Os tratamentos estéticos na odontologia estão sendo bastante procurados na atualidade, entre eles o clareamento dental se destaca. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico de clareamento dental em consultório e discutir os aspectos relacionados à alteração de cor, bem como à sensibilidade causada pelo agente. Paciente do sexo masculino, 26 anos, leucoderma procurou atendimento odontológico da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) queixando-se da cor amarelada dos seus dentes. Sistemicamente saudável e com boa condição de saúde bucal, após exame intra-oral foi indicado clareamento dental em consultório com Whiteness HP 35%. O tratamento proposto foi iniciado na sessão seguinte com profilaxia sob uso de pedra pomes, água e escova de robinson, com posterior aplicação de barreira gengival TopDam e aplicação do gel clareador na proporção 3:1 de peróxido de hidrogênio e espessante, respectivamente, sendo realizado uma nova aplicação a cada 15 minutos, totalizando 3 aplicações em cada sessão, uma sessão semanalmente. Repetindo-se o protocolo recomendado, na terceira sessão foi realizada uma quarta aplicação do gel clareador topicamente nos quatro caninos, uma vez que estes se encontravam mais amarelados. Assim, a mudança de cor ocorreu da escala A3 para A1. O paciente foi submetido a responder dois questionários, o teste de sensibilidade pela escala de Wong e Baker, e o de satisfação do indivíduo em relação à estética do próprio sorriso. Ao término do tratamento, o grau de desconforto de sensibilidade após as sessões foi caracterizando como um desconforto que dói muito, mas perdurando apenas nas primeiras 24h, e alto nível de satisfação depois do tratamento. Portanto, o clareamento dentário é um procedimento simples, minimamente invasivo e com excelentes resultados estéticos.
As plantas medicinais têm demonstrado elevado poder de cura em estado natural, além disso, esse conhecimento tradicional sobre o uso das plantas e de suas propriedades terapêuticas no combate a doenças vêm sendo transmitida entre as gerações. A busca por novos produtos com maior atividade terapêutica, tem estimulado a realização de pesquisas com produtos naturais no meio odontológico para o tratamento de doença periodontal. Logo, objetivou-se apresentar uma revisão da literatura de espécies vegetais como Malva Sylvestris, Vitis Vinífera e Punica Granatum, comuns do cotidiano no tratamento da periodontite. A periodontite é uma doença inflamatória crônica decorrente da resposta imunológica do hospedeiro à presença de fatores microbianos, causando dano tecidual, resultando em formação de bolsas periodontais, reabsorção do osso alveolar, e perda de tecidos de sustentação. O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa e foi realizada uma seleção de artigos científicos recuperados a partir das bases de dados: BVS Brasil (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Pubmed (National Center for Biotechnology Information) e Portal Periódico Capes no período de 05 a 28 de Fevereiro de 2018. Conclui-se que a Malva, Uva e Romã possuem ação terapêutica e estão entre os fitoterápicos com grande influência na cavidade bucal, que funcionam como auxiliares no tratamento de afecções orais sendo alternativas de fácil acesso, já que a atuação profissional frente à ação farmacológica dos vários medicamentos fitoterápicos e contraindicações tem sido importante nos últimos anos.Descritores: Fitoterapia; Plantas Medicinais; Periodontite.ReferênciasPasa M, Soares J, Guarim G. Estudo etnobotânico na comunidade de Conceição-Açu (alto da bacia do rio Aricá Açu, MT, Brasil). 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