RESUMO Este estudo analisa como a inflação brasileira recente responde aos ciclos econômicos e ao seu componente inercial considerando ambientes distintos de expectativas forward-looking no arcabouço da Curva de Phillips Novo-Keynesiana Híbrida (CPNKH). Para tal, faz-se uso de informações mensais entre janeiro de 2002 e agosto de 2015 e estimações de GMM-HAC da CPNKH. Os resultados sugerem que a inflação brasileira ainda possui um forte componente inercial e que, em um ambiente de menor previsibilidade dos agentes, a inflação se mostra mais sensível às oscilações cíclicas da atividade econômica. Por fim, observou-se um repasse cambial positivo e significante para a inflação brasileira.
ResumoAnalisa-se a dinâmica intrarregional da indústria brasileira identificando os estados que conduzem o crescimento de suas regiões e as repercussões de choques no crescimento das exportações sobre a atividade industrial. Utilizam-se informações sobre produção industrial, inflação, exportações e taxa de câmbio e modelos vetoriais dinâmicos restritos. O estado da Bahia apresentou as maiores repercussões na atividade industrial sobre os demais estados do Nordeste. No Sudeste, destaque para São Paulo. A região Sul apresentou a maior integração intrarregional. Considerando os choques no crescimento das exportações, apenas Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná responderam positivamente.Palavras-chave: Economia Regional, Dinâmica Industrial, Exportações Estaduais.
AbstractThis paper analyzes the Brazilian intraregional industry dynamics in order to identify which states lead the industrial growth and to quantify the effects of export shocks in growth and its transmission processes on the state's industrial activity. To this end, an autoregressive vector with parameter constraints was used. The results show that Bahia state has the highest and most permanent effects on the other Northeastern states, while in the Southeast region this is assigned by the state of São Paulo. Furthermore, the Southern region had the greatest regional integration and export shocks had positive effects only in the states of Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul and Paraná.
This work investigates the repercussions of real devaluations in the exchange rate on the trade balance for Brazil, when considering major economic categories, i.e., capital goods, durable consumer goods, semi-durable and non-durable consumer goods, intermediate goods, and fuels and lubricants. To this end, monthly data are used for the period January 2000 and July 2019, and vector error correction (VEC) models. The results suggest that, in the long run, real devaluations in the exchange rate have positive and elastic impacts on the trade balance in all sectors, except for fuels and lubricants. Only the durable consumer goods and fuels and lubricants sectors do not show the occurrence of the J curve. Domestic income has a negative impact on the trade balance in most models analyzed, while foreign income has a positive impact on all sectors, except for fuels and lubricants.
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