Descrever e analisar características de recém-nascidos filhos de gestantes vivendo com HIV, com ou sem tratamento adequado. Método: Estudo de coorte transversal quantitativo, retrospectivo, em uma maternidade de referência na região Norte do Brasil. O estudo incluiu gestantes que deram entrada no serviço e seus recém-nascidos (RN), de janeiro a dezembro de 2021, que testaram positivo para HIV na triagem pré-natal. Foram coletados dados maternos e dos RN, que foram analisados no Microsoft Excel 2010. A independência ou associação entre variáveis foi avaliada pelo teste qui-quadrado ou exato de Fisher, através do Bioestat 5.5 e GraphPad Prism 8.4.3 e foram significantes valores p ≤ 0,05. Resultados: O estudo incluiu 139 gestantes, maioria com idade entre 20 e 39 anos (118/85,6%). A maior parte (n=126/90,6%) havia realizado pré-natal, entretanto menos de seis consultas médicas (n=102/73,4%). Do total, 80,6%(n=112) realizaram tratamento antirretroviral adequado e constatou-se que 60,4% (n=83) iniciou tratamento antes da gestação e 87,8% (n=122) VDRL negativo. A maioria dos RN (132/95%) foi pré-termo, de tamanho adequado para a idade gestacional (n=120/86,3%) e com ausência de malformações (133/95.6%). A maioria (n=124/89,2%) foi encaminhada para o alojamento conjunto, 7,9% (n=11) necessitaram de intervenções e 1,4% (n=2) evoluíram a óbito, sem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Conclusão: Dentre os dados analisados referentes às gestantes vivendo com HIV e os seus RN, constatou-se que pouco mais da metade destas iniciaram o tratamento antirretroviral antes da gestação. Não houve diferenças com significância estatística entre os grupos que realizaram ou não tratamento adequado.
Sabe-se que a água contaminada por coliformes é um dos meio mais importantes para a transmissão das chamadas doenças diarreicas agudas ou também descritas como gastroenterite aguda, sendo cada vez mais debatido o monitoramento dos recursos hídricos, principalmente para agentes virais, apontado como um dos principais causadores de quadros de gastroenterite aguda os rotavírus. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo descrever a importância do monitoramento ambiental dos recursos hídricos para o rotavírus no combate as gastroenterites agudas. Se trata de um estudo qualitativo, no formato de revisão narrativa, com o levantamento de evidências em diferentes bases indexadoras, referente ao período de 2017 a 2022, tornando possível apresentar mais perspectivas sobre a problemática. A busca resultou no total de 1.179 achados, posteriormente realizou-se a leitura crítica dos estudos e selecionou-se 62 estudos que ajudaram a sintetizar os tópicos. Conclui-se que o monitoramento dos diferentes recursos hídricos é de extrema importância, visto os altos índices de casos de gastroenterite agudas, principalmente em crianças menores de cinco anos, sendo um importante fator para a mortalidade infantil ao redor do mundo, se destacando que países em desenvolvimento são os que mais sofrem os impactos gerados por doenças de veiculação hídrica como as infecções por rotavírus. Além disso, o Brasil apresenta um comportamento que vai de contra os esforços internacionais para a melhoria da qualidade de água onde se observa o maior impacto na região norte que sofre com altos índices de doenças de veiculação hídrica como a gastroenterite.
Pacientes com dislipidemia e diabetes mellitus (DM) do tipo 2 apresentam níveis de triglicerídeos acima do recomendado, e baixos níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) e elevado número de lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C). O controle desses percentuais é importante para o controle e prevenção de doenças cardiovasculares. Com isso, o estudo realizou uma pesquisa qualitativa, através da revisão narrativa da literatura não sistemática, em base de dados científicas: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PUBMED e Science direct. Sendo incluídos 11 estudos que englobam artigos, documentos oficiais e diretrizes sobre a temática, no período de 2017 a 2022. O adoecimento cardiovascular em pacientes com DM aumenta de acordo com as medidas aplicadas, sendo necessário estratégias e tratamento específico para cada indivíduo. Dessa forma, é essencial o tratamento concomitante da hipertensão arterial sistêmica, DM e dislipidemias para diminuir a morbimortalidade ligada às doenças cardiovasculares.
O mercúrio (Hg) é um metal que apresenta efeito tóxico e acumulativo no organismo exposto pelo consumo de pescado e pode oferecer riscos à saúde materna e do recém-nascido (RN). O objetivo do estudo foi realizar um levantamento da literatura sobre os níveis de mercúrio em mulheres gestantes e recém-nascidos através do consumo de peixes. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados científicas, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e PUBMED (National Library of Medicine - NLM). Foram incluídos na revisão dez estudos primários publicados entre os anos de 2018 e 2022, nos idiomas inglês, português e espanhol, realizados em diferentes países. Os estudos demonstram a possibilidade de as gestantes consumidoras de pescado apresentarem exposição acumulativa do mercúrio durante a sua vida pregressa e a permanência durante a gestação. Além disso, foram observados níveis superiores de Hg ao recomendado pelas agências reguladoras; reiterando que o peixe, embora essencial para obtenção de proteínas e outros nutrientes, é a principal forma de exposição ao metal tóxico. Nas avaliações do RN não foram encontrados redução de peso e comprimento ao nascer. Concluíu-se que as gestantes devem ser monitoradas e orientadas quanto à frequência de consumo peixe no período pré-natal e pós-natal ao considerar o efeito acumulativo do mercúrio e o risco inerente a saúde da mãe e do RN durante o período gestacional, principalmente em localidades sugestivas a contaminação pelo Hg.
Objetivo: Capacitar os agentes comunitários de saúde acerca dos principais transtornos de ansiedade. Métodos: Estudo transversal, descritivo direcionado a um estudo de campo, abordagem quantitativa com avaliação do nível do conhecimento acerca das principais enfermidades relacionadas ao transtorno de ansiedade do DSM IV, antes e após educação em saúde sobre o tema. Os dados foram coletados por meio do Protocolo de pesquisa para avaliação do nível de conhecimento dos agentes comunitários de saúde acerca dos principais transtornos de ansiedade. Resultados: Foi observado maior conhecimento prévio nos distúrbios mais conhecidos, ainda que não sejam os mais prevalentes, que são o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) que tiveram 80% e 90% de acerto respectivamente. A agorafobia e a fobia social tiveram os menores índices de acerto com 30% e 40% respectivamente. Transtorno do pânico e estresse pós-traumático houve uma grande positividade (90%) quando questionados sobre o conhecimento doença, mas em contrapartida no momento de identificar sinais para a suspeita o resultado foi baixo com apenas 25% de acerto. Conclusão: Pode-se concluir que o objetivo geral de capacitação dos agentes comunitários de saúde da estratégia saúde da família, foi alcançado e efetivo, por ter gerado resultados significantes nas análises pós-capacitação.
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