O Papilomavírus humano (HPV) é um DNA vírus, não cultivável, pertencente à família Papillomaviridae, gênero Papillomavirus, espécie Human papillomavirus, que corresponde a uma das oito espécies incluídas no gênero. Pelo menos 150 subtipos diferentes de HPV já foram identificados, sendo que 25 têm sido detectados em lesões orais. Sua principal via de transmissão é a sexual, mas existe a possibilidade de transmissão por outras vias como: a sanguínea e canal do parto. Na mucosa oral, o HPV está relacionado com a patogênese de lesões verrucosas benignas (papiloma escamoso oral, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal). O diagnóstico é dado pelo exame da lesão e confirmado pela biópsia. O tratamento, dependendo da lesão, pode ser clínico e/ou cirúrgico, obtendo a cura clínica, mas o vírus permanece no epitélio da mucosa mesmo após o tratamento. Para esta revisão, foi realizada busca bibliográfica sobre as manifestações orais associadas ao Papilomavírus Humano (HPV), seu diagnóstico, tratamento e profilaxia, por meio de busca de artigos científicos indexados nas bases de dados bibliográficos Scielo, LILACS, PubMed/MEDLINE e Bireme entre 1983 e 2015. Foram priorizadas as publicações em línguas inglesa e portuguesa. Considerando a relevância do tema para a melhor compreensão da infecção oral pelo HPV, o objetivo deste artigo é rever os aspectos de lesões orais associadas ao Papilomavírus humano, com ênfase nas características mais comumente encontradas e as possibilidades de diagnóstico e tratamento.
A leucemia é um tipo de neoplasia maligna de etiologia desconhecida, sendo resultado de uma proliferação anormal de células sanguíneas que podem ser originadas da medula óssea ou dos tecidos linfoides. Pode ser dividida em vários tipos, porém os quatro tipos primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (LLC). As primeiras manifestações da patologia podem ser primeiramente na cavidade oral, como também as consequências do tratamento quimioterápico ou radioterápico. Foram utilizados para esse trabalho artigos com base no banco de dados e endereços eletrônicos nacionais e internacionais como: Google acadêmico, SciELO ou PubMed. O objetivo é alertar os profissionais da área da odontologia a respeito das complicações bucais decorrentes da leucemia e seus tratamentos, também como informar os possíveis tratamentos das determinadas manifestações. Sendo assim o cirurgião dentista é de extrema importância para o diagnóstico precoce e para o tratamento paliativo das severas complicações bucais que o paciente possa apresentar.
A reabilitação de pacientes que passaram por tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço ainda é um desafio para a implantodontia.O presente trabalho tem como objetivo discutir a instalação de implantes dentários em pacientes submetidos a tratamento radioterápico na região decabeça e pescoço. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, considerando as publicações de artigos originais e de revisão, do ano de 2002 a 2020. A pesquisa constou das seguintes palavras-chave:implants, osteoradionecrosis, neoplasms in oral cavity, hyperbaric oxygen therapy, laser therapy, ozone therapy e dental implants in irradiated bones.Nas bases de dados: PubMed, SciELO e Bireme. Os critérios de inclusão de artigos no estudo foram: abordar sobre neoplasias orais, o tratamento das sequelas quepodem ser geradas e a instalação de implantes em ossos que sofreram irradiação. A análise foi realizada considerando informações específicas de cada artigo relacionadas ao idioma, ano de publicação, tipo de pesquisa e o resultado dos dados, que na maioriados casos mostrou-se positivo à instalação de implantes caso se considerem alguns fatores. Com a mudança nos conceitos de tratamento, o avanço da odontologia ao utilizar o planejamento tridimensional e guias cirúrgicos, a evolução do aprimoramento da superfície do titânio e o cumprimento do tempo mínimo de 12 meses do fim da irradiação, é possível obter-se uma previsibilidade no tratamento protético de pacientes submetidos à radioterapia em região de cabeça e pescoço.
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