The authors present a comprehensive review of the literature emphasizing the use of flexible intramedullary nails in the treatment of fractures in children, focusing the treatment of femoral shaft and forearm fractures and emphasizing the importance of the non-surgical approach. Children's age and weight threshold are not well defined for the use of the method. The removal of implants is a controversial matter in the literature, with a trend towards keeping the implants.
rEsUMOOs autores fazem uma ampla revisão da literatura destacando o emprego de hastes intramedulares flexíveis no tratamento de fraturas em crianças. Destacam o tratamento das fraturas diafisárias do fêmur e dos ossos do antebraço e enfatizam também a importância da abordagem não cirúrgica. A idade e o peso limite das crianças ainda não estão bem definidos para o emprego do método. A retirada de implantes tem destaque controverso na literatura, com tendência da permanência dos implantes. INtrODUçãOAs hastes intramedulares elásticas vêm sendo utilizadas, nos últimos anos, como método de tratamento de algumas fraturas em crianças. Atualmente, as exigências do mundo moderno nos levam a considerar as dificuldades para o tratamento não cirúrgico com a permanência das crianças em aparelhos gessados. Os pais trabalham, há dificuldade para cuidados domésticos, consideram-se o tempo de afastamento escolar e até mesmo questões de maior conforto dos pacientes. Assim sendo, fraturas, que há alguns anos eram tratadas incruentamente, são tratadas cirurgicamente. As fraturas cujo tratamento é feito com hastes intramedulares flexíveis são as principais indicações para hastes intramedulares, principalmente as diafisárias do fêmur e dos ossos do antebraço; no úmero e tíbia, ainda há controvérsia na literatura. O objetivo desta revisão é apresentar os aspectos atuais da utilização das hastes intramedulares para as fraturas diafisárias das crianças. Consolidação e hastes intramedulares elásticasAs hastes intramedulares elásticas estabilizam as fraturas a distância, não abordam diretamente o foco fraturário e permitem a mobilização precoce, diminuindo o tempo de hospitalização e possibilitando o retorno mais rápido às atividades escolares. O princípio de tratamento é a estabilidade relativa. A consolidação é secundária, pois a estabilização permite pequenos movimentos na região da fratura aliada às características anatômicas das crianças, que apresentam o periósteo grosso e elevado poder osteogênico. A estabilidade obtida permite mobilidade articular indolor sem comprometer a redução. princípios do tratamentoAs hastes intramedulares flexíveis funcionam como tutores que, quando pré-tensionadas e com três pontos de apoio, conferem às fraturas maior estabilidade (1,2) .
RESUMOObjetivos: Avaliar o resultado do tratamento cirúrgico da fratura diafisária isolada do fêmur pela fixação intramedular retrógrada com hastes de Ender. Métodos: Os autores realizam um estudo retrospectivo de 31 pacientes (32 fêmures), sendo 22 (71%) do sexo masculino e nove (29%), do feminino. As idades variaram entre oito e 16 anos com média de 11,3 anos. Quanto ao mecanismo de trauma, observamos: 13 (42%) foram vítimas de acidente automobilístico; cinco (16%), de acidente motociclístico; quatro (13%), de atropelamento; seis (19%), de queda de altura; e três (10%), de queda de bicicleta. Quanto ao lado acometido, ocorreram 14 (44%) fraturas femorais direitas e 18 (56%) esquerdas com um paciente fraturado bilateralmente. O tempo de seguimento variou de 1,6 anos a 6,3 anos com média de 2,7 anos. O período de internação foi, em média, de 6,81 dias, variando entre três e 19 dias. Após um ano, realizaram avaliação funcional (dor, movimento, claudicação) e escanometria para avaliar possíveis discrepâncias. Resultados: 28 (90,3%) pacientes com resultado satisfatório e três (9,6%), insatisfatório. Como complicações, observamos anisomelia em oito (25,8%), dor em dois (6,4%) e limitação do arco de movimento de flexão joelho em um (3,2,%) paciente. Conclusões: Os autores ainda consideram a população estudada pequena, mas os resultados demonstram ser promissores. O tratamento com haste intramedular de Ender foi efetivo, seguro e econômico, podendo ser indicado para as fraturas femorais isoladas estáveis. Descritores -
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