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Na ilustração da capa, autoria da artista Maria Fernanda Filipini, podemos observar a Árvore do Conhecimento. Quando acrescemos o adjetivo conhecimento ao substantivo árvore podemos refletir que o conhecimento se trata de uma árvore invisível, mas que é muito real no meio educacional. A produção do conhecimento cresce em forma de árvore e se frutifica. As crianças, quando bem estimuladas, podem ser concebidas como bons frutos. Na verdade, elas podem produzir excelentes frutos. Elas podem produzir o pensar mais elaborado, mais reflexivo, denominado de Pensar Bem. Tudo dependerá da atuação docente para identificar e aproveitar aquilo que a atrai e a encanta, descobrindo estratégias e recursos para fazer com que a criança se encante, queira aprender, queira se empenhar nos processos de descobertas, de investigação e de pensamento. Enveredar sobre os caminhos pedagógicos que comprovem e colaborem com a atividade pensante da criança e oportunizar experiências aprofundadas de pensar na Educação Infantil são o cerne deste livro, fruto da Dissertação de Mestrado da Universidade Nove de Julho (Uninove), no ano de 2016. A pesquisa, de cunho bibliográfico, contribuiu para tentativa de buscar respostas aos seguintes questionamentos: quais caminhos podem ser trilhados na Educação Infantil para que haja uma educabilidade pautada na ideia do estímulo ao pensamento elaborado? Crianças pensam, mas como podem ser potencializadas as práticas reflexivas iniciais sobre a realidade que as cerca, ou seja, como pensar paulatinamente de forma mais elaborada? Tendo como pressuposto que o questionamento é marcante no universo infantil por meio das perguntas maravilhadas, quais são os indícios constatadores de que essa característica tem sido explorada para que a criança venha a pensar bem? A pesquisa aponta que as práticas pedagógicas usuais, em sua maioria, revelam uma concepção de criança entendida como um ser que ainda não é capaz de pensar de modo crítico e reflexivo. Entende-se que essa maneira de pensar deva ser mudada e se espera que esta obra contribua para isso. Desse modo, as instituições escolares de Educação Infantil podem e devem ser ambientes realmente propiciadores do desenvolvimento e cultivo do pensamento. Nessa direção, torna-se relevante o papel do educador a fim de introduzir em sua prática relevantes recursos para o desenvolvimento do pensar bem. Aqui são tecidas considerações e apresentadas experiências sobre os seguintes recursos: ludicidade, contação de história e roda de conversa, que podem ser inseridas em práticas cotidianas a fim de incorporar o exercício do pensar bem junto às crianças.
O texto é decorrência de pesquisa cujo tema foi: Filosofia e Educação para Pensar Bem na Educação Infantil, que teve como foco as possíveis contribuições da proposta do Programa de Filosofia para Crianças-Educação para o Pensar de Matthew Lipman para o estabelecimento de procedimentos pedagógicos que favoreçam a manutenção e o desenvolvimento da natural curiosidade das crianças em torno do conhecer. Na Educação Infantil não há, costumeiramente, preocupação e procedimentos que visem a alimentar essa natural curiosidade manifestada pelas expressões de admiração e de espanto (thauma, como o definiram Platão e Aristóteles) das crianças, curiosidade que é impulsionadora da busca por explicações e entendimentos. A questão central, aqui, é: em que medida práticas reflexivas iniciais a partir das perguntas das crianças, de acordo com o proposto por Lipman, podem contribuir para uma educação para o pensar bem na Educação Infantil? O texto apresenta considerações e proposições a respeito do que se pode fazer na Educação Infantil. A referência teórica principal são as ideias de Lipman, acrescidas das de outros pensadores como Paulo Freire, Karl Jaspers, Hannah Arendt, Darcísio Muraro e John Dewey. Trata-se de pesquisa bibliográfica que utiliza como categorias analíticas: curiosidade infantil (thauma), pensar bem, diálogo e educação para pensar bem.
Digital Culture is conceived as all kinds of knowledge, habits, values and skills acquired by human beings that are built and shared in the digital environment. In this sense, the collection Digital Culture in the Educational Context: a view between trends and challenges for the 21st century brings relevant theoretical and empirical notes around what the National Common Curricular Base – BNCC – whose competence is to stimulate the critical use of technological resources, inserting both educators and students in pedagogical practices in order to learn and dominate the digital universe. The first part of the work is dedicated to Theoretical Approaches, bringing notes about Media Education with the pandemic period and what has impacted the educational scenario, both in student learning and in the performance of teaching professionals. Therefore, the reader is asked: If remote education is educational chloroquine? It also brings relevant considerations about Information and Communication Technologies applied to Distance Education and Hybrid Education, such as: Literacy in Mathematics, as well as the use of computers and gamification combined with education. Finally, with the Digital Universe, it brings an alert regarding the impacts of cyberbullying. Entitled Narratives of Experiences, the second part of the collection covers various teaching experiences with respect to the Digital Age. Among them, in elementary school, it brings challenges in the process of Literacy and Literacy practices and the teaching perception in relation to Specialized Educational Service. Considerations are made about various pedagogical resources in times of adversity. Among them: the Youtube channel of storytelling, collaborating with the reinvention of teachers in Elementary Education; and, in Higher Education, the relevance of Hybrid Education the joint application of Sole and the Google Classroom. In addition to the teaching experience, finally, testimony of the dilemmas and challenges of managerial activity in the school segment of Early Childhood Education are brought up
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