Objetivo: Analisar o Índice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência Abdominal (CA) em pacientes cadastrados no Programa Hiperdia de uma Unidade Básica de Saúde no município de Santarém – PA. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e analítico em uma Unidade Básica de Saúde da Família de Santarém-Pará. Foram coletados dados antropométricos (altura, peso e circunferência abdominal) de 66 pacientes atendidos pelo programa Hiperdia no período de 10 a 17 de Outubro de 2017 após aprovação pelo Comitê de Ética. A análise estatística foi feita por meio do software Bioestat 5.3®. Resultados: Os resultados demonstraram prevalência do gênero feminino (72,7%) e de idosos (54,5%). 65,2% estavam com sobrepeso ou obesidade pela análise do IMC. Foi constatado, também, que 75,8% dos pacientes apresentaram uma circunferência abdominal inadequada. A análise estatística revelou associação significativa entre idade e IMC, sendo os pacientes abaixo de 60 anos com maior risco de sobrepeso e obesidade, e entre gênero e circunferência abdominal inadequada, sendo as mulheres mais susceptíveis. Conclusão: Maior parte da população estudada apresenta anormalidades nas variáveis antropométricas. Ocorreu, portanto, educação em saúde orientando a respeito do alto risco advindo das doenças crônicas não transmissíveis e a sua associação com o excesso de peso.Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Hipertensão. Circunferência Abdominal. Índice de Massa Corporal.
Introdução: A epilepsia é uma doença neurológica comum e provoca morbidade em pessoas do mundo todo. A sua patogênese depende da conjunção de fatores genéticos e ambientais, que são variáveis em indivíduos e grupos populacionais. Esse artigo pretende, de forma objetiva, apresentar as principais informações já estabelecidas sobre os fatores genéticos relacionados à doença. Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa sobre os principais trabalhos referentes à temática. O levantamento bibliográfico foi conduzido através de bases de dados on-line. Resultados: O risco familiar e a importância da consanguinidade na epilepsia vem sendo estudados há décadas, mas não permitiam conclusões mais fidedignas. Os estudos genéticos, embora tenham custo elevado, permitiram descobrir que existem centenas de genes relacionados à ocorrência de epilepsia, havendo casos com herança monogênica bem reconhecida e outros com manifestação variada, geralmente associada também a encefalopatias. Muitas pesquisas sugerem que a interação de múltiplos genes pode ser importante para a maioria das epilepsias comuns, mas existem casos em que os fatores ambientais são mais relevantes. Conclusões: Nosso artigo fornece um resumo daquilo que há de mais significativo e recente sobre a influência dos fatores genéticos na epilepsia, a fim de contribuir para a comunidade científica no reconhecimento de mais um espectro dessa doença, o que pode favorecer a investigação etiológica, o aconselhamento e a escolha terapêutica mais adequadas.
OBJETIVO: Caracterizar a qualidade do sono e a qualidade de vida em estudantes de medicina do primeiro ao quarto ano de uma universidade estadual.MÉTODOS: Pesquisa de natureza quantitativa, transversal, descritiva e analítica. O local de aplicação foi a Universidade do Estado do Pará, Campus Santarém, com uma amostra total de 112 alunos, sendo 72 do ciclo básico e 40 do ciclo clínico. Aplicou-se a anamnese inicial, seguida de dois instrumentos: o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP) e o Questionário de Qualidade de Vida Sf-36 (Medical Outcomes Study 36 – Item Short – Form Health Survey). Os dados foram analisados no software Microsoft Excel 2010® e usou-se o teste qui-quadrado e o teste de razão de chances (Odds Ratio).RESULTADOS: Aderiram à pesquisa 68,2% dos alunos, sendo 56,8% do gênero masculino, 50,9% com idade menor que 22 anos e 64,5% dos dois primeiros anos do curso. Da amostra, 65,0% apresentou IQSP comprometido. Foram verificadas associações estatísticas entre a qualidade do sono e o ciclo semestral básico e entre o domínio aspectos físicos do questionário SF-36 dos estudantes do ciclo básico e a qualidade do sono.CONCLUSÕES: Ser aluno do ciclo básico aumenta em até 3 vezes a chance de se ter má qualidade do sono, além de que, quando alterado negativamente o domínio aspectos físicos do questionário SF-36, os estudantes possuem até 3,5 vezes de chance de ser ter má qualidade do sono.
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