A mineração de chumbo localizada no município de Boquira, no interior da Bahia, constitui um passivo ambiental na zona urbana, em decorrência da instalação, nos anos 50, da empresa Companhia Brasileira de Chumbo (COBRAC), cuja mina foi desativada em 1992. Os rejeitos dispostos sem medidas de proteção ao solo, águas superficiais e subterrâneas e a dispersão atmosférica, representam risco à saúde humana e impacto ambiental. Este artigo tem como objetivo descrever a situação de risco à saúde da população gerado pelo passivo ambiental causado pela mineração de chumbo em Boquira, com base em pesquisa realizada na literatura, em ban cos de dados dos sistemas de informações e relatórios analisados. Os resultados sinalizam que a situação é agravada pela instalação do lixão municipal sobre o rejeito a céu aberto, associada à queima dos resíduos urbanos, existência de residências, criação de animais, cultivos e o abastecimento de água para consumo humano da população captada por poços subterrâneos. Apontam ainda para a relevância da avaliação de risco à saúde da população exposta, de modo a identificar as possíveis medidas de intervenção, comunicação de risco e implementação do Plano de Desenvolvimento Urbano, incluindo o Plano de Recuperação de Área Degradada. Concluiu-se que a adoção dessas medidas de saúde pública são fundamentais para mitigar os impactos negativos e controlar os fatores de riscos à saúde da população exposta aos rejeitos do chumbo. Palavras-chave: Mineração. Rejeito. Contaminação. Chumbo. População.
A mineração de chumbo localizada no município de Boquira, no interior da Bahia, constitui um passivo ambiental na zona urbana, em decorrência da instalação, nos anos 50, da empresa Companhia Brasileira de Chumbo (COBRAC), cuja mina foi desativada em 1992. Os rejeitos dispostos sem medidas de proteção ao solo, águas superficiais e subterrâneas e a dispersão atmosférica, representam risco à saúde humana e impacto ambiental. Este artigo tem como objetivo descrever a situação de risco à saúde da população gerado pelo passivo ambiental causado pela mineração de chumbo em Boquira, com base em pesquisa realizada na literatura, em ban cos de dados dos sistemas de informações e relatórios analisados. Os resultados sinalizam que a situação é agravada pela instalação do lixão municipal sobre o rejeito a céu aberto, associada à queima dos resíduos urbanos, existência de residências, criação de animais, cultivos e o abastecimento de água para consumo humano da população captada por poços subterrâneos. Apontam ainda para a relevância da avaliação de risco à saúde da população exposta, de modo a identificar as possíveis medidas de intervenção, comunicação de risco e implementação do Plano de Desenvolvimento Urbano, incluindo o Plano de Recuperação de Área Degradada. Concluiu-se que a adoção dessas medidas de saúde pública são fundamentais para mitigar os impactos negativos e controlar os fatores de riscos à saúde da população exposta aos rejeitos do chumbo. Palavras-chave: Mineração. Rejeito. Contaminação. Chumbo. População.
Análisis microbiano y de la concentración del flúor añadido al agua del abastecimiento de un estado del noreste de Brasil RESUMO Objetivo: Analisar os teores de íons de fluoreto e o padrão microbiológico encontrado nas águas de abastecimento público dos municípios alagoanos que fluoretam suas águas. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado no período de 2012 a 2014, no qual se analisaram todos os laudos emitidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (LACEN-AL) com os resultados da análise da qualidade da água para consumo humano dos onze municípios alagoanos que fluoretaram suas águas, totalizando 3.089 laudos. Avaliouse o número total de amostras enviadas para análise da qualidade da água, a quantidade de amostras em que foi solicitada a análise de fluoreto, teores e variações dos íons de fluoreto e o padrão microbiológico das amostras fluoretadas. Realizou-se a análise descritiva dos dados, obtendo-se as frequências absolutas e relativas percentuais. Resultados: Foram encontradas 429 (83,9%) amostras coletadas no intervalo 0,0-0,5 mgF/L, número considerado abaixo do recomendável, além de grande variação na concentração dos íons de fluoreto e 128 (26,3%) amostras de água fluoretada fora dos padrões de potabilidade. Conclusão: Os dados mostraram uma grande variação e um alto percentual de amostras com baixas concentrações de fluoreto, assim como a necessidade de melhoria da qualidade da água ofertada, de modo a garantir para a população o acesso contínuo à água potável.
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