Estudos sobre tecnologia de sementes fundamentam-se na análise de temperaturas e métodos pré-germinativos; é preciso aprimorar os que se mostram mais eficientes, otimizando tempo e recursos. A dormência é um processo de distribuição da germinação das sementes no tempo e no espaço. A Cassia grandis L. f., espécie arbórea, pertencente à família Fabaceae, possui importância ambiental e socioeconômica. O objetivo deste trabalho foi superar a dormência de sementes de C. grandis, através de diferentes métodos. As sementes foram submetidas aos tratamentos de escarificação mecânica, química e testemunha; germinadas nas temperaturas de 25 e de 30 °C. O delineamento experimental adotado, foi do tipo inteiramente casualizado, com quatro repetições, fatorial 3x2 e 24 parcelas. Avaliou-se: porcentagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa fresca e seca de radícula, hipocótilo e plântula. As sementes de C. grandis possuem dormência física, sendo os métodos mais eficientes de superação a escarificação mecânica, com lixa para madeira número 100, na região oposta à micrópila; e a escarificação química, com ácido sulfúrico concentrado, com tempo de duração de 30 min. de imersão, independente da temperatura testada.
O melhor entendimento relacionado à germinação e emergência de plântulas auxilia na previsão da distribuição potencial e fornece indicações para um manejo eficiente da espécie. Parkia pendula (Willd) Benth. ex. Walp, espécie arbórea da Família Fabaceae, conhecida popular e localmente como: visgueiro, possui função ecológica na recuperação de áreas degradadas, por seu rápido crescimento, pela fixação de nitrogênio no solo e atrair animais silvestres. Objetivou superar a dormência em sementes de P. pendula, através de diferentes métodos. Para análise de mensuração da eficiência dos tratamentos de superação de dormência, foram avaliados: teste de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa fresca e seca de radícula, do hipocótilo e da plântula. O delineamento experimental adotado foi do tipo inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes, em fatorial 3x2, totalizando 24 parcelas. Os dados foram analisados com o Software ESTAT, observando a significância pelo teste F e teste de Tukey, ao nível de 5%. As sementes de Parkia pendula possuem dormência física. O método de superação por escarificação mecânica, foi o mais eficiente, independente da temperatura testada.
A superação de dormência tem sido objeto de estudos de sementes florestais. Conflitos de interpretação taxonômica da Copaifera duckei e divergências entre autores deixam lacunas a serem esclarecidas para melhor conhecimento da espécie e do seu processo germinativo. A Copaifera duckei, espécie endêmica do Brasil, destaca-se por sua importância ambiental e socioeconômica: uso madeireiro, na restauração florestal, na etnobotânica e valorização da oleorresina. Objetivou-se superar a dormência em sementes de Copaifera duckei, através de diferentes métodos e em duas temperaturas. Para análise de mensuração da eficiência dos tratamentos de superação de dormência, foram avaliados: teste de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa fresca e seca de radícula, do hipocótilo e da plântula. O delineamento experimental adotado foi do tipo inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes, em fatorial 3x2, totalizando 24 parcelas. Os dados foram analisados com o Software ESTAT, observando a significância pelo teste F e teste de Tukey, ao nível de 5%. As sementes de Copaifera duckei não possuem dormência física. Os melhores métodos de superação da dormência, foram a escarificação mecânica e a química, contudo sem diferirem entre si, sendo a temperatura de 30 o C a que melhor resultado apresentou.
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