RESUMOO objetivo do projeto foi avaliar o perfil socioeconômico e de consumo de peixe da população da microrregião de Redenção do Pará. Foram entrevistadas 498 pessoas entre 0 a 80 anos de idade e a coleta dos dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado, com 18 perguntas e aplicadas em escolas públicas e privadas do ensino médio, em universidade, feiras livres, mercados e pontos de comércio. O questionário foi elaborado com perguntas abordando três temáticas: consumo de pescado, fatores que influenciam o consumo e os fatores socioeconômicos dos consumidores de peixe. Foi
O objetivo do trabalho foi avaliar o perfil dos produtores de hortaliças e consumidores nos municípios de Xinguara e Rio Maria do estado do Pará. Questionários semiestruturados foram utilizados nas entrevistas que foram realizadas no formato remoto em diferentes plataformas digitais. A maior parte dos produtores rurais dos municípios entrevistados são homens (70%), acima de 31 anos de idade, atuam na agricultura a mais de seis anos e trabalham entre cinco a oito horas/dia no cultivo de vegetais, sendo que a maioria reside dentro do perímetro urbano. A produção verduras folhosas prevalece, sendo que 80% dos entrevistados utilizam menos de um hectare da área para o plantio no sistema semi-intensivo e comercialização principal nas feiras-livres. A pandemia da Covid-19 interferiu na produção e comercialização em 80% dos produtores rurais com diminuição entre 10% a 70%. A frequência de compra de hortaliças pelos entrevistados é de uma vez na semana, sendo nos finais de semana os dias escolhidos para adquirir produtos mais frescos. Os vegetais mais consumidos são a alface, couve, cebolinha, coentro e tomate e as compras realizadas preferencialmente nos períodos da manhã, nos supermercados e o gasto médio familiar até R$30,00 reais/semana. O preço e qualidade estão entre os requisitos mais importantes na aquisição dos produtos. Com a pandemia da Covid-19, a maior parte dos consumidores não deixaram de consumir hortaliças, porém uma pequena parcela dos entrevistados tive que reduzir em até 10% do consumo devido a diminuição da renda familiar.
RESUMO O estado do Pará possui grande capacidade hídrica para aumentar a produção de peixes, entretanto a atividade aquícola no estado é incipiente. O objetivo do projeto foi caracterizar o perfil dos piscicultores e as pisciculturas na Mesorregião do Sudeste Paraense, com isso, foram entrevistados 24 piscicultores das Microrregiões de Redenção do Pará e Parauapebas (M1), Marabá e Tucuruí (M2) e São Félix do Xingu (M3). Os resultados levantados evidenciaram que a prática aquícola é exercida a mais de cinco anos nas microrregiões M1 e M2, sendo mais de 50% da produção para a comercialização, porém na região M3 a atividade é mais recente entre um a cinco anos e a produção para o comércio e lazer ou para subsistência familiar. A maioria dos piscicultores da região M1 já realizaram treinamento técnico para produção de peixes e mesmo que boa parte deles possuam apenas ensino fundamental completo e incompleto, a grande maioria realiza o controle financeiro. Em todas as microrregiões entrevistadas, os principais peixes produzidos são o tambaqui e seus híbridos (tambacu e tambatinga), seguido da tilápia, sendo que a maioria dos piscicultura nas regiões M2 e M3 comercializam menos que 100kg/peixes/mês em menos de cinco hectares de lâmina d'água, com sistema de produção semiintensivo a extensivo, respectivamente. A mão de obra na microrregião M3 é predominantemente familiar com uma pessoa trabalhando diretamente na atividade. O escoamento da produção é realizado predominantemente na forma informal, com a venda dos peixes vivos tanto direto para os consumidores finais como para os atravessadores. Nas regiões M1 e M2 mais da metade dos piscicultores realizam a prática da quarentena nas propriedades e esse manejo é refletido no índice de problemas sanitários das propriedades, onde mais de 60% disseram que nunca tiveram problemas graves de mortalidade, diferentemente da microrregião M3 que a prática da quarentena é baixa, incidindo diretamente na presença de doenças nos peixes produzidos. Com a pandemia da COVID-19 os piscicultores tiveram redução de razoável a drástica com a produção dos peixes, devido ao aumento do preço dos insumos e a comercialização foi variável, pois na microrregião M1 a redução foi de até 60% e nas regiões M2 e M3 de 50% a 12,5%, respectivamente. A falta de incentivos governamentais para implementação de políticas públicas para auxiliar os pequenos produtores na legalização das propriedades como a oferta de assistência técnica gratuita, os valores elevados das rações e a ausência de frigoríficos para comercialização dos peixes no mercado formal são os maiores problemas encontrados na produção e comercialização de pescados nas Microrregiões do Sudeste do Pará.
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