Resumo: O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e complementado até o segundo ano de vida do lactente, é considerado a melhor forma de nutrição e prevenção de doenças, devido sua alta complexidade e por garantir a imunidade necessária nesta faixa etária. Este estudo teve como objetivo verificar a frequência de crianças que não foram amamentadas exclusivamente até o sexto mês de vida, averiguar os motivos para a não prática da amamentação exclusiva, identificar as alterações de saúde apresentadas por crianças que foram desmamadas precocemente. Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório desenvolvido de janeiro a março de 2011, com coleta de dados em fevereiro do mesmo ano, em uma Unidade Básica de Saúde da Família no interior do Estado do Ceará, com entrevista de 20 nutrizes. Os resultados mostraram que a maioria das nutrizes tinha mais de 21 anos (55%); 30% cursaram o primeiro grau incompleto e segundo grau completo cada; 50% possuíam renda familiar inferior a um salário mínimo; 45% declaram ter união consensual; 70% eram domésticas e 30% trabalham fora do lar; 30% amamentaram com exclusividade nos seis primeiros meses. Nas demais, a amamentação exclusiva foi em média pelo período de um mês. Entre os principais motivos para a não prática da amamentação exclusiva “leite fraco” foi o motivo mais citado pelas mulheres (50%), “baixa produção de leite” (29%), rejeição pelo lactente (14%) e retorno ao trabalho (7%). As principais alterações de saúde referidas pelas mães que desmamaram seus lactentes precocemente foram infecções respiratórias (64%), infecções intestinais (22%) e alergias (14%). Conclui-se que os benefícios do aleitamento materno são imprescindíveis à saúde do lactente até os seis primeiros meses de vida. Mesmo diante de todos os benefícios trazidos pelo leite humano, os índices de amamentação neste período ainda são inferiores ao preconizado. O enfermeiro desenvolve relevante função no que diz respeito à orientação das nutrizes desde o pré-natal até o período de amamentação, com o propósito de aprimorar o conhecimento das nutrizes, afim de, amenizar o índice de desmame precoce.
Resumo: A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, por contribuir fortemente para a elevada taxa de morbimortalidade infantil. Possíveis fatores de risco que colaboram para sua ocorrência têm sido investigados, dentre eles a assistência pré-natal, pois a mesma é elencada em virtude de, por meio dela, ser possível prevenir, diagnosticar e tratar eventos indesejáveis que possam resultar em danos para mãe e o recém-nascido. Diante disso o estudo tem como objetivo compreender as condutas preventivas ao parto prematuro na Atenção primária a Saúde. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo do tipo revisão de literatura, que foi realizado mediante a seleção de artigos, respeitando os últimos seis anos de publicação, ou seja, entre os anos de 2013 a 2018. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) encontrou as palavras-chave: Prevenção. Profissionais de Saúde. Prematuridade, a busca se deu nas seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Bireme. Foram encontrados 30 artigos para uma leitura minuciosa e contextualização da pesquisa, porém foram utilizados 20 publicações para uma adequada organização do estudo e excluídos 10 artigos por não corresponderem às expectativas deste estudo, mediante isso foram estabelecidos os critérios que foram: disponível eletronicamente o estudo completo, a temática abordada seja pertinente ao tema, estavam dentro dos últimos 6 anos de publicação e escritos na língua portuguesa. Quanto aos critérios de exclusão foram: os estudos de temáticas diferenciadas, os que apresentem apenas os resumos, não contemplem os objetivos da pesquisa e que não abordem detalhadamente a temática em discussão. Dessa forma, a pesquisa foi realizada nos meses de maio e junho de 2019. O Brasil necessita melhorar a qualidade da assistência pré-natal e das ações de educação em saúde, permitindo uma melhor acessibilidade ao acompanhamento pré-natal, aos exames necessários a serem realizados, favorecer o conhecimento prévio através das orientações em saúde para a gestante a respeito do local do parto, dos cuidados durante esse período e a importância da concretização do número de consultas preconizados pelo Ministério da saúde. O acompanhamento pré-natal de qualidade configura-se como uma ação eficaz para detecção precoce e tratamento de intercorrências na saúde materna, colaborando para a diminuição de riscos tanto para a gestante quanto para o concepto. Conclui- se que é importante o desenvolvimento da educação em saúde dentro das Unidades Básicas de Saúde, formando grupos de gestantes e rodas de conversas trazendo temáticas voltadas aos cuidados maternos durante o período de acompanhamento pré-natal, assim como esclarecer a importância do início do pré-natal no primeiro trimestre e a partir disso desenvolver toda a assistência qualificada para essa gestante.
Resumo: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma categoria clínica multifatorial caracterizada por níveis superiores e sustentados de pressão arterial (PA), é motivo frequente de procura por pronto-socorro, sendo possível que muitos pacientes recebam erroneamente um diagnóstico de crise hipertensiva e, consequentemente, um tratamento inapropriado. O objetivo deste estudo é conhecer a percepção dos profissionais diante da assistência de enfermagem nas urgências e emergências no atendimento intra e extra hospitalar com o quadro hipertensivo. Esta pesquisa trata-se de uma revisão de literatura, na qual consiste em analisar as pesquisas relevantes e sintetizar os resultados sobre o tema em questão. Foram pesquisadas 30 referências e utilizadas 20, os estudos descartados não ofereciam fidedignidade das informações e não se adequavam ao assunto. É visto que a saúde coletiva no Brasil é muitas vezes negligenciada, no entanto esta população inclui-se nos principais óbitos causados por muitas vezes de uma boa assistência prestada, e outras doenças crônicas. Com isso visa-se a necessidade de uma capacitação dos profissionais, para que estes estejam aptos a desenvolver, promover educação continuada tanto para os pacientes como pra os próprios profissionais, para tomar medidas que facilitem o acesso dinâmico e rápida de resolução para o usuário. Descritores: Assistência de enfermagem, crise hipertensiva, urgências, emergências.
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