O presente estudo tem como objetivo analisar atitudes alimentares de professores universitários da área da saúde. Realizou-se um estudo transversal de caráter quantitativo que foi desenvolvido em uma instituição particular de ensino superior na cidade de Fortaleza- CE no período de setembro à dezembro de 2018. A amostra foi de 226 professores universitários dos cursos da área da saúde. Foi aplicado questionário autoadministrado para obter os dados socioeconômicos, tais como gênero, idade, curso, estado civil, carga horária semanal, local e tempo de refeição, bem como o questionário Eating Attitudes Test (EAT-26) em sua versão validada no Brasil. De acordo com os resultados 143 (63,2%) professores do total da amostra se disponilizaram a responder os questionários, dos quais 96 eram do sexo feminino (67,1%) e 47 eram do sexo masculino (32,9%). No que diz respeito ao teste de atitudes alimentares realizado, verificou-se que 104 professores (73%) não apresentam risco de desenvolver um possível TA, ao contrário dos outros 39 (27%). Conclui-se que através dos resultados obtidos foi observado a ausência de risco para desenvolvimento de transtornos alimentares na maioria dos entrevistados. Nesse contexto, os resultados poderão contribuir para futuros estudos em relação aos hábitos alimentares dos professores e sua possível influência entre os discentes.
O presente artigo teve como objetivo analisar se o acompanhamento nutricional influenciou o quadro clínico da paciente e seus fatores de risco modificáveis na diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma unidade básica de saúde em Fortaleza-CE. Participou do estudo uma usuária do sistema único de saúde (SUS), diante do encaminhamento pelo médico da equipe de referência ao serviço de nutrição. Ao todo foram realizadas 5 consultas e os dados coletados através de uma ficha de anamnese clínica. A paciente era do sexo feminino, 55 anos, casada, desempregada, natural de Sobral-CE, sua história clínica atual com diagnóstico já estabelecido de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial e artrose bilateral nos joelhos. Dessa forma, foi estipulada as metas nutricionais com o principal objetivo de regulação da carga glicêmica das diferentes refeições e consequente melhora tanto do perfil glicêmico como do quadro clínico atual. Foi elaborada e entregue uma dieta por equivalentes de valor calórico total em torno de 1800 kcal, desenvolvida de acordo com a condição clínica da paciente. Conclui-se que o acompanhamento nutricional pode influenciar significativamente as condições de saúde do paciente com diabetes mellitus tipo 2, promovendo melhora em seu quadro clínico, principalmente na conquista de metas glicêmicas e favorecendo mudanças nos hábitos alimentares e controle de peso que são alguns dos fatores de risco modificáveis para a DM2.
A neoplasia em idosos tem sido cada vez mais frequente e uma série de fatores podem justificar tal prognóstico. Os locais do tumor variam bastante, além das manifestações clínicas. O objetivo do presente estudo é intervir na trajetória nutricional da paciente com câncer de cólon durante o período em que permaneceu internada. Trata-se de um estudo de caso no qual foi realizado um acompanhamento nutricional de uma paciente com diagnostico de câncer de cólon. Paciente sexo feminino, 83 anos, pesando 63,44kg, classificada como eutrófica pelo seu IMC: 28,19 kg/m. Foi encaminhada ao Hospital com queixas de infecção urinária, febres frequentes, diarreias diárias, com presença de sangue. Foi prescrita uma dieta com 2000,25 kcal hiperproteica, normoglicidica e normolipidica. Foi possível observar uma melhora clínica e fisiológica, saindo do quadro de constipação crônica pós-cirúrgica, evoluindo para uma melhor aceitação da dieta e evitando uma possível desnutrição energético-proteica. Hemodinamicamente estável, porém com alguns exames bioquímicos com alterações. Dessa forma, a paciente, mesmo tendo realizado a colectomia, deve-se manter em acompanhamento médico e nutricional periódico. Após alta, sua filha recebeu as orientações terapêuticas nutricionais, com o intuito de que seu quadro clínico melhore ainda mais. Contribuindo assim para um cuidado integral mais efetivo com a paciente, por estar em seu lar, como também uma maior qualidade de vida.
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