Este artigo tem como objetivo refletir sobre a questão da acessibilidade urbana na cidade do Rio de Janeiro, sobretudo para pessoas com deficiência. Primeiramente será discutido o conceito de mobilidade urbana, acessibilidade e desenho universal. A seguir será feito um levantamento das políticas públicas existentes, para verificar, a partir dos estudos de Henri Lefebvre (2001) se as políticas criadas atendem as demandas sócias do cidadão com deficiência. As conclusões indicam que a Politica Pública de Mobilidade Urbana (PNMU) é clara no que tange as ações que precisam ser implementadas com vistas a atender às pessoas com deficiências (PcDs). Mas efetivamente os resultados esperados não foram encontrados na pesquisa bibliográfica consultada, trazendo à consciência da necessidade de uma pesquisa de campo bem direcionada, para recolher dados concisos ao alcance de estudiosos e interessados no assunto de extrema relevância. Tais considerações deixam ao leitor algumas indagações cabíveis a profundas reflexões quanto a alcunha de “Cidade Maravilhosa”, atribuída a essa megalópole cidade do Rio de Janeiro.
Na presente revisão de literatura buscou-se conceitos e reflexões à luz da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), utilizando a análise crítica de autores renomados e apoiado pelas legislações educacionais, visando soluções para incluir crianças com deficiência no ambiente regular de ensino. Utilizou-se o método de pesquisa qualitativa à artigos e publicações nas plataformas Google Scholar e Scielo, tendo como parâmetro a expertise de autores que permitisse entender, explicar, debater e refletir as diversas concepções sobre um tema de tamanha relevância. Buscando incentivar debates que fomente novas perspectivas aos pesquisadores e agentes da educação, levantou-se as dificuldades, o tratamento indigno recebido pelas pessoas com deficiência ao longo da história e que, ainda persiste em nossos dias. A presente pesquisa tem o objetivo de apresentar a diferença entre os paradigmas da integração e da inclusão nas escolas de ensino de alunos com deficiência, verificando em especial se o ODS 4 vem sendo observado. As expressões similares (integração – inclusão), contudo possuem concepções conceituais e práticas distintas. Conclui-se ser necessário que as autoridades públicas possibilitem investimento, estratégias educacionais, incentivo para a formação continuada da equipe multidisciplinar, assim como apoio às escolas. A mudança atitudinal dos atores do sistema de ensino é imprescindível para que a inclusão de crianças com deficiências no ambiente escolar seja plena, possibilitando enfim o surgimento de uma sociedade mais justa e igualitária.
No Brasil, cerca de 2,4% das crianças com idades entre 0 e 14 anos possuem algum tipo de deficiência. A Paralisia Cerebral (PC) é uma deficiência física de caráter permanente com impactos em diversos órgãos e sistemas e, por isso, estratégias que possibilitem o pleno desenvolvimento de crianças com PC devem ser planejadas e executadas. Objetivo: Revisar as principais características da PC e abordar como a utilização de intervenções como jogos e brincadeiras utilizando materiais de baixo custo e fácil acesso pode ser útil para estimular o desenvolvimento motor de crianças com PC. Metodologia: Revisão narrativa da literatura com consulta às bases de dados PubMed e SciELO, livros e documentos de organizações, sem restrição quanto ao ano de publicação, em português e inglês. Resultados e discussão: As alterações no desenvolvimento motor de crianças com PC abrangem o movimento, equilíbrio, força e postura. As intervenções devem ocorrer o mais precocemente possíveis, em diferentes contextos, para que o crescimento e desenvolvimento seja facilitado, proporcionando melhor prognóstico. Dentre as possibilidades, a utilização de materiais de baixo custo, recicláveis e reutilizáveis é um uma estratégia que além dos benefícios motores traz mais ludicidade, prazer e dinamismo, favorecendo maior adesão às atividades. Conclusão: O uso de materiais de baixo custo e fácil acesso pode contribuir para a redução de déficits funcionais e desenvolvimento motor de crianças com PC. A construção de jogos e brincadeiras com esses materiais além deixar as intervenções mais atrativas pode ser aplicada em diferentes ambientes, incluindo o domiciliar e o escolar.
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