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Guilherme de Oliveira Gonçalves 46 . DOI -Capítulo: RESUMO:O empresário de futebol ganhou destaque nas negociações, que se tornaram ínvias sem sua participação e conforme contraia funções passou a gerir carreira dos atletas. Para tanto, nosso objetivo é compreender o cenário vivido pelos empresários do futebol, e utilizamos evidências documentais para construí-lo. Anterior à entrada dos empresários nas negociações, os clubes eram os responsáveis, contudo, um episódio muda essa relação: reduz a força dos cubes e empodera os atletas. O aumento de empresários culmina nos anos 90 na criação de uma regulamentação para sua atuação e o transcorrer dos anos, somado as demandas de atletas, empresários e clubes geram medidas das entidades responsáveis pelo futebol. PALAVRAS-CHAVE:Empresário de futebol. Evolução histórica da profissão. INTRODUÇÃONo futebol de matriz espetacularizada (DAMO, 2007), existe uma figura que se transformou quase tão central quanto o próprio jogador: o empresário de futebol. A importância que se dá a esses agentes é tão grande que, nos dias de hoje, se torna impraticável pensar em negociações de direitos econômicos ou transferências de direitos federativos de atletas ocorrerem sem sua presença em razão, conforme Cardoso (2016), das vultosas cifras envolvidas e da grande valorização econômica do esporte que acabou inflacionando nos valores das remunerações dos atletas.Com o avançar dos anos, essa figura passou de um mero representante de atletas que discutia e celebrava contratos trabalhistas com clubes para um gestor de carreiras de 42 Mestrando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro associado do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).

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