O presente artigo analisa o desenvolvimento urbano de grandes cidades brasileiras segundo uma lógica praxiológica, onde a ação humana é tomada como o principal fator de expansão e encarada como uma reação a dinâmica de incentivos econômicos que atuam regionalmente ao longo do tempo. Fatores culturais, geográficos e a própria intervenção estatal são condicionantes na expansão urbana, cuja análise da interação entre si permite uma compreensão da dinâmica do desenvolvimento urbano. Grandes cidades brasileiras apresentam uma expansão do tipo periférica, onde os recursos auferidos pelo cidadão comum só permitem a aquisição de imóveis localizados distantes da extensa e intrincada burocracia imposta pelos Planos Diretores municipais, que escasseiam e encarecem artificialmente as áreas onde chega a fiscalização e induzem as periferias à anarquia. Burocratas e políticos não estão sujeitos a incentivos de mercado, que resulta em ausência de planejamento estratégico e má alocação de recursos humanos e financeiros.
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