A Hipertensão Arterial é uma doença crônica, com origem por vários fatores, hereditários, idade, raça, hábitos alimentares e mobilidades físicas, provocando anomalias nos vasos sanguíneos, provocando uma alteração dos níveis de pressão arterial e muitas vezes provoca crises abruptas das quais retiram o paciente da homeostasia. As alterações dos níveis de pressão, obstruções arteriais, contribuem ao aparecimento de crises hipertensivas, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e AVC. Uma das classes indicadas para tratar esta patologia é a classe medicamentosa dos IECA’s, inibidores de angiotensina I e II. O medicamento desta classe mais utilizado é o captopril. Entretanto apesar do medicamento possuir uma forma farmacêutica desenvolvida e fabricada para administração via oral, ele vem sido utilizado a muitos anos pela via sublingual em emergências hipertensivas. Este segmento dá-se devido a sua eficácia significativa através desta via de administração. Após inúmeros testes realizados, pesquisadores acreditam que o medicamento tem efeito superior em relação ao tempo de eficácia, quando comparado a administração do mesmo por via oral.

A integração ensino-serviço-comunidade é entendida como o trabalho coletivo, pactuado e integrado entre estudantes e professores dos cursos da área da saúde e trabalhadores dos serviços de saúde, gestores e comunidade, visando à qualidade da atenção à saúde e da formação profissional, além do desenvolvimento e satisfação dos trabalhadores dos serviços de saúde. O presente artigo de abordagem quanti-qualitativa e método exploratório exibirá as características do processo de implementação da Unidade Escola Estratégia de Saúde da Família “São Francisco de Assis”, como também, a opinião da clientela – satisfação dos usuários, discentes e docentes e as potencialidades e desafios do projeto que conta atualmente com 2.646 usuários, os quais são assistidos integralmente por equipe parametrizada de composição híbrida. Entre janeiro e junho de 2017 ofertou 3.620 atendimentos individualizados, além de ações coletivas que contaram com a participação de 183 acadêmicos. Com uma abordagem interdisciplinar, a assistência tem se baseado no acolhimento da demanda espontânea, na prática humanizada, na discussão coletiva dos casos e na continuidade do cuidado, confirmando que a integração ensino-serviço-comunidade apresenta avanços e também muitos desafios, especialmente na compreensão de seu sentido conceitual, cabendo salientar o papel significativo dos gestores municipais neste processo. O presente estudo alcançou seus objetivos e teve sua importância, podendo contribuir para o aprimoramento da integração ESC no SUS, mobilizando iniciativas e novas discussões.

Purpose: To evaluate the inflammatory reaction and measure the content of mucins, in the colonic mucosa without fecal stream submit to intervention with mesalazine. Methods: Twenty-four rats were submitted to a left colostomy and a distal mucous fistula and divided into two groups according to euthanasia to be performed two or four weeks. Each group was divided into two subgroups according daily application of enemas containing saline or mesalazine at 1.0 g/kg/day. Colitis was diagnosed by histological analysis and the inflammatory reaction by validated score. Acidic mucins and neutral mucins were determined with the alcian-blue and periodic acid of Schiff techniques, respectively. Sulfomucin and sialomucin were identified by high iron diamine-alcian blue technique. The tissue contents of mucins were quantified by computer-assisted image analysis. Mann-Whitney test was used to analyze the results establishing the level of significance of 5%. Results: Enemas with mesalazine in colonic segments without fecal stream decreased the inflammation score and increased the tissue content of all subtypes of mucins. The increase of tissue content of neutral, acid and sulfomucin was related to the time of intervention. Conclusion: Mesalazine enemas reduce the inflammatory process and preserve the content of mucins in colonic mucosa devoid of fecal stream.

RESUMO. Introdução: Intoxicação exógena pode ser definida como um conjunto de efeitos nocivos ao organismo produzidos pela interação de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico, representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam desequilíbrio orgânico, pode ser um acidente ou uma tentativa deliberada de assassinato ou de suicídio. Objetivo: Caracterizar os dados sobre o número de internações por intoxicação exógena em uma unidade de terapia intensiva. Ainda, por meio da análise de prontuários, levantar dados sobre intoxicações de diferentes substâncias, medicamentosas ou não. Método: Foi realizado um levantamento de prontuários de pacientes internados em unidade de terapia intensiva com histórico de intoxicação exógena, sendo as mesmas pré-caracterizadas pelo profissional da unidade responsável pelos atendimentos. Somente casos confirmados foram incluídos na avaliação. Resultados: A maioria das intoxicações exógenas ocorreu em homens com idades próximas aos 40 anos. A substância mais observada foi a varfarina, todavia, não em busca do autoextermínio, mas sim por uso inadvertido. Conclusão: A despeito do fato de que apenas uma minoria dos pacientes evoluiu para óbito, deve-se destacar que as tentativas de suicídio fazem parte do nosso cotidiano, especialmente em tempos difíceis como a pandemia de COVID-19, que se estende desde março de 2020 até a atualidade. Nesse sentido, além de preparo institucional e da equipe multiprofissional para atender estes casos, são necessárias ações no âmbito social, visando reduzir o número de tentativas de autoextermínio, que ainda se mantém elevadas em nosso país. Concluiu-se também que apesar da varfarina ser a substancia mais encontrada, são várias substancias que podem causar intoxicações. Deve-se lembrar a importância do profissional farmacêutico e do uso seguro de medicamentos.

O SARS-CoV-2, coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (COVID-19) identificado em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, ocasionou a contaminação em massa de chineses, que posteriormente atingiu todo o mundo. Por se tratar de um vírus recém-descoberto, não há até o momento em que este artigo foi escrito um tratamento eficaz para a doença. Devido a sua alta taxa de contaminação, muitas pessoas procuram medicamentos e suplementações, como a vitamina D, a fim de evitar a contaminação pelo vírus, porém não há evidências concretas de que esses produtos previnem a infecção. Deste modo, baseando-se na revisão bibliográfica e na coleta e análise de dados de moradores da Região Metropolitana de Campinas, o objetivo deste estudo foi evidenciar o aumento do uso da vitamina D e sua relação com a pandemia do novo coronavírus, os riscos do seu uso indiscriminado e o papel do profissional da saúde diante deste cenário. Foi possível constatar um aumento da suplementação de vitamina D no período da pandemia de COVID-19 impulsionado pelo aumento de indicações realizadas por profissionais da saúde nas mídias sociais e por meio de prescrições médicas. Recomenda-se cautela na prescrição da suplementação de colecalciferol para indivíduos sem antes realizar um exame, a fim de constatar os níveis séricos de vitamina D no organismo, deste modo determinando a necessidade ou não da suplementação. A suplementação inadequada pode gerar efeitos colaterais e distúrbios metabólicos que podem debilitar o paciente.