A literatura científica tem apresentado significativo número de publicações sobre a utilização de recursos tecnológicos como tablets e smartphones no ensino de ciências. São bastante positivos os relatos de experiências que buscam tornar o ensino de ciências mais atrativo, desenvolvendo métodos diferenciados, praticados pela maioria dos educadores, tornando o processo de ensino aprendizagem mais dinâmico. Além das diversas experiências relatadas, as organizações, como a UNESCO, têm incentivado ações nessa perspectiva e têm divulgado documentos ostentativos. No entanto muitas escolas ainda compreendem essas tecnologias como um adversário, subestimando-as, desconsiderando seu grande potencial em serem utilizadas como ferramenta pedagógica. É possível fazer destes dispositivos um minilaboratório de experimentos científicos, que além de potencializar a aprendizagem significativa, transforma a experiência em um mecanismo que leva a reflexão do construído, integra o ensino de Ciências ao cotidiano dos estudantes, interagindo a aprendizagem com a realidade dos alunos. As tecnologias das comunicações móveis, smartphone e seus derivados, fazem parte da identidade cultural dos estudantes e possibilitam aos alunos desenvolver suas próprias experiências científicas de maneira autônoma, levando o conhecimento construído em sala de aula ao exterior do meio escolar, permitindo a disseminação de seu aprendizado, bem como a divulgação de suas experiências nas redes sociais, tornando possível ao aluno aprender e ensinar ao mesmo tempo. O objetivo deste trabalho é ensinar conteúdos de ciências utilizando como ferramenta o smatphone/tablet como laboratório didático de forma a obter aprendizagens significativas.
O presente texto consiste em um ensaio que cruza as trajetórias de dois profissionais da Educação que se encontram no Programa de Pós-Graduação em Educação em nível de doutorado/PPGE/UFMT, no curso da disciplina de Docência no Ensino Superior, e encontram em suas trajetórias a justificativa para suas intenções de pesquisa. Com fulcro no referencial do Desenvolvimento profissional docente, decidem escrever juntos, as respectivas histórias. É importante considerar que as reflexões que fazem sentido nesse texto ganham corpo a partir do entrelaçamento das histórias de vida, dos respectivos percursos de pesquisa e do reconhecimento da pesquisa como espaço de formação. O texto parte das histórias de vida dos pesquisadores, busca levantar os elementos reflexivos nos percursos de pesquisa, revelando os pontos que se constituem aspectos formativos dessa construção. Assim, este ensaio procura evocar a partir das histórias contadas que não nascemos professores, vamos nos fazendo professores ao longo de uma vida.
O objetivo deste estudo foi compreender a percepção dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) dos anos iniciais sobre racismo ambiental. O estudo foi realizado entre os anos de 2019 e 2020, na Escola Estadual do Campo São José, localizada no Distrito de Água Fria, município de Chapada dos Guimarães – MT. Situados no recorte da pesquisa de mestrado que buscou compreender as percepções dos alunos da EJA sobre educação e racismo ambiental, através da pesquisa qualitativa, tipo estudo de caso, com entrevista não estruturada, análise documental e devido o advento da pandemia Covid-19, foi aplicado questionário aberto com 09 (nove) questões com perguntas abertas e também transcrição de áudios. Foi privilegiado a produção do grupo Modernidade-Colonialidade, pelo seu potencial crítico para discurso das relações entre a educação e o racismo ambiental.
ResumoA pesquisa da qual decorre este artigo se delineou com fulcro no objetivo: identificar os impactos das novas metodologias mediadas pela interação virtual no processo de aprendizagem de jovens acadêmicos de Cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio no âmbito do IFMT. Deu-se em dois momentos temporalmente distintos, de junho a novembro de 2020, abril a setembro de 2021, foi realizada com grupos distintos de estudantes do mesmos cursos e modalidades. Sustentou-se, em termos metodológicos na Pesquisa Narrativa. Aponta para a urgência de se repensar as abordagens meramente instrumentais das Tecnologias Digitais no Ensino Remoto Emergencial. Para jovens aprendentes, as interações humanas encetadas tanto no ambiente on-line quanto presencialmente, no espaço escolar, são essenciais. Urge, portanto, que sejam concebidas e implementadas políticas públicas de valoração do profissional docente, possibilitadoras de melhores condições de trabalho, capazes de potencializar a formação continuada e o desenvolvimento profissional, a fim de que possam equalizar as relações estabelecidas com jovens aprendentes, inclusive, na virtualidade ensejada pelo momento pandêmico. Palavras-chave: Aprendizagem Remota Emergencial. Jovens Aprendentes. Docência em Tempos de Pandemia. Abstract The research which this article derives from was outlined with the objective: to identify the impacts of new methodologies mediated by virtual interaction in the learning process of young academics of Technical Courses integrated to High School in IFMT. It took place in two temporally distinct moments, from June to November 2020, April to September 2021, it was carried out with different groups of students from the same courses and modalities. It was sustained, in methodological terms, in Narrative Research. It points to the urgency of rethinking the merely instrumental approaches of Digital Technologies in Emergency Remote Teaching. For young learners, human interactions initiated both in the online environment and in person, in the school space, are essential. It is therefore urgent that public policies which value the teaching profession be designed and implemented, enabling better working conditions, capable of enhancing continued training and professional development, so that they can equalize the relationships established with young learners, including in virtuality brought about by the pandemic. Keywords: Emergency Remote Learning. Young Learners. Teaching in Pandemic Times.
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