Objective To analyze the vocal self-perception of individuals who wore face masks for essential activities and those who wore them for professional and essential activities during the coronavirus disease pandemic. Materials and Methods This was an observational, descriptive, cross-sectional study. The study included 468 individuals who were stratified into two groups: the Working Group, comprising individuals who wore face masks for professional and essential activities during the pandemic; and the Essential Activities Group, with individuals who wore face masks only for essential activities during the pandemic. The outcome measures tested were self-perception of vocal fatigue, vocal tract discomfort, vocal effort, speech intelligibility, auditory feedback, and coordination between speech and breathing. Descriptive and inferential statistics were performed. Results Face masks increased the perception of vocal effort, difficulty in speech intelligibility, auditory feedback, and difficulty in coordinating speech and breathing, irrespective of usage. Individuals who wore face masks for professional and essential activities had a greater perception of symptoms of vocal fatigue and discomfort, vocal effort, difficulties in speech intelligibility, and in coordinating speech and breathing. Conclusion Use of face masks increases the perception of vocal symptoms and discomfort, especially in individuals who wore it for professional and essential activities.
OBJETIVO: avaliar a desvantagem vocal de cantores amadores de coros de igreja. MÉTODO: participaram 42 cantores de coros amadores de igrejas, sendo 20 homens e 22 mulheres, com idades entre 18 e 59 anos. Todos responderam a um questionário contendo perguntas sobre autopercepção vocal e práticas de canto, e ao protocolo Índice de Desvantagem para o Canto Moderno (IDCM), composto por 30 questões referentes às subescalas incapacidade, desvantagem e defeito. Foi realizada triagem perceptivo-auditiva para classificação das vozes em adaptadas ou alteradas e mensuração dos graus De alteração. RESULTADOS: a pontuação total média obtida no IDCM foi 23 pontos. Os maiores escores foram obtidos na subescala "defeito" (10,9), seguido por "incapacidade" (7,6) e "desvantagem" (4,5), com diferença entre elas (p= 0,001). Cantores que nunca realizaram aula de canto apresentaram maiores escores no domínio "desvantagem" (p=0,003). À medida que o escore total do IDCM aumentou, a nota atribuída pelo cantor em relação à própria voz diminuiu (p= 0,046). Participantes com qualidade vocal alterada apresentaram maiores escores nas subescalas incapacidade e desvantagem e no domínio total do IDCM quando comparados aos que apresentavam qualidade vocal adaptada (p=0,012, p=0,049 e p=0,015, respectivamente). Além disso, quanto maior o grau de alteração vocal, maiores foram os escores referentes à subescala incapacidade (p=0,022). CONCLUSÃO: cantores de igreja apresentam desvantagem vocal importante. Quando apresentam alterações vocais, esta desvantagem é ainda maior. Quanto maior o grau de alteração vocal, maiores as limitações referentes à voz cantada. Aulas de canto parecem minimizar a desvantagem vocal nessa população.
OBJETIVO: verificar o efeito imediato das técnicas vocais vibração, som nasal e sobrearticulação na voz e na laringe de mulheres sem queixas vocais. MÉTODO: participaram da pesquisa 32 sujeitos do sexo feminino, com idades entre 20 e 45 anos, sem queixas vocais, com qualidade vocal avaliada entre normal e alteração de grau leve Os sujeitos foram submetidos à análise perceptivo-auditiva pela escala visual analógica da vogal /ε/ e fala espontânea, análise acústica e laringoestroboscopia antes e após a realização das técnicas. RESULTADOS: a análise perceptivo-auditiva revelou melhora significante dos parâmetros impressão global da voz, rouquidão e estabilidade na vogal /ε/ e articulação na fala espontânea. A análise acústica evidenciou melhora significante do jitter e shimmer. A laringoestroboscopia evidenciou significante melhora no fechamento glótico e melhora na movimentação muco-ondulatória das pregas vocais. CONCLUSÃO: as técnicas vocais estudadas são capazes de proporcionar melhora imediata significante da qualidade vocal e da configuração laríngea.
Objective: To compare the occurrence of vocal signs and symptoms before, during, and after coronavirus disease (COVID-19) and analyze possible risk factors for the persistence of these signs and symptoms after disease resolution. Method: This was an observational, analytical, and cross-sectional study. The participants were 45 individuals of both sexes, with a mean age of 44 years, who were previously affected by COVID-19. All participants answered a questionnaire about sociodemographic data, smoking history, disease course, vocal complaints, and the vocal signs and symptoms list (SSL), referring to three timepoints (before, during, and after COVID-19). Results: The most commonly reported vocal signs and symptoms before COVID-19 were phlegm (26.67%; n=12) and dry throat (24.44%; n=11). During COVID-19, the most frequent vocal signs and symptoms were tired voice after short-term use (73.33%; n=33) and dry throat (71.11%; n=32). After the disease, the most reported vocal signs and symptoms were dry throat (57.78%; n=26) and phlegm (53.33; n=24). The self-perception of vocal signs and symptoms before COVID-19 was lower than that during and after COVID-19 (p<0.001). Vocal complaints after COVID-19 and oxygen therapy were predictors of self-perception of vocal signs and symptoms after COVID-19. Conclusion: Individuals affected by COVID-19 had a higher frequency of vocal signs and symptoms during the disease. However, after remission, the frequency of vocal signs and symptoms was higher than that at baseline. The need for oxygen therapy may indicate a risk for a higher occurrence of vocal signs and symptoms after COVID-19.
Objetivo relacionar dados da avaliação perceptivo-auditiva queixa e autopercepção vocal de estudantes de Jornalismo. Métodos trata-se de estudo observacional, descritivo, transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado na Universidade Estadual do Centro Oeste/UNICENTRO-PR. Participaram 41 estudantes de Jornalismo, sendo 27 do sexo feminino e 14 do sexo masculino. Foi aplicado um protocolo para coleta de dados de identificação e de queixas de voz, bem como foram feitos registros vocais com emissão sustentada da vogal “a”; e encadeada (contagem de números e meses do ano). Tais registros foram analisados por um fonoaudiólogo especialista em voz quanto à qualidade vocal (adaptada ou alterada). Os estudantes também responderam ao protocolo “Termos descritivos sobre a voz”;. Resultados mesmo apresentando vozes adaptadas, os estudantes apresentaram queixas vocais. As queixas mais comuns referiram-se a alterações de pitch, produção fonêmica, qualidade vocal e velocidade de fala. Os estudantes que apresentaram qualidade vocal adaptada mencionaram maior quantidade de termos positivos referentes à autopercepção. Não houve diferença na comparação entre a quantidade média de termos positivos e negativos apresentados pelo grupo. Os termos positivos mais referidos foram: voz simpática, expressiva, confiante, feminina, forte e dócil. Os negativos foram: voz desafinada, instável, oscilante, irregular, rápida, anasalada, baixa e tímida. Conclusão mesmo com vozes adaptadas do ponto de vista perceptivo-auditivo, acadêmicos de jornalismo referem queixas vocais, provavelmente pela demanda imposta durante a graduação.
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