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Resumo: O presente estudo trata-se de uma revisão crítica sobre trajetória do homem como sujeito de atenção no campo da saúde e uma reflexão sobre os desafios na integralidade do cuidado desta população e na implantação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH).Foram apontados aspectos relevantes no processo de formação do gênero, essenciais para a compreensão do comportamento e dos indicadores de morbi-mortalidade desta população. Foram discutidos alguns marcos, no cenário nacional e internacional, na tentativa de tornar o homem sujeito participativo de sua própria saúde, desencadeando, no Brasil, na criação da PNAISH e as principais barreiras apontadas por esta população em sua utilização dos serviços, sobretudo no que tange a prevenção e promoção da saúde. Verifica-se uma necessidade de priorização de medidas que viabilizem os princípios da integralidade e equidade, considerando as particularidades dos grupos sociais envolvidos, em particular a população masculina. A consideração da formação da masculinidade é fundamental para a promoção da atenção e para o entendimento do seu impacto no sistema público de saúde, demonstrando a necessidade de mudanças de caráter emergencial dos modelos assistenciais em consonância com princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).Palavras chave: Saúde do homem. Saúde Pública. Gênero e Saúde. Indicadores de Morbimortalidade. 5 de trânsito foram duas vezes mais altas em homens que em mulheres de 15 anos e ainda que, a mortalidade por homicídio são quatro vezes maiores no sexo masculino (WHO, 2019).Como reflexo da sobremortalidade masculina, observa-se, no Brasil, uma maior proporção de mulheres (51%), principalmente observada entre jovens e adultos decorrentes da alta incidência de óbitos por causas violentas (IBGE, 2010). Estudos sugerem através de indicadores de morbidade e dados empíricos, que as mulheres adoecem mais, apresentando, como exemplo, maiores prevalências de doenças crônicas, além de se distinguir ainda o padrão das mortes por causas evitáveis entre os gêneros (LAURENTI, JORGE E GOTLIEB, 2005. GÓMEZ, 2002.No Brasil, nota-se que há maior mortalidade masculina em, praticamente, todas as idades e para quase a totalidade das causas e que as esperanças de vida são sempre menores para esta população. Antes de 1980 a diferença entre expectativa de vida entre os sexos era de, aproximadamente, cinco anos (BRASIL, 2008). Já em 2009, esta diferença foi de, no mínimo, 7,5 anos (77,1 anos para mulheres e 69,6 para homens) (BRASIL, 2010).Observa-se quanto à tendência da mortalidade no sexo masculino, um decréscimo mais lento e menos intenso do que entre mulheres, o que gera uma proporção menor de homens idosos na população.Em 2009 no Brasil, 9,2% dos homens estavam com 60 e mais anos e 1,2% com, no mínimo, 80 anos; as mulheres, por sua vez, nessas idades eram, respectivamente, 10,5% e 1,7%, proporções essas 20% e 43% maiores, em relação aos homens (BRASIL, 2010).Korin relata que existe um modelo normativo ou hegemônico de masculinidade, incorp...
The epidemics plagued Brazil in several periods of history, such as the end of the 19th century, and had a large effect on Revista Ilustrada, coordinated by the Italian-Brazilian cartoonist Ângelo Agostini. The fear of illnesses and death accompanies us throughout history and generates practices and representations associated with the historical context of the time. Today, the pandemic covid-19 reaps thousands of lives in Brazil and the world, and the way we appropriate the tragic reality leads us to produce representations that slip, in many cases, into scientific denialism and contribute to the fact that many lives are still lost by discourses and practices emptied of scientific foundation. Besieged, cities face the microscopic enemy with social distancing and basic hygiene health measures, while vaccination cannot immunize the majority of the Brazilian population. Love and empathy become lenient summing up the void left by the absence of sufficient vaccines or specific remedies against coronavirus to date, march 20, 2021. Previously closed windows are opened to provide the sight of the other. We will highlight in this article the relationship between feelings and their representative expressions related to the fear of death and illnesses in written and iconographic languages and seek to articulate them to the historical facts that served as a stage for its construction. Analyzing the practices and representations associated with public health and developing a comparative study between the epidemics of the late nineteenth century and the pandemic of the covid-19 becomes relevant to find realistic solutions that lead us safely to freedom, health, and the enjoyment of community life.
The epidemics plagued Brazil in several periods of history, such as the end of the 19th century and had a large effect on Revista Ilustrada, coordinated by the Italian-Brazilian cartoonist Ângelo Agostini. The fear of illnesses and death accompanies us throughout history and generates practices and representations associated with the historical context of the time. Today, the pandemic of the covid-19 reaps thousands of lives in Brazil and in the world, and the way we appropriate the tragic reality leads us to produce representations that slip, in many cases, to scientific denialism and contribute to the fact that many lives are still lost by discourses and practices emptied of scientific foundation. Besieged, cities face the microscopic enemy with social distancing and basic hygiene health measures, while vaccination cannot immunize the majority of the Brazilian population. Love and empathy become lenient summing up in the void left by the absence of sufficient vaccines or specific remedy against coronavirus to date, march 20, 2021. Previously closed windows are opened to provide the sight of the other. We will highlight in this article the relationship between feelings and their representative expressions related to the fear of death and illnesses in written and iconographic languages and seek to articulate them to the historical facts that served as a stage for its construction. Analyzing the practices and representations associated with public health and developing a comparative study between the epidemics of the late nineteenth century and the pandemic of the covid-19 becomes relevant to find realistic solutions that lead us safely to freedom, health and the enjoyment of community life.
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