O presente trabalho tem como objetivo relatar as atividades de monitoria da disciplina de Análise Experimental do Comportamento do curso de Psicologia, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), destacando sobre os desafios e implicações da monitoria na construção de repertórios comportamentais para o ensino da Análise Experimental do Comportamento. O programa de monitoria é uma ferramenta adotada por instituições de ensino superior com objetivos diversos, de acordo com cada regulamento de monitoria de cada instituição. A Análise Experimental do Comportamento tem sido vista como uma ramificação da Análise do Comportamento, com pressupostos teóricos no Behaviorismo Radical, filosofia esta que atribui a causalidade do comportamento às interações no ambiente.
Em um cenário pandêmico da COVID-19, comportamentos simples, como higienizar as mãos, podem ter especial relevância na prevenção do contágio e no retardamento da progressão dos casos. Muitas das intervenções para o aumento da frequência da higienização são baseadas em campanhas de conscientização, seja com mensagens de apelos racionais ou emocionais. Contudo, essas intervenções têm demonstrado grandes limitações em seus resultados. Uma compreensão de que comportamentos são influenciados por fatores ambientais pode ajudar a mudar a estratégia. O uso de nudges pode ser uma intervenção de baixo custo, acessível, simples e não constrangedora capaz de aumentar o comportamento de higienização. O presente artigo descreve a operacionalização de uma intervenção em uma escola rural primária de Bangladesh e explora outras possíveis tecnologias comportamentais como estratégias mitigatórias comunitárias. Palavras-chave: Comportamento; Nudges; Higienização das mãos, COVID-19.
O suicídio é um problema de saúde pública que tem ganhado maiores dimensões nas últimas décadas. Entretanto, o Brasil conta com uma política de prevenção ainda recente. O presente trabalho consiste em uma análise conceitual sobre a prevenção do suicídio a partir das produções nacionais sobre as ações preventivas ao suicídio desenvolvidas no contexto da Atenção Primária à Saúde, considerando o período de 2010 a 2020. Buscou-se, baseado nesta análise, programar as ações preventivas em uma perspectiva comportamentalista. Para tanto, foi realizada uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde a partir dos unitermos: «Suicídio»; «Atenção Primária»; «Prevenção». Foram recuperados 12 artigos e eles foram lidos na íntegra. Dos artigos foram inventariadas as ações descritas e, na sequência, foram analisadas as ações a partir dos âmbitos de atuação profissional. Conclui-se que, em mais da metade (23) das ações analisadas (n = 38), o conceito «prevenção» designa ações correspondentes a outros âmbitos de atuação profissional. As ações identificadas, quando abrangem o âmbito preventivo, apresentam descrições pouco operacionais, dificultando a sua implementação prática. A obra que subsidia o presente estudo tem potencial para contribuir na delimitação de práticas preventivas, no delineamento de mudanças de práticas culturais e nas propostas de políticas públicas de prevenção.
A quarentena e o isolamento social são medidas sanitárias profiláticas para retardar o avanço de pandemias como a COVID-19. Contudo, essas medidas podem impactar negativamente a saúde mental das pessoas dificultando a adesão destas às recomendações das agências de saúde. A partir disso, o site “Ativação em Casa” é baseado em princípios da Ativação Comportamental que objetiva auxiliar as pessoas na construção de rotinas proativas, produtivas e prazerosas, aumentando as chances de cooperarem com as medidas sanitárias ao ficarem em casa.Palavras-chave: Ativação Comportamental; Quarentena; Pandemia; Análise do Comportamento.
Objetivou-se comparar as características sociodemográficas, econômicas, de saúde e a qualidade de vida (QV) de idosos residentes na zona rural segundo o sexo. Trata-se de inquérito domiciliar e transversal. Foram entrevistados 850 idosos no domicílio com os instrumentos: parte do Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional Multidimensional, World Health Organization Quality of Life-BREF e World Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults. Utilizaram-se os testes qui quadrado e t-Student (p<0,05). Em ambos os grupos prevaleceram aqueles com 60 a 69 anos, casados, 4 a 7 anos de estudo e renda média de um salário mínimo. As mulheres autorreferiram maior número de morbidades e menores escores de QV do que os homens. Os profissionais de saúde podem contribuir nestes aspectos por meio de ações direcionadas ao monitoramento da saúde e identificação dos fatores que têm contribuído para a menor QV entre as mulheres. Descritores: Idoso; Saúde da População Rural; Qualidade de Vida.
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