INTRODUÇÃOOs termos usados nas publicações da área médica sofrem variação quando se comparam diferentes autores e distintas revistas. A falta de uniformidade compromete a reprodutibilidade das palavras, pois várias correntes são criadas, cada uma seguindo a ideologia que elege apropriada. Ademais, causa dificuldade ao se fazer uma pesquisa por palavra-chave, tendo em vista que uma mesma estrutura exibe várias grafias.Em lingüística não convém dizer que determinado vocábulo está certo ou errado, e sim se está adequado ou inadequado às normas (1) . A linguagem científica deve ser exata, de modo a evitar equívocos; simples, para facilitar a compreensão; e concisa, a fim de economizar tempo de leitura e espaço em publicações (2) . Além disso, os vocábulos devem ser cuidadosamente observados, "com o mesmo rigor com que se empregam os símbolos em matemática" (1) . O propósito deste trabalho é revisar os termos anatômicos e regionais habitualmente utilizados em ortopedia, com base na última edição da Terminologia Anatômica (3) , objetivando informar ao médico sobre a Nomina Anatomica aceita mundialmente. HISTÓRICODesde o Século XIX vem-se tentando estabelecer oficialmente a nomenclatura para as estruturas, regiões e relações anatômicas do corpo humano. A primeira lis- RESUMO
RESUMO O ensino médico tradicional possui suas bases históricas sustentadas pelo positivismo francês e pelo Relatório Flexner, refletindo-se, atualmente, na divisão dos ciclos básico e profissionalizante. Essa divisão é objeto de constante debate há décadas, dando espaço para que outros modelos de ensino médico fossem propostos e desenvolvidos. Muitos aspectos da educação médica tradicional são alvos de crítica, como, por exemplo, o mecanicismo, o biologicismo, o individualismo, o hospitalocentrismo e a especialização precoce. A desarticulação entre os ciclos básico e profissionalizante, frequentemente destacada, impede que o conteúdo do ciclo básico seja transmitido de forma a manter sua aplicabilidade no ciclo profissionalizante ou na futura atuação médica. O presente artigo avalia essa articulação entre os ciclos do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná segundo a visão singular do aluno e pesquisa a influência da articulação na qualidade do ensino. Um questionário desenvolvido pelos autores, composto por questões relacionadas ao ensino do ciclo básico e por tabelas que permitem a correlação entre as disciplinas dos ciclos, foi aplicado aos alunos do oitavo período do curso de Medicina. As tabelas apresentam correlação das disciplinas de maneira tanto individualizada quanto agrupada nos períodos do ciclo básico. Também foi requisitado que os alunos avaliassem possíveis propostas que incrementassem a articulação entre os ciclos. Os principais resultados da pesquisa foram: 63% dos alunos consideram que o ciclo básico tem importância significante para a futura prática médica; 77°% consideram-se insatisfeitos com o ensino do ciclo básico; 94% consideraram ter assimilado menos que 60% do conteúdo ministrado durante o ciclo básico, sendo que 65% dos alunos avaliaram este conteúdo assimilado como pouco útil; 52% já pensaram em desistir do curso de Medicina, metade deles durante o ciclo básico; destes últimos, 44% correlacionam esta intenção com a falta de integração entre os ciclos. A análise global da articulação nas tabelas evidenciou que 59% de todas as disciplinas do ciclo básico foram avaliadas como não articuladas com o ciclo profissionalizante. Já a análise individualizada nas tabelas mostrou que a disciplina de Fisiologia, por exemplo, foi avaliada com articulação insignificante por até 70% dos alunos, e, quando em relação às disciplinas clínicas correlatas, essa mesma avaliação perfez a opinião de até 44% dos estudantes. Portanto, percebe-se que há uma incapacidade do ciclo básico em transmitir um conteúdo adequado ao aprendizado e que seja condizente com o ciclo profissionalizante. Os resultados da pesquisa reafirmam, por meio de dados objetivos e quantitativos, a fragmentação do curso de Medicina, característica ainda predominante nos currículos das escolas mais tradicionais. O trabalho revisa a temática nos cenários nacional e internacional, evidenciando a abrangência do assunto, além de inquirir e propor abordagens que possam auxiliar na articulação entre os ciclos, resgatando as principais discussões acerca da solução dos problemas que envolvem a formação médica integral.
Background: Carpal tunnel syndrome (CTS) is the most common peripheral nerve entrapment. One of the most devastating complications is complex regional pain syndrome. Objectivities: The aim of this study was to systematically analyze available evidence about complex regional pain syndrome after carpal tunnel syndrome surgery (CTSS), its risks, associated factors, and treatments. Material and Methods: Research conducted from 1962 through December 31, 2018, in the following databases: PubMed, Web of Science, Cochrane Database of Systematic Reviews, and Cochrane Central Register of Controlled Trials. The quality assessment of the methodology followed the definitions by the Oxford Centre for Evidence-Based Medicine 2011 Levels of Evidence. The GRADE system (Grades of Recommendation, Assessment, Development, and Evaluation) was applied to evaluate the efficacy of the stellate ganglion block, one of the most cited and recurrent treatments. Results: Of the 246 studies retrieved, 44 articles were included. Concerning patients' gender, we identified a ratio of 5 females: 3 males. The mean age for women was 57.79, a standard deviation of 14.96, and for men 60.75, a standard deviation of 9.4. Considering the total of primary publications of CTSS outcomes, the accumulated incidence reached the maximum of 0.15 CRPS after CTSS patients/CTSS patients. The known risk factors for CRPS after CTSS: female gender, from the fifth decade of life, tourniquet time, immobilization and surgery on dominant hand. Conclusion: CRPS affects 2-5% of people undergoing CTSS. Its diagnosis is still a challenge and its risk factors are unclear, although it seems more likely to affect women, in the dominant hand. The most used treatments include physiotherapy and stellate ganglion block. Most patients show improvement of symptoms within one year. Further clinical trials comparing treatment modalities are required.
ResumoAs lesões na região carpometacarpal (CMC) podem passar despercebidas em mais da metade dos casos. O diagnóstico precoce é determinante para o tratamento. Embora clinicamente o paciente já possa demonstrar que de fato ocorreu a lesão, radiografias apropriadas, principalmente na incidência em perfil, são fundamentais para o diagnóstico. A lesão mais comum afeta as articulações de 4° e 5° dedos. O tratamento vai depender do tipo da lesão e o grau de envolvimento das articulações. Geralmente, é necessária redução e fixação.Quando apenas um raio é acometido, habitualmente o 5°, pode ser feita redução fechada e fixação com fios de Kirschner. Nos casos complexos, faz-se necessária a redução aberta e fixação, sendo os fios de Kirschner os materiais mais comumente usados. Após a retirada dos fios, intensifica-se a reabilitação.Se foi alcançada uma redução apropriada, esperam-se resultados funcionais e radiográficos satisfatórios.
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