RESUMOObjetivo: Discutir as concepções de profissionais de saúde atuantes em uma maternidade pública acerca da autodeterminação corporal da mulher. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, avaliativa com abordagem quantitativa. O cenário desta investigação foi uma maternidade pública situada no município de Caxias-MA. A população do estudo foi composta por 73 profissionais de saúde atuantes na referida instituição. A coleta de dados ocorreu mediante a aplicação de um questionário. Resultados: A análise dos dados revelou que um percentual considerável de mulheres participantes desta pesquisa concorda em parte que a mulher deve fazer o quiser com o próprio corpo, inclusive abortar. Em relação à inquirição sobre a legalização das práticas abortivas, notou-se que a maior parte dos profissionais acredita que o aborto deveria ser legalizado apenas em determinadas circunstancias conforme a legislação vigente. No que concerne à indagação sobre o direito da mulher fazer o que quiser com o próprio corpo, inclusive abortar, identificou-se que as opiniões ficaram dividas, sendo que mais de 52% dos profissionais concordaram em parte que a mulher deve ter o referido direito enquanto que quase 48% discordaram. Conclusão: Os direitos sexuais e reprodutivos devem ser garantidos às mulheres em todas as situações, porém nem sempre os serviços e profissionais de saúde contribuem para que esses direitos sejam plenamente exercidos, reforçando a necessidade de capacitação profissional e melhoria na efetivação de Políticas Públicas. Descritores:Direitos Sexuais e Reprodutivos; Autodeterminação corporal; Mulher; Profissionais de Saúde. ABSTRACTObjective: To discuss the conceptions of health professionals working in a public maternity about the body selfdetermination of the woman. Methodology: This is an exploratory, evaluative research with a quantitative approach. The scenario of this investigation was a public maternity located in the city of Caxias-MA. The study population consisted of 73 health professionals working at this institution. Data collection took place through the application of a questionnaire. Results: Analysis of the data revealed that a considerable percentage of women participating in this study agree in part that the woman should do what she wants with her own body, including abortion. Regarding the questionnaire on the legalization of abortion practices, it was noted that most professionals believe that abortion should be legalized only under certain circumstances in accordance with current legislation. Regarding the question about the right of women to do what they want with their own bodies, including abortions, it was identified that opinions were divided, with more than 52% of professionals agreeing in part that women should have this right while almost 48% disagreed. Conclusion: Sexual and reproductive rights must be guaranteed to women in all situations, but not always health services and professionals contribute to these rights being fully exercised, reinforcing the need for professional training ...
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