O estudo verificou o efeito da estimulação cerebral associada aos exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com CCL. 18 idosos de ambos os gêneros, idade igual ou superior a 60 anos, diagnosticados com CCL foram divididos em Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Foram avaliados o tempo de reação, memória de trabalho e potência relativa das ondas cerebrais. O GC permaneceu frequentando reuniões de treinamento da memória. O GE teve estimuladas as ondas cerebrais Alfa associado a atividades motoras que exigiam alta demanda cognitiva. Foram feitas sessões semanais de 15 min de estimulação cerebral + 25 min de atividades motoras durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos tiveram novamente as variáveis avaliadas. Teste T foi utilizado nas comparações e verificou-se de forma descritiva que o GE obteve um desempenho melhor que o grupo controle nos testes. Na potência das ondas cerebrais Teta e Delta o GC registrou aumento Teta nas áreas parietais, e Delta tanto nas áreas parietais quanto frontais. O GE teve diminuição da potência da onda Teta nas áreas parietais e frontais. A potência da onda Alfa diminuiu em ambos os grupos, com menor redução no GE. Nenhuma das comparações entre os grupos se mostrou significantes estatisticamente. Conclui-se que a associação dos estímulos físicos e cognitivos aplicados em sessões semanais de 40 minutos durante 7 semanas não foi suficiente para produzir resultados estatisticamente significativos. Contudo, os resultados descritivos observados se assemelham aos de outros que apontam a eficiência de treinamentos que associem estímulos físicos e cognitivos durante períodos de intervenção mais prolongados.
Verificar o efeito de uma técnica de modulação de atividade cerebral não invasiva associada a prática de exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com Comprometimento Cognitivo Leve. n=18 idosos de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos, associados ao Centro de Doença de Alzheimer e Parkinson do município de Campos dos Goytacazes/RJ e diagnosticados com Declínio Cognitivo Leve. Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Os participantes foram avaliados com os testes Digit Spam e Tempo de Reação Motora e a potência relativa das ondas cerebrais Teta, Delta e Alfa nos pontos F7, F8, P3 e P4 através de um eletroencefalograma. O GC permaneceu frequentando normalmente as reuniões do grupo de estimulação cognitiva. O GE era conduzido a um espaço apropriado onde eram estimuladas as ondas cerebrais Alfa através de um protocolo de batidas binaurais associado a atividades motoras que exercitavam diferentes funções cognitivas. A intervenção foi feita em sessões de semanais de 40 minutos (15min de estimulação cerebral + 25 min de treinamento de funções cognitivas) durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos dos grupos GC e GE tiveram novamente a as variáveis avaliadas. No teste Digit Spam o grupo experimental melhorou 15,1% na avaliação pós-intervenção, enquanto que no grupo controle a melhora foi de 11,03%. Os dois grupos registraram aumento na velocidade de reação motora. Todavia, diferentemente do teste de memória de trabalho, a diferença entre os grupos ficou mais acentuada (56,6%), sendo que o pior desempenho foi do grupo controle com aumento de 87,4%, enquanto que no grupo experimental o aumento foi de 37,9%. Os participantes do grupo controle registraram aumento da potência de Teta nas áreas parietais (19,1%), e na potência de onda Delta tanto nas áreas parietais (75,6%) quanto nas áreas frontais (26,6%). O grupo experimental teve diminuição da potencia da onda Teta nas áreas parietais (-1,8%), e também nas áreas frontais (-7,6%), e, os aumentos registrados na potência da onda Delta foram menores dos que foram registrados na potência dessa mesma onda no grupo experimental. Nos dois grupos a potência da onda Alfa diminuiu. Todavia, a redução da potência no grupo controle nas áreas parietais (-25,8%) e frontais (-14%) foram maiores que as registradas no grupo experimental nas mesmas áreas, -4,2% e -7,3%, respectivamente. Conclui-se que apesar de não conclusivos e estatisticamente insignificantes, os resultados do GE foram descritivamente melhores que os do GC e corroboram com outros estudos que apontam maior eficiência da estimulação física e cognitiva associadas.
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