____________________________________________________________________________________________________________ RESUMONa viticultura, o uso das técnicas de agricultura de precisão (AP), nomeado neste caso de viticultura de precisão (VP), é considerado relativamente recente. Nesse sentido, o presente trabalho buscou realizar o diagnóstico da adoção das ferramentas e técnicas de VP por viticultores da região de Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, situada no estado do Rio Grande do Sul -Brasil. A pesquisa realizada foi de caráter exploratório e descritivo, fazendo-se uso de técnicas de análise qualitativas e quantitativas. Os dados foram coletados através da aplicação de 21 questionários aos representantes de vinícolas da região. Foram identificados apenas 5 (23,81%) viticultores adotantes de VP, evidenciando a baixa taxa de adoção da tecnologia na região. Dentre as técnicas e ferramentas de VP adotadas na Denominação de Origem Vale dos Vinhedos estão o georreferenciamento das áreas, os mapas de qualidade e produtividade, a aplicação de fertilizantes a taxa variada, a análise georreferenciada do solo, a aplicação de defensivos a taxa variada, a colheita segmentada e o monitoramento georreferenciado de parâmetros de qualidade da uva. Como dificuldades de uso da tecnologia de VP, as principais apontadas foram o alto custo e a dificuldade de operacionalizar as tecnologias, a falta de recursos para implantar o sistema completo e linhas de financiamento, bem como a falta de prestadores de serviço e o custo elevado destes. A baixa taxa de adoção desta tecnologia reflete a incipiente difusão da mesma entre os viticultores da região.Palavras-chave: Agricultura de Precisão. Vitis vinífera. Denominação de Origem. Adoção de tecnologias. ____________________________________________________________________________________________________________ IntroduçãoA vitivinicultura é sem dúvida uma atividade de grande importância econômica no mundo, o que se evidencia pelo seu estabelecimento há tempo relatado na história mundial. Atualmente, centenas de regiões vinícolas encontram-se demarcadas e os vinhos possuem uma estreita ligação com o aspecto local como, por exemplo, o clima e o solo, e as técnicas culturais utilizadas, conferindo uma identidade regional aos vinhos, a qual é conhecida pelo termo francês Terroir [1].No Brasil, dentre os principais estados produtores, destaca-se o Rio Grande do Sul, responsável por 64,4% da área cultivada no país [2]. Dentre as regiões produtoras de uvas do estado, destaca-se a microrregião de Caxias do Sul, responsável por 87,1% da uva colhida no solo gaúcho em 2015 [3]. Na cadeia vitivinícola, as Indicações Geográficas representam o caminho para mudanças no realinhamento de seus produtos, buscando o reconhecimento da tipicidade e consequentemente a agregação de valor ao produto final. Na busca desse reconhecimento, em 2012 foi concedido o Registro de Denominação de Origem ao Vale dos Vinhedos, limitando uma área de 72,45 km², compreendida entre os municípios de Bento Gonçalves (61,07%), Garibal...
Conforme disposto no Art. 10 da Lei Federal nº 7.802/89, cabe aos estados fiscalizarem o uso, o consumo, o comércio, o armazenamento e o transporte interno de agrotóxicos. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo apresentar a avaliação da ação fiscalizatória do uso de agrotóxicos e afins e o cumprimento da legislação em propriedades rurais da região delimitada pela Regional de Cruz Alta, RS no âmbito da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. Foram analisados os documentos fiscais emitidos pelos Fiscais Estaduais Agropecuários em fiscalização de uso de agrotóxicos e afins pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, no período de 2012 a 2018. Os maiores problemas encontrados nas propriedades rurais da região são: a falta de depósito de agrotóxicos exclusivo para este fim; a falta do hábito de guardar os receituários agronômicos, notas fiscais e comprovantes de devolução das embalagens vazias; e a falta de depósito para armazenar as embalagens vazias de agrotóxicos. A infração de maior incidência foi a de manipular, importar, comercializar ou utilizar agrotóxicos e afins não registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (ilegais e banidos). Diante do panorama exposto, justificam-se ações de orientação e fiscalização, assim como atividades frequentes de educação sanitária nas propriedades rurais da região.
Intervenções humanas sobre áreas de mata nativa, em áreas urbanas e em áreas rurais são cada vez mais frequentes. Levando em conta o tamanho da intervenção, os impactos ambientais associados poderão causar grandes prejuízos ao meio biótico e abiótico. A Lei Federal nº 6.938/81, que estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente, traz como um de seus instrumentos mais importantes, o licenciamento ambiental. Dentre os diversos tipos de licenciamentos, há o licenciamento florestal que é o instrumento da política florestal do Estado, compreendendo serviços prestados pelo órgão ambiental estadual ou municipal competente. A Resolução CONSEMA 372/2018 define que para as atividades de impacto local o órgão responsável pelo licenciamento é o município. O Rio Grande do Sul conta oficialmente com 804 espécies da sua flora nativa ameaçadas de extinção. Deste modo percebe-se a importância de identificar quais são as espécies da flora que estão sofrendo maior supressão, considerando o licenciamento florestal no âmbito do município de Condor-RS, assim como identificar aspectos referentes ao local de manejo (urbano ou rural), proposta de reposição florestal, e formação dos responsáveis técnicos responsáveis pelo projeto de licenciamento ambiental. Os dados foram extraídos das licenças florestais emitidas pelo órgão ambiental licenciador do município de Condor-RS, através de pesquisa e análise dos alvarás florestais deferidos nos últimos 5 anos (2015 a 2019). O Estudo demonstrou uma intensa exploração de poucas famílias, sendo as famílias Fabaceae e Lauraceae as mais suprimidas. O maior número de indivíduos suprimidos pertence à espécie Araucaria angustifolia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.