O tamanho da semente é um importante indicador físico da qualidade fisiológica das sementes, pois pode afetar a taxa de germinação e o crescimento inicial das plântulas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tamanho das sementes e da inoculação de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense de forma isolada ou combinada na emergência das plântulas, nodulação das raízes e no crescimento inicial das plantas de amendoim (Arachis hypogaea L., cv. IAC Tatu ST). As plantas foram cultivadas em vasos plásticos de 8,0 L preenchidos com um solo arenoso do Cerrado e mantidas sob condições de casa-de-vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 × 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por três tamanho de sementes (pequena, média e grande) e por quatro tratamentos de inoculação: i) controle (sem inoculação); ii) inoculação das sementes com Bradyrhizobium japonicum; iii) inoculação das sementes com Azospirillum brasilense; e, iv) coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense. Os resultados reportaram que a utilização de sementes grandes melhorou a nodulação das raízes, o crescimento das plantas, o acúmulo e a partição de matéria seca das plantas. Portanto, a implantação da cultura do amendoim deve ser realizada com a utilização de sementes de maior tamanho (grandes), por proporcionar sustentabilidade para o sistema de produção de amendoim, melhorando a fixação biológica de nitrogênio e o crescimento das plantas cultivadas em solos arenosos do Cerrado Sul-mato-grossense. A coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense melhorou a nodulação das raízes e a altura das plantas, no entanto, não teve efeito no crescimento, na partição de matéria seca e nos índices morfofisiológicos das plantas de amendoim, quando cultivadas em solos arenosos do Cerrado sob condições controladas.
O uso de práticas agrícolas sustentáveis que otimizem a fixação biológica de nitrogênio (FBN) pela cultura do amendoim são importantes para assegurar elevados níveis de produtividade. Portanto, neste estudo objetivou-se avaliar a eficiência da aplicação de molibdênio e da coinoculação das sementes com Bradyrhizobium japonicum e/ou Azospirillum brasilense na nodulação, no crescimento e na partição de matéria seca das plantas de amendoim (Arachis hypogaea L., cv. IAC Tatu ST). As plantas foram cultivadas em vasos de 5,5 L preenchidos com um solo arenoso do Cerrado e mantidas em casa de vegetação.O experimento foi disposto no delineamento de blocos casualizados em um esquema fatorial 2 × 4, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram da aplicação (+Mo) ou não de molibdênio (–Mo) na proporção de 10 g para 50 kg de sementes e de quatro tratamentos de inoculação: i) controle (sem inoculação); ii) inoculação com Bradyrhizobium japonicum; iii) inoculação com Azospirillum brasilense; e, iv) coinoculação com B. japonicum e A. brasilense. Os resultados evidenciaram que a coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense melhorou a nodulação e a produção de matéria seca das plantas. Estes resultados indicam que a prática de coinoculação pode proporcionar sustentabilidade para o sistema de produção de amendoim por melhorar a fixação biológica de nitrogênio e o crescimento das plantas. A aplicação de Mo nas sementes não alterou a nodulação e o crescimento das plantas de amendoim.
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