In order to identify salt tolerance indicators, several physiological variables were evaluated in two contrasting cashew (Anacardium occidentale L.) rootstocks in response to salt stress. The tolerant CCP 09 genotype showed better growth performance after two weeks under a large range of NaCl salinity (50, 100, 150 and 200 mM). The NaCl treatments induced a significant drop in transpiration as a consequence of an increased stomatal resistance in both genotypes. No significant differences in Na + , Cl -, and K + concentrations were found in both roots and leaves regardless of rootstocks. The tolerant genotype exhibited lower relative water content and less negative leaf osmotic potential as compared with the sensitive genotype and, therefore, these variables could not be related to salt tolerance. Salt stress caused more significant changes in protein and amino acid concentrations in roots than in leaves. Among the physiological indicators, leaf membrane damage was closely associated with the differences in salt tolerance between the two cashew genotypes. Furthermore, under NaCl salinity the tolerant rootstock showed greater ability to accumulate compatible organic solutes (amino acids, proline and soluble sugars) in leaves in addition to maintaining the soluble sugar concentration in roots as compared with the sensitive rootstock. Key words: Anacardium occidentale, organic solutes, salt stress, salt tolerance, sodium and chloride partitioning, sodium-to-potassium ratio Mudanças em indicadores fisiológicos associados com a tolerância ao estresse salino em dois porta-enxertos contrastantes de cajueiro: Com o objetivo de identificar marcadores fisiológicos de tolerância ao estresse salino, diversas variáveis fisiológicas foram avaliadas em dois porta-enxertos de cajueiro (Anacardium occidentale L.) apresentando contraste na tolerância à salinidade. O genótipo tolerante (CCP 09) apresentou melhor crescimento sob todas as concentrações de NaCl (50, 100, 150 e 200 mM), após duas semanas. O tratamento salino reduziu severamente a transpiração, como conseqüência do aumento substancial da resistência estomática nos dois genótipos. Os dois portaenxertos não apresentaram diferenças significativas nas concentrações de Na + , Cl -e K + nos tecidos de raízes e folhas. O genótipo tolerante, em comparação com o sensível, apresentou menor conteúdo relativo de água e maior (menos negativo) potencial osmótico foliar, de maneira que essas variáveis não devem estar associadas com a tolerância ao sal na espécie em questão. O estresse salino induziu mudanças significantemente maiores nas concentrações de proteína e aminoácidos em raízes do que em folhas, sugerindo que a raiz foi o órgão mais sensível ao sal. Entre os indicadores fisiológicos avaliados, o dano de membrana foi o que mais bem se associou com a diferença de tolerância ao estresse salino entre os dois genótipos. Em adição, o porta-enxerto tolerante apresentou maior acúmulo de solutos orgânicos (aminoácidos, prolina e açúcares solúveis) em folhas, além de manter, em maior e...