A histerectomia é o ato da retirada cirúrgica do útero, realizada por via vaginal, abdominal e abdominal laparoscópica.  A decisão pela via de remoção do útero é sugestiva de vários fatores predisponentes e dentre eles o câncer de colo uterino. O presente estudo objetivo analisar as indicações de histerectomia em pacientes acometidas pelo câncer cervical. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura publicada entre 2015 a 2021, realizada nas bases de dados da Medical Literature Analysis Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).  Os resultados evidenciaram que a histerectomia é um método de escolha quando o cervical encontra-se avançado ou quando os outros métodos de tratamento não obtiveram o sucesso esperado. Ainda há controvérsias na literatura referente ao momento exato para a realização do procedimento, tendo em vista que alguns autores defendem a idéia de que o procedimento seja realizado nos estágios iniciais da doença.  Apesar das controvérsias, a histerectomia tem sido o procedimento adotado para o tratamento do câncer cervical, e tem apresentado resultados satisfatórios quanto ao estadiamento da neoplasia, no entanto os profissionais de saúde necessitam avaliar as possíveis repercussões nas mulheres após a perda do órgão e oferecer o suporte adequado a elas.