Geociências
ResumoO crescimento populacional de Manaus tem impulsionado o setor de rochas ornamentais e revestimentos a buscar matéria-prima de qualidade e beleza (granitos, gnaisses, mármores, etc.) na região sudeste do país a um custo elevado em até seis vezes. Entretanto a região nordeste do Amazonas hospeda maciços graníticos paleoproterozóicos com características ornamentais, os quais têm sido extraídos apenas para a produção de brita. Esse trabalho apresenta informações texturais, petrográficas, geoquímicas e de índices tecnológicos (porosidade, densidade, absorção d'água, compressão uniaxial, pulsos ultra-sônicos, resistência à flexão e desgaste Amsler) obtidas em cinco maciços graníticos expostos no nordeste do Amazonas. Tais informações sugerem que esses maciços graníticos podem ser utilizados como rochas ornamentais, porém em ambientes de moderado trânsito, baixa umidade e livres de ataques ácidos. Considerando os parâmetros técnicos favoráveis e a relativa proximidade das pedreiras da cidade de Manaus (cerca de 140 a 240 km), a qual é um centro consumidor com 2 milhões de habitantes, o investimento no setor extrativista de rochas com fins ornamentais na região nordeste do Amazonas torna-se uma opção, no mínimo, interessante para o setor empresarial.Palavras-chave: Estado do Amazonas, Manaus, rochas ornamentais, ensaio tecnológicos, investimentos no setor mineral.
AbstractThe population increase of the City of Manaus has propelled the ornamental stones business sector to procure raw-material of quality and beauty (granites, gneisses, marble, etc.)
Com o objetivo de mostrar como a parte superior da Formação Tremembé evoluiu em termos de tipos de matéria orgânica e de paleoambiente foram analisadas palinofácies de 20 amostras do poço TMB-3-SP e revisitados dados sedimentológicos e geoquímicos de mesmas amostras. A associação dos dados de palinofácies com os dados de carbono orgânico total, índice de hidrogênio e sedimentológicos possibilitou subdividir a seção estudada em nove unidades, denominadas de 1 a 9, da base para o topo da parte superior da Formação Tremembé. As unidades 1, 3, 5, 7 e 9 representam fases de lâmina de água baixa no lago, enquanto que as unidades 2, 4, 6 e 8 correspondem a fases de lâmina de água alta no lago, testemunhando a unidade 6 o período com lâmina de água mais espessa e de maior expansão do lago. As fases de lâmina de água baixa no lago, possuem menores concentrações de matéria orgânica amorfa fluorescente e predomínio de algas do gênero Pediastrum sobre algas do gênero Botryococcus. Em contraste com as fases de lâmina de água alta no lago, com maiores concentrações de matéria orgânica amorfa fluorescente e predomínio de algas do gênero Botryococcus sobre algas do gênero Pediastrum. Para além de contribuir ao conhecimento da distribuição estratigráfica das características microscópias da matéria orgânica ao longo da parte superior da Formação Tremembé na região central da Bacia de Taubaté, os novos dados constituem importantes indicadores paleoambientais.
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