Considerando o grupo específico de jovens adultos(as) em Portugal, o artigo visa perceber se e de que forma as aplicações móveis interferem com as identidades de género e as práticas sexuais. A abordagem metodológica adotada é quantitativa, operacionalizada através de um inquérito por questionário a uma amostra representativa (N=1500) de jovens (18-30 anos). Os resultados indicam que a orientação sexual influencia os comportamentos relacionados com a intimidade e os imaginários das identidades sexuais e de género. Atendendo à forma como as aplicações móveis são incorporadas no quotidiano, constata-se a relevância do género com 66,2% dos(as) participantes a designar o género nas aplicações e 37,9% a afirmar que este é a representação da sua identidade. Os resultados mostram ainda que 19,2% dos(as) inquiridos(as) menciona que não há opção para o género com que se identifica, pelo que é possível inferir que as interfaces digitais podem limitar ou impor imaginários normativos.
Acknowledging the importance of technology in the mental health and wellbeing of individuals during the COVID-19 pandemic, this paper aims to analyse the uses of mobile health applications by young Portuguese adults focusing on the following research question: How do the uses of m-apps by young adults interact with health and wellbeing from a gender perspective? An online survey was conducted to a representative sample of young Portuguese adults (18–30 years), under the objectives of the MyGender project that studies the interconnections of young adults with m-apps, with their technicity and imaginaries. The approach followed in this paper is quantitative-extensive. Results reveal low usage of overall health and wellbeing apps, particularly among single respondents who do not have children. Health and self-tracking apps are among the 10 most frequently used apps. Only 6.20% of the sample considers mental health apps (mHapps) as one of the three most important types of apps. Having children is a factor for a bigger interconnectedness of the respondents with overall health and wellbeing apps and the general quality of care.
Quinta-feira, dia 10 de fevereiro de 2022, “um estudante de 18 anos foi detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária suspeito do crime de terrorismo, já que estaria há meses a planear atacar os colegas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa” (Henriques et al., 2022, para. 1). Um caso sem grande paralelo em Portugal, num contexto mediático caracterizado pelo que é imediato e pela crescente importância das redes sociais e média sociais, como o Twitter, inclusive para a circulação de informação. Parte-se de um entendimento do Twitter como uma plataforma relevante para o jornalismo contemporâneo que conecta fluxos de informação entre partes (Bennett & Segerberg, 2012; Sadler, 2018). Foram extraídos 3.577 tweets no espaço de 1 semana desde o caso, das cinco contas oficiais no Twitter com mais seguidores, de cariz jornalístico/informativo em Portugal. Desses, apenas 104 tweets se focam neste particular caso, destacando-se o facto de o Correio da Manhã apresentar o triplo de tweets do Expresso. Este trabalho utiliza uma abordagem qualitativa para realizar uma análise discursiva, com recurso a nuvens de palavras, que representam visualmente a frequência de termos. A identificação de narrativas, inclusive macro e micronarrativas (Lits, 2015; Motta, 2013), orienta este trabalho, que resulta na identificação da macronarrativa da existência de um ataque numa faculdade da Universidade de Lisboa. A narrativa do terrorismo, apesar de comum no corpus geral não é central, já que se encontra de forma não uniforme entre as cinco nuvens de palavras, sendo identificada nas nuvens de palavras da SIC Notícias, do Jornal de Notícias e do Correio da Manhã. A análise desenvolvida procura auxiliar o desenvolvimento de entendimentos sobre as narrativas utilizadas para dar e construir sentido à cobertura mediática deste caso específico sem grande comparação em Portugal.
The rise of the mobile era has brought ubiquity in media access, constant connection to other people and interconnectedness with devices as part of life. Considering mobile devices and mobile applications (m-apps) as an environment that allows multitasking, this article is interested in understanding the performance of popular m-apps in the daily lives of young adults in Portugal. It is also focused on how these apps relate to their personal contexts and experiences. To this end, an online questionnaire survey was conducted using a quantitative-extensive methodological strategy. The research involved applying a set of data collection questions to a representative sample of Portuguese young adults (N = 1500) aged 18-30. The results show that more than 90% of Portuguese young adults use m-apps every day, emphasising social media applications (daily use between 81,32% and 91,21%). It is also important to note that the use of m-apps dialogues with their personal contexts is substantially different from the perceived relevance of apps. Social and entertainment apps are more consumed and show an extension of the self that is not perceived to be as important as apps with social uses.
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