O presente estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade do molho de tomate em diferentes embalagens de consumo (vidro, metálica e cartonada), após simulação de transporte e estocagem a 23 e 35oC, por um período 240 dias ao abrigo da luz. O parâmetro de cor avaliado separadamente não influenciou significativamente a perda de qualidade dos produtos a 23oC, mas teve influência significativa à 35oC. O molho de tomate acondicionado na embalagem cartonada apresentou maior perda de cor em relação às demais, devido às características intrínsecas deste tipo de embalagem, sobretudo sua maior permeabilidade ao oxigênio, provocando um maior escurecimento e a conseqüente redução na vida útil do produto. Considerando-se este aspecto, a taxa de deterioração da cor na embalagem cartonada, comparativamente às demais foi, em termos médios, cerca de 1,7 e 1,9 vezes superior às embalagens metálicas e de vidro, nas temperaturas de 23 e 35oC, respectivamente. O parâmetro sensorial mais crítico e utilizado como indicativo da vida útil foi a perda de qualidade (PQ), uma vez que englobou as alterações de cor e sabor do produto. O molho acondicionado na embalagem cartonada apresentou valores de PQ entre 3,5 e 4,1 vezes superior aos valores obtidos para o produto nas embalagens de vidro e metálica à 23oC, respectivamente. Na temperatura de 35oC, as taxas foram 2,1 e 1,6 vezes superiores, respectivamente. De forma geral, as embalagens de vidro e metálicas apresentaram um desempenho similar entre si, com melhores características de proteção ao produto, devido à barreira oferecida quanto à entrada de oxigênio.
The aim of this study was to investigate the tomato sauce stability in different types of commercial packages (glass, can and aseptic carton), after transport simulation and storage protected from light at 23 and 35oC during 240 days. Color characteristics apart-evaluated not influenced the product loss quality at 23oC, but has significant influence at 35oC. The rate color loss of tomato sauce in aseptic carton package showed bigger color loss than glass and can packages, because the intrinsic characteristics of this package, especially the superior permeability to oxygen. This feature caused the most darkness and consequently limited shelf life of the tomato sauce. The rate color loss of tomato sauce in aseptic carton package showed values nearly 1.7 and 1.9 times superior to values obtained to the product in can and glass packages at 23 and 35oC, respectively. The most critical and sensorial characteristics used to estimate the shelf life was the quality loss (QL), because it included color and flavor changes of the product. Tomato sauce in aseptic carton showed QL values at 3.5 and 4.1 times superior to values obtained to the product packed in glass and can at 23oC, respectively. At 35oC, the rates were 2.1 and 1.6 times superior, respectively. Generally the glass and can packages exhibit the same performance, offering more protection to the tomato sauce
ÉPOCAS DE PODA PARA A AMOREIRA-PRETA CULTIVADA EM REGIÃO SUBTROPICAL SARITA LEONEL1 E DANIELA MOTA SEGANTINI2 1 Eng. Agrônomo, Doutor, Departamento de Horticultura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, CEP 18.610-307, e-mail: sarinel@fca.unesp.br2 Eng. Agrônomo, Doutoranda do PPGA/Horticultura, Departamento de Horticultura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, CEP 18.610-307, e-mail: dani_segantini@hotmail.com 1 RESUMO As frutas ofertadas fora do pico da safra possuem preços mais vantajosos. Nos estados do Sul do Brasil, onde se concentra a maior área de cultivo do país e predomina o clima temperado, o período de colheita da amoreira-preta ocorre de novembro a fevereiro. Com o presente trabalho objetivou-se escalonar a colheita da amoreira-preta, através da realização da poda hibernal, em diferentes épocas, nas condições subtropicais do estado de São Paulo, levando-se em conta o desempenho agronômico e a fenologia da cultura,. O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP. Foram utilizadas plantas de amoreira-preta “Tupy”, de 4 anos de idade, conduzidas em 4 hastes principais, em espaldeira em T, com 1,2 metros de altura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, constando de 5 tratamentos (épocas de poda: 30/05, 27/06, 22/07, 24/08 e 27/09), sendo a parcela experimental representada por 5 plantas. Os resultados obtidos permitiram concluir que foi possível aumentar o período de oferta das frutas, independentemente do emprego da irrigação. Porém, podas realizadas muito precocemente, afetaram a produtividade da cultura, sendo as épocas mais indicadas entre agosto e setembro. Palavras-chave: Rubus spp, fenologia, produção, sazonalidade LEONEL, S.; SEGANTINI, D.M.PRUNING TIME FOR BLACKBERRY IN THE SUBTROPICAL REGION 2 ABSTRACT It is known that fruits offered out of the harvest peak have higher prices. In southern states in Brazil, where the largest area of cultivation is found in the country, the climate is temperate and the harvest season for blackberry is from November to February. The study aimed at staggering the blackberry harvest by performing the winter pruning at different times in the subtropical conditions of São Paulo state, taking into account the agricultural performance and the crop phenology. The experiment was conducted at the São Manoel Experimental Farm, São Manuel city-SP. Four-year old plants of blackberry “Tupy" cultivar were used and trained in T- espalier using 4 main stems at 1.2m high. The experimental design was randomized blocks with four replicates and 5 treatments (pruning times: 30/05, 27/06, 22/07, 24/08 and 27/09), and 5 plants per plot. The results showed that it was possible to extend the harvest period, regardless the irrigation use. However, very early pruning affected crop yield, being August and September the best season for pruning. Keywords: Rubus spp, phenology, production, seasonal variation.
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