Neste estudo, buscamos identificar as capacidades para socialização de experiências e contribuições para a aprendizagem docente, apresentadas pelo blog do PIBID de Ciências de uma universidade do estado do Paraná, e, a partir dessas, refletir sobre os ambientes informais do PIBID, qualitativamente, sob uma proposta mais ampla de aprendizagem, em perspectiva social. O estudo das capacidades para socialização está orientado nas conceituações dos ambientes informais de aprendizagem, no modelo de Comunidades de Prática e na avaliação de outros blogs do PIBID Ciências, em 9 estados do Brasil. Já a investigação da aprendizagem docente no ambiente informal do PIBID Ciências, explora as falas de licenciandos e comunidade externa, em cinco níveis de percepção sistematizados pelo instrumento FAD (Focos da Aprendizagem Docente). Os resultados revelam várias capacidades do ambiente informal do PIBID em promover a aprendizagem docente e limitações interativas relacionadas à ausência de diálogo com a comunidade externa. Palavras-chave: formação de professores. ambiente informal de aprendizagem. comunidades de prática.
Resumo: Neste artigo apresentamos os resultados de uma investigação que buscou caracterizar a aprendizagem da cibercultura na modalidade de Educação a Distância (EaD), tendo o ciberespaço como meio em que ela ocorre. Os dados foram provenientes de entrevista com um estudante do curso de graduação em Ciências Naturais, na modalidade EaD. Os relatos do aprendiz foram interpretados segundo os procedimentos indicados pela análise de conteúdo, e sob um instrumento constituído por elementos do conceito de configurações de aprendizagem e da cibercultura. Com base nesse instrumento verificamos que a aprendizagem sobre a cibercultura é um conjunto de relações epistêmica, pessoal e social, principalmente do tipo epistêmico-prática, atrelada a elementos do modelo pedagógico e às linhas de força que compõem o primado da EaD. Os resultados apresentados podem ser úteis às discussões acerca do ensino e da aprendizagem na EaD, e da participação da cibercultura nos processos de formação.
No oitavo ano do ensino fundamental os alunos estudam o corpo humano, a descrição de seus sistemas e funcionamentos, abordando desde a nutrição até a reprodução, métodos anticoncepcionais, e doenças sexualmente transmissíveis (ARRUDA, et. al, 2004). [...]
Neste artigo apresentamos os resultados de uma investigação que buscou caracterizar as relações dos aprendizes com o saber e com as atividades de aprendizagem, tendo a escola e outros ambientes como meios em que a aprendizagem ocorre. Os sujeitos do estudo foram alunos do Ensino Fundamental, no estado do Paraná – Brasil. Os procedimentos metodológicos basearam-se na interpretação dos relatos dos aprendizes acerca de suas rotinas de estudo dos conteúdos escolares. A caracterização das relações e das atividades de aprendizagem consistiu em categorizar as relações de acordo com a perspectiva das configurações de aprendizagem, e em categorias emergentes da análise. Com base nesses procedimentos, identificamos que as atividades de aprendizagem foram dos tipos escolares presenciais, e complementares presenciais e virtuais, realizadas sob as formas mais e menos livres de circulação do saber. As relações dos aprendizes com o saber foram epistêmicas (relativas à compreensão), pessoais (aos gostos) e sociais (aos valores); e envolveram a configuração de aprendizagem formal, diferentes tipos de ambientes, e situações escolares, familiares, e de uso das plataformas digitais. Dentre essas relações destacamos os gostos e valores atribuídos pelos aprendizes à realização de determinadas atividades de aprendizagem sob as formas mais livres de circulação de saber. Por exemplo, a manipulação de objetos reais, interação com impressões sensoriais, e expressão de dúvidas sobre os conteúdos escolares. Consideramos que os resultados aqui apresentados podem ser úteis nas discussões a respeito do ensino e da aprendizagem, formação docente, e aprendizagem sob práticas familiares e o uso de tecnologias digitais.
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