This paper aims at establishing a dialogue between Vygotsky and Bakhtin, using Vygotsky's concepts associated with the zone of immediate development and Bakhtin's concepts related to dialogism as theoretical parameters. By using these parameters, it proposes to reflect upon the educational process through the theoretical principles or aphorisms which claim the specificity of the mediation that establishes the educator/educatee relation. KEYWORDS: Vygotsky; Bakhtin; Zone of immediate development; Dialogism; Mediation RESUMO
Resumo: Neste artigo, o texto é pensado, enunciativamente, como espaço de diálogo. Ou seja, o diálogo do espelho, realizado com as atividades de escrever e ler, falar e ouvir, é pensado como atividade dialógica. Assim sendo, no diálogo dos interlocutores, o locutor produz para o seu alocutário, no espaço visível do texto, ou do espelho, não só as imagens a serem reproduzidas, como, ainda, as imagens a serem transformadas. Mas, o diálogo do texto, ou do espelho, é marcado, também, pela ação das imagens que vão sendo dadas à visibilidade pela ação invisível do vazio gerador da produção do poético. Palavras-chave: texto, enunciação, dialogismo. Acredito ser possível dizer que o conto "O Espelho", dasPrimeiras estórias de João Guimarães Rosa, seja uma experiência literária que estaria articulada com o projeto literário de O Grande Sertão Veredas. Acredito que esse conto seja uma experiência de diálogo como realização enunciativa que se mostra, num primeiro plano de observação, na relação do herói, vestido com a roupagem do locutor-narrador, em interação com o seu interlocutor, o ouvinte-herói, homem, senhor de ciência.
A publicação propõe-se a refletir sobre a orientação social da memória como espaço de debate dialógico entre os fatos que se constituem, na contraposição e no confronto, como material de lembrança ou de esquecimento. Do ponto de vista das forças centrípetas há, axiologicamente, fatos que devem ser lembrados, mas há fatos que devem ser esquecidos como restos. Contraditoriamente, as forças centrífugas, ao tomarem, desse modo, o esquecimento, apropriam-se, axiologicamente, de tal material semiótico, rearticulando a sua lembrança como festa de ressurreição de seu sentido social. Em face desse quadro de divisão ideológica, assumindo uma certa exterioridade e uma certa excedência em relação à crônica, “O Punhal de Martinha”, do autor-criador de Machado de Assis, o texto desta publicação analisa as refrações que esse autor propõe ao tomar a defesa axiológica do esquecimento como lugar social de ação das forças centrífugas. Nisso o punhal, como signo, ou resposta social que ocorre na contraposição e no confronto das vozes sociais, passa a ser considerado como metonímia das respostas da valoração/avaliação social que as forças centrípetas e centrífugas atribuem à posição ideologizada para a mulher nas relações que axiologicamente situam o homem como figura dominante. Nas refrações do autor-criador, torna-se importante a lembrança do que seria esquecido, ou seja, a posição social de independência e assertividade da mulher. Por isso é impossível esquecer Martinha como desejam as forças centrífugas, ainda que se possa lembrar de Lucrécia como pretendem as forças centrípetas ao privilegiarem, para a mulher, a posição social de dependência e não-assertividade.
RESUMOO artigo analisa, a partir de um jogo de vozes, gestos e de deslocamentos corporais, durante uma visita guiada de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, sentidos do passado ali enunciados sobre temáticas atinentes ao universo do trabalho no Brasil pré-industrial. Com o objetivo de problematizar a relação memória e história na perspectiva da educação histórica, tais enunciações verbais e não verbais foram documentas por meio de registros fílmico, sonoro e impresso. O diálogo entre dados e referencias teórica permitiu-nos evidenciar tanto o valor do museu como espaço de memória para a educação histórica, como os desafios aí presentes para prática docente em salas de aula, nos momentos antes, durante e pós -visita a museus.Palavras-chave: Museu. Memória. Educação histórica. Ensino de história. ABSTRACTThe article examines, from a game of voices, gestures and body movements during a tour of students from Educação de Jovens e Adultos (EJA) to Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, senses there statements about the past issues pertaining to the world of work in Brazil preindustrial. Aiming to problematize the relationship of memory and history in the perspective of history education, such utterances were verbal and nonverbal documentas through records film, sound and print. The dialogue between data and theoretical references allowed us to highlight both the value of the museum as a place of memory for history education, the challenges presented there for teaching in classrooms, in the moments before, during and after -visiting museums.
RESUMOO gênero da divulgação científica pode ser constituído pela ação da linguagem da palavra própria de um locutor, o divulgador, que se esforça para fazer a aproximação compreensiva da linguagem do especialista (Ciência) à linguagem do não especialista (público). Em virtude disso, os textos de tal gênero fazem aparecer a linguagem da ciência e a linguagem do público sem que uma variedade seja considerada melhor ou pior que outra, uma vez que a compreensão ativa do não especialista é marcada pela força constitutiva da variedade da linguagem do especialista, e vice-versa. Assim, tal gênero se constitui como experiência dialógica de mediação de linguagem, determinada pela palavra viva do divulgador que é, também, determinada pelo cruzamento da palavra viva de enunciações diferentes -a do especialista e a do não especialista -a fim de facilitar a compreensão do público, como efeito discursivo de linguagem, quando esse evento compreensivo é experimentado, como ação dialógica, pelo ouvinte ou pelo leitor. ABSTRACTAs a discursive genre Scientific Divulgation may be produced by the language action of a speaker, the Divulgator's living word. Through his action, this speaker strives to promote the Public's active comprehension of the language used by the Scientist, the specialist. Thus the texts of this genre bring to light both the language of Science and that of the Public, the non-specialist, in such way that both language varieties must be considered as legitimate means of language communication. The Public's active comprehension is produced by the constitutive power of the Scientist's language and, conversely, the Scientist's language is also produced by the constitutive power of the Public's language. Thus, this genre constitutes a dialogic experience of language mediation which is determined by the Divulgator's living word. On the other hand, his living word is determined by the intersection of the living word of different enunciations -that of the specialist and that of the non-specialist -in order to facilitate the Public's comprehension as a discursive effect of language, in which this comprehensive event is experienced as a dialogic action by the listener or reader. INTRODUÇÃOA multiplicação, no Brasil contemporâneo, das oportunidades de atendimento da saúde a um público cada vez mais amplo e diversificado vem intensificando, emThe living language of scientific divulgation as a discursive genre: one's own word and the other's word in the specialist's and the non-specialist's enunciation Edson Nascimento Campos 1 A linguagem viva da divulgação científica como gênero discursivo: a palavra própria e a palavra do outro na enunciação do especialista e do não especialista
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