De características irreversíveis e inevitáveis, o processo de envelhecimento é um processo natural a todos os seres vivos. Juntamente com o avanço da idade, pode-se observar a falta de independência do idoso em atividades simples do dia a dia, como por exemplo, a marcha, subir escadas, descer e subir calçadas. A todo momento novas propostas e novos métodos de treinamentos surgem para tentar atenuar as perdas comuns das capacidades físicas oriundas da senilidade. Uma nova opção de treinamento que vem apresentando bons resultados é o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo (TRFS). Neste contexto, o presente artigo, visa responder: será que essa nova metodologia de treinamento promove resultados no desenvolvimento de força e hipertrofia em idosos? Sendo assim, o objetivo geral desse trabalho foi averiguar se há evidências científicas que demostrem se o RFTS em idosos é seguro e se traz benefícios para a população idosa. Para isso, foi feita uma busca em artigos relacionados ao tema nas bases PubMed, SciELO e Google Acadêmico, além de livros de fisiologia humana e do exercício. A coleta de dados foi realizada dentre os meses de abril e agosto de 2020. No total, foram encontrados 368 trabalhos de 1995 a 2020 e, após análise, 24 trabalhos foram selecionados para subsidiar a redação desse artigo. Os resultados obtidos sugerem que o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo é tão efetivo quanto o treinamento com altas cargas quando o objetivo é a hipertrofia, porém, para o ganho de força, o treinamento com altas cargas se mostrou mais eficaz, fazendo com que a combinação entre os dois métodos seja a melhor opção para esta população.
A população idosa tem aumentado consideravelmente em todo o mundo. O envelhecimento é um processo inevitável, variando somente de indivíduo para indivíduo. No processo do envelhecimento são notados diversos declínios físicos como a diminuição da flexibilidade, força e massa muscular, tornando os idosos mais frágeis, com limitação funcional e dificultando a realização de suas atividades diárias. Sabe-se que o treinamento de força na terceira idade visa proporcionar o enfrentamento desse novo modo de vida com menos limitações, mais independência, resgatando a sua autoestima que é um fator determinante em relação a manutenção da qualidade de vida e do bem-estar desta população. A flexibilidade em indivíduos idosos é um componente importante da aptidão física e a sua boa manutenção garante uma maior amplitude nos movimentos corporais, promovendo melhorias na execução de atividades cotidianas com efeitos benéficos na qualidade de vida. Sendo assim, seria o treinamento de força em idosos capaz de melhorar, além da força, a flexibilidade desse público? O presente estudo, do tipo descritivo e bibliográfico, teve como objetivo geral buscar a interação entre as capacidades físicas força e flexibilidade no treinamento de força em idosos e forma mais específica, conhecer quais são os efeitos do treinamento de força na flexibilidade dos idosos. Para a coleta dos dados, foram utilizadas as bases científicas eletrônicas: PubMed, SciELO, Google Acadêmico dentre outras. Ao final, 39 trabalhos foram selecionados para o desenvolvimento deste trabalho. Segundo a literatura revisada, conclui-se que o treinamento de força em idosos proporcionou diversos benefícios, como o aumento de força, resistência e também foi capaz de melhorar a flexibilidade do público-alvo. Todos esses benefícios geraram um ganho no desempenho funcional e melhora da qualidade vida, retardando alguns efeitos fisiológicos do envelhecimento. Dessa forma, cabe aos profissionais de educação física utilizar os conhecimentos adquiridos, tanto teóricos como práticos, como forma de prescrever a atividade de maneira correta e segura, possibilitando o idoso envelhecer com saúde e melhor qualidade de vida.
Em torneios de Artes Marciais, artifícios em busca para a perda de peso rápida (PPR) são frequentemente utilizados para conseguir algumas vantagens sobre o adversário. Neste processo, a perda de peso, em muitos casos, é feita de forma extremamente rápida. Diante disso, esta pesquisa tem como problematização: quais as consequências físicas e psicológicas para o atleta que faz uso da PPR? Sendo assim, o objetivo geral desse artigo foi verificar se um grupo de praticantes de artes marciais já fez o uso de alguma estratégia de PPR e mostrar as consequências dessa abordagem. Adotou-se as bases de dados Scielo, ScienceDirect e Google Scholar para construir a revisão de literatura acerca do tema utilizando como fontes de busca as palavras-chave: artes marciais, desidratação, rápida, perda, peso. Foi aplicado, também, um questionário com doze questões de múltipla escolha elaborado via Google Forms e distribuído de forma aleatória. A amostra da pesquisa é constituída por 37 praticantes de artes marciais (28 homens e 9 mulheres). Conclui-se que os efeitos colaterais apresentados pelos atletas da amostra que afirmaram ter feito PPR, foram 48% notaram redução do desempenho atlético, 39% observaram mudanças no humor e 13% perceberam mudanças no comportamento, estes dados são condizentes com os descritos literatura pesquisada. Todavia, mesmo após sentirem efeitos negativos em sua saúde e descobrirem sobre todos os riscos, atletas que fizeram PPR afirmaram que voltariam a repetir tais procedimentos. Para reduzir os efeitos colaterais e os riscos à saúde dos atletas oriundos da PPR, uma abordagem multidisciplinar, composta pelo técnico, preparador físico, nutricionista e psicólogo deve ser adotada para que o atleta consiga uma perda de peso gradual, segura e de médio a longo prazo.
Investigar como ocorreram as aulas online de Educação Física (EF) durante a pandemia da Covid-19 no Ensino Fundamental e Médio de diversas regiões brasileiras. Metodologia: revisão de escopo, seguindo o protocolo do Instituto Joanna Briggs (JBI). Resultados: as práticas pedagógicas e o método de ensino da EF escolar necessitaram ser adaptadas para o contexto de pandemia que estava vigente, sobretudo com a realização das aulas online. Com isso, perdeu-se a possível interação social, o trabalho em grupo e a realização de experimentos práticos devido a necessidade do ensino remoto. Conclusão: o cenário desnudado pela pandemia foi ineficiente e excludente em relação à inserção de tecnologias educacionais na área pedagógica, na medida em que, alguns casos, além dos alunos, a própria instituição de ensino não tinha condições de ministrar o ensino remoto a contento.
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