Introdução: O envelhecimento humano é um processo natural que aponta para a vulnerabilidade da saúde. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de idosos internados em um hospital universitário por meio da Mini Avaliação Nutricional (MAN). Métodos: Estudo transversal, prospectivo e descritivo, com a amostra composta por idosos, de ambos os sexos com idade ≥ 60 anos. Foi utilizado um questionário para coletar informações sociais e demográficas e a aplicação da MAN como instrumento avaliativo do estado nutricional. Aplicou-se o teste Qui-quadrado, ANOVA e Correlação de Pearson neste estudo e para todas as análises foi utilizado o p ≤ 0.05. Resultados: Foram avaliados 115 idosos, com predominância do sexo feminino (55,6%), em sua maioria aposentados (62,6%) e possuíam baixa escolaridade. Ao associar as variáveis da MAN com o diagnostico do estado nutricional obtido pela mesma verificou-se significância estatística entre a diminuição da ingesta alimentar, perda de peso e risco de desnutrição/desnutrição. O risco de desnutrição e desnutrição prevaleceu em todas as variáveis antropométricas. Verificou-se relação positiva e significante entre todas as variáveis analisadas. Conclusão: A maioria dos idosos apresentou risco de desnutrição e/ou desnutrição, sendo importante a aplicação deste instrumento para diagnóstico precoce para que seja assegurada a saúde integral os idosos hospitalizados.Palavras-chave: idosos, avaliação nutricional, estado nutricional.
Atualmente, cerca de 12% da população brasileira são idosos, fato este que pode ser explicado tanto pelo aumento da expectativa de vida quanto pelo decréscimo da taxa de fecundidade. Com o aumento do número de idosos, há, também, o aumento da prevalência das Síndromes Geriátricas, que, muitas vezes, ocasionam a dependência parcial ou total do idoso, necessitando este de cuidados especiais. Geralmente, os responsáveis por esses cuidados são os familiares mais próximos, que, ao dedicar-se nas tarefas com o idoso, frequentemente, são acometidos por sobrecargas físicas, sociais e emocionais, interferindo significativamente na sua qualidade de vida, por não possuírem conhecimentos prévios a cerca da(s) patologia(s) que o idoso possui. Portanto, a partir do Projeto de Extensão “Qualidade de Vida de Cuidadores de idosos”, foram desenvolvidas ações com o intuito de fornecer informações relevantes a cerca das principais características e consequências das síndromes geriátricas a fim de proporcionar ao cuidador os conhecimentos básicos necessários para que este exerça, com qualidade de vida, o seu papel de cuidar.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 DOI O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO As Políticas de Saúde Mental no Brasil são marcadas pela criação do primeiro hospício até os fundamentos atuais orientados pelos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira como processo social complexo, sinalizadas pelo desinstitucionalização no âmbito da loucura e do sofrimento mental. O processo da reforma psiquiátrica no Brasil começou no final da década de 70, no contexto da redemocratização nacional, ou seja, na luta contra a ditadura militar. Com a ruptura do hospital psiquiátrico, o sujeito deixa de ser reduzido à doença e passa a ser usuário, cidadão que utiliza os recursos públicos. O trabalho dito "terapêutico" dos profissionais que antes se restringia ao espaço manicomial e às atividades de controle e vigilância, agora se amplia para a atuação no território; espaço não apenas administrativo, mas das relações sociais, políticas, afetivas e ideológicas. A Constituição de 1988 foi um salto importante na história da saúde mental brasileira. A saúde mental passa a ser um eixo dentro da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A continuidade, o acolhimento, envolvimento e corresponsabilização dos seus grupos familiares são dispositivos importantes para a descontrução manicomial. As experiências dos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e das equipes volantes de psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, associados aos profissionais de saúde da ESF abrem o sulco do campo pós-manicomial e contribuem para a clínica comprometida com a vida, com uma subjetividade livre e com uma maneira de existir orientada para justiça social e a liberdade. Suicídio, depressão, redução da intervenção psiquiátrica, diminuição de mortes por violência e a diminuição do uso patológico de drogas legais e ilegais se constituem hoje como problemas de saúde pública no Brasil e desafios para o SUS (Sistema Único de Saúde). Ao longo deste volume serão discutidos aspectos da Reforma Psiquiátrica no Brasil, os principais desafios da saúde mental, experiências e práticas implantadas na ESF e nos Caps brasileiros.
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