-003. fgalvao@usp.br RESUMO OBJETIVOS. Analisar o conhecimento e a opinião de estudantes de medicina sobre doação e transplante de órgãos. MÉTODOS. Trezentos e quarenta e sete estudantes responderam, voluntariamente, questionário com 17 perguntas sobre doação e transplante de órgãos. Eles foram avaliados globalmente, para verificar tendências gerais, e agrupados de acordo com o seu ano no curso médico (primeiro ao sexto), para avaliar diferenças entre os períodos. Alunos do quinto e sexto ano foram reunidos em um só grupo. Os resultados foram analisados pelo teste Qui quadrado. RESULTADOS. A intenção de ser doador post mortem foi de 89% e intervivo de 90%, contudo, apenas 62% sabiam dos riscos da doação intervivo. Entre os 347 estudantes, 70% admitiram conhecimento regular, ruim ou péssimo do assunto, 90,2% consideraram importante o tema transplante para a graduação médica, 76,9% consideraram o consentimento informado/ expresso como o melhor critério de doação e 64,3% optaram pela gravidade da doença do paciente como melhor forma de alocação. O entendimento sobre transplante aumentou conforme o avanço no curso de graduação. Estudantes do quarto, quinto e sexto ano adotaram atitude negativa, em comparação aos dos anos iniciais, quanto à doação de órgãos para pacientes alcoólatras, não doadores, usuários de drogas ilícitas, estrangeiros e criminosos. CONCLUSÃO. Este trabalho demonstrou grande interesse e atitude positiva dos estudantes de medicina sobre doação e transplante de órgãos, embora a maioria tenha declarado conhecimento deficiente sobre o tema. Observamos também atitude negativa dos estudantes do quarto, quinto e sexto ano médico em relação à doação para alcoólatras, não doadores, usuários de drogas ilícitas, estrangeiros e criminosos. UNITERMOS: Doação de órgãos. Transplante. Estudantes de medicina. Conhecimentos. Atitudes. Ética. INTRODUÇÃOO transplante de órgãos no Brasil é atividade social, pois geralmente é custeado pelo sistema único de saúde (SUS) e depende da doação espontânea da população.Nos últimos anos, ocorreu aumento significativo no número de transplantes de órgãos em quase todos os estados da Federação, situando o Brasil entre os países que mais realizam transplante no mundo 1 . Contudo, a desinformação sobre temas básicos deste método terapêutico prejudica o seu desenvolvimento e provoca baixo índice de captação, má qualidade dos enxertos obtidos e interferência negativa nos resultados dos transplantes 1,2 . A educação médica é fator decisivo para o refinamento técnico do transplante e a melhora no índice de captação de órgãos 2-9 . A promoção de debates sobre transplante, envolvendo profissionais da saúde e sociedade em geral, é a melhor estratégia para aprimorar este procedimento e elevar sua discussão ética 2-5 . Existem na literatura médica evidências de conhecimento insuficiente dos médicos brasileiros sobre o tema transplante de órgãos, o que pode justificar o baixo nível de captação de órgãos em nosso meio 2,7,9 . Baseados nesta informação da literatura, presumimos que a desinform...
The present procedure assembles a simple and effective model to study multivisceral xenotransplantation and may ultimately spread researches toward hyperacute rejection.
"Collision tumors" consist of two independent but coexisting tumors. This uncommon situation might be easily mistaken for a composite tumor where one histogenetic event originates from two apparently distinct neoplasms. Colorectal collisions are particularly unusual; here, we report the exceedingly rare case of a 61-year-old man with malignant melanoma and adenocarcinoma colliding in the rectum. Collision tumors have an idiopathic pathophysiology and in fact "accidental meeting" is accepted by many authors. This article discusses the concepts about cancer development, which are overlooked by this hypothesis, another theory to explain that this rare occurrence involves microenvironment changes.
Postoperative complications after transanal endoscopic microsurgery for the treatment of rectal neoplasia are frequent, acceptable, and usually controllable with pharmacologic treatment. Over time the nature of complications is continuous, centered on the first 20 days after surgery.
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