Este artigo tem como objetivo chamar atenção para o processo de politização da economia através da abordagem do agronegócio como um movimento político-ideológico do empresariado rural no Brasil e do resgate de significativa base de atuação do referido movimento na busca pela formatação de uma institucionalidade favorável ao modelo organizacional difundido pelo conceito de agribusiness, recentemente ressignificado enquanto agricultura sustentável. Exercício esse que traduz um esforço contínuo para a construção e consolidação da hegemonia dos negócios rurais em um contexto de imagetização do capital, em que especialistas em marketing assumem papel fundamental na produção conflitiva do consenso.
O trabalho tem como enfoque enfrentar uma tendência crescente entre os usuários das redes sociais no campo da medicina, em busca de curtidas e likes, muitos ultrapassam os limites éticos e legais, já que recorrem a postagens em contextos profissionais e acadêmicos, em detrimento do dever de sigilo e da confidencialidade, tais preceitos são negligenciados pelos usuários, pois o alvo é a publicação do conteúdo em tempo real. Além disso, procura-se enfrentar um cenário vivenciado pelos acadêmicos de medicina, que utilizam seus smartphones para capturar imagens de pacientes ou até mesmo de cadáver com o objetivo de lançar nas redes sociais. Diante disso, pretende-se, dar luz ao problema, a partir da análise de estudos que apontam que tais práticas podem desencadear um processo de dependência química, na medida em que há liberação de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Verifica-se, que há uma compreensão desses estudantes da violação de regras éticas e jurídicas, mas são ignoradas pela recompensa gerada em razão das curtidas. Nesse contexto, será apresentado um caso hipotético, a fim de ilustrar o objeto de estudo do presente artigo. Por fim, a pesquisa pretende apresentar a problemática com intuito de conscientizar os estudantes de medicina, em caráter educativo e preventivo, para os riscos envolvidos na adoção desse comportamento, que podem ocasionar sérios prejuízos à saúde mental e à própria formação profissional do aluno.
O presente artigo tem como tema o Código de Ética do Estudante de Medicina: desafios atuais. O objetivo geral é avaliar as repercussões negativas decorrentes do desconhecimento de preceitos éticos exigidos ao estudante de medicina no seu processo de formação. Sobre os aspectos metodológicos, o estudo possui uma abordagem descritiva qualitativa sobre o levantamento dos desafios na sociedade dos acadêmicos de medicina na atualidade. A partir de uma experiência prática da população acadêmica constatou-se os desfechos éticos e jurídicos do uso imoderado das redes sociais pelos acadêmicos de medicina. Confirmou-se, ainda, a importância do conhecimento do Código de Ética pelo estudante de medicina e a obrigatoriedade de sua aplicação durante a formação acadêmica, como forma de conscientizá-lo da dimensão social do médico. Necessário, ainda, a garantia do respeito, a humanização e o sigilo disciplinados no referido diploma ético, respaldando-o sobre determinadas condutas na prática da carreira, evitando penalidades jurídicas.
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