ResumoAs fraturas isoladas do processo transverso são consideradas lesões menores. Em geral, são causadas por trauma direto ou avulsão resultante da contração muscular. Radiografias simples são pouco sensíveis para a detecção dessas fraturas, portanto a verdadeira frequência dessas fraturas pode ser subestimada. Com o advento da tomografia computadorizada (TC) helicoidal, tem aumentado à frequência dessa lesão. GS, 53 anos, masculino. Vítima de sequestro e colocado no porta-malas do carro. No setor de emergência, apresentou queixa de dores generalizadas, mais intensa na região lombar. Exame neurológico: normal. Rx simples de abdome: normal. Tomografia da coluna lombar: fratura do processo transverso esquerdo de L5. Tratamento conservador, com evolução satisfatória. Apesar de ser considerada um traumatismo leve, a fratura do processo transverso da vértebra lombar ocorre como resultado de forças intensas. Geralmente, está associado com lesão de vísceras abdominais ou geniturinárias. Seu diagnóstico tem sido feito por meio de exame de TC helicoidal. Seu tratamento inicial é conservador. Fraturas do processo transverso das vértebras lombares cada vez mais têm sido diagnosticadas. Existe associação com lesões de vísceras abdominais e geniturinárias. O tratamento inicial é conservador e cursa com bom prognóstico.
Resumo Objetivo: Analisar frequência, tratamento e prognóstico das disfunções cardiovasculares em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular (TRM). Métodos: Estudo longitudinal observacional, analítico e retrospectivo. Os dados foram coletados, retrospectivamente, de 49 pacientes da Unidade de Trauma, Hospital de Urgência de Sergipe, no período entre janeiro e dezembro de 2010. Resultados: A média de idade foi de 34,7 ± 17,2 anos, sendo 30 (61,2%) pacientes entre 20 e 60 anos. O gênero masculino foi o mais acometido, sendo 44 (89,8%). O tempo médio de internação foi de 22,5 dias ± 21. As principais causas de TRM foram: 18 quedas (37%), 15 ferimentos por arma de fogo (31%) e 12 acidentes automobilísticos (24%). O TRM foi classificado em nível alto em 31 (63,3%) casos e nível baixo em 18 (36,7%). Durante a internação, cinco (10,2%) evoluíram com bradicardia e 13 (26,5%) apresentaram hipotensão arterial. Todos os casos de bradicardia tiveram hipotensão arterial associada. A média das PA sistólicas durante internação foi 109,1 ± 19,6 mmHg. A sobrevida global da amostra foi de 77,3% ± 7,5% em 20 dias. Os pacientes que apresentaram hipotensão arterial tiveram sobrevida menor em relação aos que não apresentaram. Nos pacientes com TRM nível alto, a sobrevida em 20 dias foi de 69,6% ± 9,8% e nível baixo de 88,9% ± 10,5%. Conclusões: Bradicardia e hipotensão arterial são as disfunções cardiovasculares mais frequentes e estão associadas ao TRM nível alto, tendo pior prognóstico no tipo lesão completa.
Objetivo: descrever a epidemiologia e a sobrevida por retinoblastoma dos pacientes oncológicos pediátricos cadastrados nos serviços públicos de oncologia pediátrica em Aracaju, Sergipe. Método: Foram analisados os prontuários de 1203 pacientes pediátricos oncológicos cadastrados nos dois principais serviços de oncologia pediátrica de Aracaju, no período de 1980 a 2010. Destes, foram selecionados aqueles pacientes com idade de até 20 anos, com diagnóstico de retinoblastoma. Os resultados foram apresentados em números absolutos e proporções (intervalo de confiança de 95%). A sobrevida foi avaliada através do método de Kaplan-Meier. Resultados: Dos 54 pacientes que entraram neste estudo 49 (90,7%) eram provenientes do estado de Sergipe. Do total de casos, a maior parte (64,8%) foi proveniente do interior do estado. A prevalência foi maior no gênero feminino (53,7%). A faixa etária mais frequente foi a compreendida entre zero a quatro anos correspondendo a 49 casos (90,7%). O sintoma mais freqüente foi a mancha em olho (75,9%). A maior parte dos pacientes (53,7%) teve o diagnóstico após três meses do inicio dos sintomas. Observou-se que 27 pacientes (50%) evoluíram para o óbito. A sobrevida em cinco anos foi de 47,2%. Conclusões: As características clínicas e epidemiológicas do retinoblastoma encontrados neste estudo estão de acordo com o encontrado na literatura mundial. A sobrevida por retinoblastoma no estado de Sergipe é inferior à encontrada no Brasil e em países desenvolvidos.
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