Este ensaio consiste em uma reflexão de cunho pastoral a respeito da relevância da Bíblia Sagrada e seus efeitos positivos na vida de seus leitores. Tomando-se como elementos estruturantes os adjetivos “viva”, “eficaz” e “cortante”, apresentados no texto de Hebreus 4:12, procura-se avaliar os qualificativos elementares das Escrituras e sua aplicação prática. Através do itinerário percorrido, verificou-se que a Bíblia não é um livro comum, mas, como Palavra de Deus, demonstra ser dotado de virtudes análogas à de seu autor divino, as quais a habilitam a transformar o indivíduo e conduzi-lo ao caminho da salvação. Suas características essenciais atingem o âmago do ser humano e produzem uma renovação completa, sobretudo em sua cosmovisão. Por fim, conclui-se que a assimilação do conteúdo bíblico pode redundar em aprimoramento não apenas da pessoa enquanto indivíduo, mas de toda a sociedade, uma vez que as Escrituras são capazes de expandir as potencialidades humanas e extrair o melhor delas.
Este artigo propõe um breve diálogo filosófico com o texto “Uma fenomenologia do homem capaz”, do livro Percurso do reconhecimento, de Paul Ricoeur. Nesse texto, o filósofo desenvolve uma antropologia fenomenológica a partir da análise de quatro capacidades inerentes e constitutivas da identidade humana: o dizer, o fazer, o narrar e o imputar. No trajeto seguido pelo autor, abrem-se inúmeras janelas para diferentes discussões que se ramificam em outras tantas possibilidades de reflexão e dialética. O objetivo deste ensaio é explorar de forma embrionária essas potencialidades do texto ricoeriano, com o fim de viabilizar futuras discussões mais aprofundadas com base nas sendas indicadas. Por fim, o artigo conclui endossando a ideia de que é no exercício de suas capacidades intrínsecas que o ser humano constrói sua própria identidade, num processo autorreflexivo que se aprofunda e amplia na medida em que interage consigo, com o meio e com o outro. Palavras-chave: ser humano; capacidade; reflexividade; identidade.
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Nas últimas décadas, a intertextualidade aplicada aos textos bíblicos tem se revelado um campo bastante promissor, despertando o interesse dos que se dedicam à área da Teologia e das Ciências da Religião. Explorar os diálogos estabelecidos pelas Escrituras judaico-cristãs entre os livros que compõem o cânon sagrado traz à luz uma quantidade significativa de informações que contribuem para identificar influências importantes na composição dos textos, bem como sua interpretação. Dentre as diversas passagens que evidenciam uma relação intertextual com outros fragmentos das Escrituras, o texto de 1Pedro 4:17, com sua declaração de que “é tempo de começar o julgamento pela casa de Deus”, representa um instigante desafio ao pesquisador. O propósito deste artigo é examinar as conexões textuais existentes entre a referida passagem neotestamentária e dois outros textos correlatos no Antigo Testamento: Ezequiel 9:6 e Malaquias 2:17–3:1-5.
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