinqüenta anos tem-se observado uma mudança no perfil demográfico mundial e brasileiro. A população está envelhecendo cada vez mais, e as predições atuais indicam que no ano de 2050, em cada cinco indivídu-os um será idoso 1,2 . Sabe-se que estes indivíduos representam uma grande parcela de suscetibilidades a problemas bucais e doenças crônicas, obrigando o sistema de saúde a adaptar-se às novas exigências e elevar seus gastos financeiros com este segmento da população 3 . O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado sob os princípios de universalidade, integralidade e igualdade. Nestes últimos vinte anos tem-se acompanhado seus avanços, principalmente na redução da mortalidade infantil, no aumento da expectativa de vida da população e na ampliação do escopo da assistência, incluindo ações programáticas e de financiamento a outras áreas, tais como a vigilância em saúde e a assistência odontológica 2 .No entanto, apesar de uma ampla modificação do Sistema Único de Saúde sobre medidas curativas e preventivas sobre a maioria das doenças bucais, muitos indivíduos são excluídos dos cuidados adequados em saúde bucal 4 . A Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios (PNAD), realizada em 1998, revelou que o SUS estava longe de alcançar seus preceitos em relação à saúde bucal 5 . A universalidade apresenta-ARTIGO ARTICLE
OBJETIVO: Descrever a utilização de medicamentos em crianças aos três, 12 e 24 meses de idade. MÉTODOS: Estudo transversal utilizando dados da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, de 2004. Foram incluídas 3.985 crianças aos três meses, 3.907 aos 12 meses e 3.868 aos 24 meses de idade. O desfecho considerado foi o uso de medicamentos pelas crianças nos 15 dias anteriores à entrevista. Informações sobre as variáveis independentes (medicamentos utilizados, fonte de indicação, forma de aquisição, regularidade do uso e grupos terapêuticos) foram coletadas por meio de questionário padronizado, em entrevista aos pais nos domicílios. RESULTADOS: As prevalências de uso de medicamentos aos três, 12 e 24 meses foram de 65,0% (IC 95%: 63,5;66,5), 64,4% (IC 95%: 62,9;65,9) e 54,7% (IC 95%: 53,1;56,2), respectivamente. Com o avanço da idade observou-se diminuição no número total de medicamentos utilizados e aumento na automedicação, essa última chegando a 34% aos 24 meses. Também, a freqüência do uso de medicamentos em caráter eventual aumentou e diminuiu a de uso contínuo. Os medicamentos foram adquiridos principalmente com recursos próprios e cerca de 10% foi adquirido pelo Sistema Único de Saúde. Observou-se mudança no perfil dos grupos terapêuticos mais utilizados em função da idade. Aos três meses, o maior uso foi de medicamentos dermatológicos (36%); aos 12 meses, de medicamentos para o sistema respiratório (24%); e, aos 24 meses, de analgésicos (26%). Comparando-se o uso aos 24 meses com o dos três meses de idade observou-se diminuição na utilização de: medicamentos destinados ao trato alimentar e metabolismo, aos órgãos dos sentidos, sistema cardiovascular e produtos dermatológicos. Houve aumento na utilização de: medicamentos anti-infecciosos sistêmicos, destinados ao sistema musculoesquelético, ao sistema respiratório, analgésicos, antiparasitários, inseticidas e repelentes. CONCLUSÕES: A utilização de medicamentos nesta coorte foi elevada e remete à necessidade de priorização do uso racional de medicamentos nos primeiros anos de vida.
OBJECTIVE: To identify factors associated to medicine use among children from the 2004 Pelotas Birth Cohort, Brazil. METHODS: Prospective study to evaluate medicine use in children aged 3, 12 and 24 months regardless of the reasons, therapeutic indication or class. The study included 3,985 children followed up at three months of age, 3,907 at 12 months, and 3,868 at the last follow-up time of 24 months. Mothers were interviewed to collect information on medicine use during the recall period of 15 days prior to the interview. The outcome was studied according to sociodemographic and perinatal variables, mother's perception of child's health and breastfeeding status. Crude and adjusted analyses were performed by Poisson regression following a hierarchical model. RESULTS: The prevalence of medicine use ranged from 55% to 65% in the three follow-ups. After controlling for confounders, some variables remained associated to medicine use only at the three-month follow-up with greatest use among children of younger mothers, those children who had intrapartum complications, low birthweight, were never breastfed and were admitted to a hospital. Greatest medicine use was also associated with being a firstborn child at 3 and 12 months; mother's perception of their child health as fair or poor and children whose mothers have private health insurance at 12 and 24 months; highest maternal education level at all follow-up times. CONCLUSIONS: Different variables influence medicine use among children during the first two years of life and they change as the child ages especially maternal factors and those associated to the child's health problems.
Studies in a healthy and diabetic population have shown that there is a correlation between the disease and arterial stiffness, and consequently an increase in Pulse Wave Velocity (PWV). We investigate predictors laboratory and clinical associated with arterial stiffness, validated by the increase in PWV. Our findings showed that the predictor for diabetes mellitus, hypertension, glycated hemoglobin ≥5.7, confirmed the significant association for increased arterial stiffness, validated by the increase in PWV.
A escolha de um agente psicotrópico adequado requer conhecimento sobre mecanismo de ação no sistema enzimático do citocromo P-450. Os objetivos deste estudo foram identificar os preditores sociodemográficos de idosos com riscos potenciais para interações graves entre os medicamentos psicotrópicos via citocromo P-450, atendidos na atenção primária, e verificar a prevalência de interações. É um estudo de corte transversal, realizado de 8/2014 a 8/2016 com pacientes idosos em prontuário eletrônico em farmácias públicas. Um total de 1.603 idosos foi investigado, com média de idade de 74 anos, mulheres (73,1%), raça branca (80,6%) e não casados (60%). Interações potenciais graves foram identificadas em 13,5% dos pacientes envolvendo medicamentos psicotrópicos e 29,4% envolvendo psicotrópicos e não psicotrópicos. A prevalência de polifarmácia foi de 65,0%, com associação significativa OR= 3,8 (IC 1,7 – 8,3) para interações graves entre medicamentos psicotrópicos e OR= 8,8 (IC 4,5 – 17,3) para interações graves entre medicamentos psicotrópicos e não psicotrópicos. Os psicoanalépticos e psicolépticos também mostraram relação significativa com a presença de potenciais interações graves, respectivamente (OR 1,5, IC 1,1 – 2,2; OR 1,9, IC 1,3 – 2,9). As enzimas CYP3A4 e CYP2D6 foram mais frequentes. Conclui-se que pacientes entre a sexta e a oitava décadas de vida, associados à polifarmácia, apresentam riscos elevados para interações potenciais graves entre medicamentos psicotrópicos envolvendo o citocromo P-450, com prevalência alta para as interações graves.
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