INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, as mulheres passaram a usar sapatos de salto para ficarem mais bonitas. Entretanto, tal hábito desencadeou vários efeitos negativos para o sistema musculoesquelético. Um dos aspectos mais prevalentes são queixas de mulheres com desconforto na região lombar durante o uso de sapato de salto. Autores descreveram que pode haver relação entre a postura assumida e os desconfortos presentes, geralmente associados à fadiga muscular e ao aumento das forças de reação do solo durante o uso desse tipo de calçado. Existem controvérsias na literatura a respeito do efeito do uso de sapatos de salto por mulheres nas alterações posturais e sobrecarga sobre a coluna vertebral e segmentos corporais. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar se diferentes tipos de calçados são capazes de alterar significativamente a biomecânica estática a partir da avaliação postural. METODOLOGIA: Quinze mulheres sedentárias foram submetidas a uma avaliação postural estática com a utilização do programa Software para Análise Postural. Análise de variância para medidas repetidas foi utilizada para investigar diferenças entre os calçados em todas as variáveis posturais analisadas. O nível de significância estabelecido foi de α igual a 0,05. RESULTADOS: Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na postura estática com os tipos de calçados e descalço. CONCLUSÃO: Conclui-se que os calçados não interferiram na postura estática da amostra.
INTRODUÇÃO: São muito recorrentes as queixas de mulheres com desconforto na região lombar durante o uso de sapato de salto. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade eletromiográfica de músculos da perna e eretores da espinha associada a tipos de calçados e ao andar descalço, nos diferentes planos de locomoção, nas situações pré e pós-fadiga. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional transversal, no qual foi utilizado uma amostra de conveniência com 15 mulheres jovens, com idades entre 18 e 35 anos, sedentárias. Os músculos analisados foram: tibial anterior, gastrocnêmio medial e lateral e eretores. A atividade muscular foi avaliada durante a marcha em superfície plana, subindo e descendo escada e rampa. Os calçados utilizados foram salto alto, salto baixo, tênis, chinelo, e também foi feita a avaliação sem o uso deles, ou seja, descalço. RESULTADOS: Os resultados da análise eletromiográfica mostrou que os músculos da perna tiveram maior atividade eletromiográfica pré-fadiga e os eretores, pós-fadiga dos membros inferiores, na maioria das condições e situações. CONCLUSÃO: Condições adaptativas associadas ao uso regular de salto alto foram amplamente questionadas em relação à incidência de lesões. Após fadiga de membros inferiores, houve declínio na atividade dos músculos da perna e aumento do recrutamento dos músculos eretores, justificado pela necessidade de maior estabilidade da coluna e da pelve durante a locomoção de mulheres jovens.
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