Viralizar a vida junto aos movimentos maquínicos que se estendem e distendem dois processos de pesquisa realizados em escolas públicas baianas entre os anos de 2014 e 2016: o projeto “Cidades (des)enquadradas em imagens: experimentações (atra)versando o conceito de signo” que, aqui, apresentará algumas divagações nas relações entre as produções de imagens com alunos do ensino médio de uma escola pública em Ichu-BA e a dissertação de mestrado “Você tem fome de quê?: movimentos (e)m currículos de uma escola do ensino médio em Ipiaú, Bahia” (2017). Esse texto, portanto, tem a vontade de explorar ideias e ressonâncias e movimentos das filosofias da diferença que nos acompanharão e invadirão esta escrita na vontade de revirar a questão: quais gestos ocupariam as ruas-cidades em um devir intensivo, a provocar fendas no movimento maquínico da enunciação nos muros-escolas, nas fotografias, nas palavras, disparando forças criativas?
Este trabalho busca estabelecer possíveis diálogos sobre as práticas dos sujeitos nos cotidianos do Ensino Médio, partindo dos resultados da pesquisa de mestrado, com experiências vividas-narradas por estudantes, no Projeto Comunicação, Interação e Aprendizagem, desenvolvido em uma escola pública do sertão baiano. Percorrendo traços-fragmentos dessas experiências e experimentando expressões, buscamos compreender algumas possibilidades de realização de práticas de construção-expressão de conhecimentos e invenção de currículos, operadas nos/dos/com os cotidianos escolares. Percebemos que as experiências narradas, por meio de vídeos, configuram oportunidades significativas de construção de conhecimentos e de usos-apropriações de gêneros textuais, artefatos e mídias-linguagens, através da produção de imagens, informações e textos, orais e escritos, veiculados nos cotidianos da escola e na comunidade externa, através da rádio-escola, do blog e do boletim impresso. As vídeo-narrativas dessas experiências também nos possibilitaram a compreensão de que as atividades desenvolvidas no Projeto provocam uma fissura no currículo oficial-enrijecido-prescritivo e potencializam a criação de um currículo singular, in-ventando outros modos de ver-pensar-realizar experimentação/construção/produção de conhecimentos-saberes-poderes, sentidos e subjetividades, dentrofora da sala de aula/escola. Currículo/conhecimento compartilhado, cheio de vida, alegre, animado e arejado pelos/com os significados produzidos pelos estudantes do Ensino Médio.
"Na Ocupação tornou-se visível o corpo todo da escola, flexibilizando-se, tomando todos os espaços, pelas mãos de um grande corpo estudantil movente (quase sempre invisível durante os
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