Objetivo: identificar quais complicações e prognósticos dos pacientes diabéticos, internados, que adquiriram COVID-19, por meio de uma revisão sistemática. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática baseada no fluxograma PRISMA, incluindo estudos de coorte, disponíveis em português, inglês, espanhol, francês e mandarim, publicados de 2019 a 2020, utilizando a estratégia PICOS, nas bases de dados: PubMed, Web of Science, Scielo, Lilacs, Scopus e Sciece Direct. Além dos critérios de inclusão passam por questionários para avaliar a qualidade metodológica e risco de viés. Resultados: dos 811 artigos pesquisados, 6 foram incluídos nesta pesquisa. Esses estudos mostraram que pacientes com COVID-19 e DM apresentam pior prognóstico, maior permanência em UTI, necessidade constante de ventilação invasiva, maiores complicações quando relacionadas a outras comorbidades, elevado índice de mortalidade, e o controle glicêmico associado à idade avançada afetavam diretamente os desfechos inclusive de pacientes não diabéticos. Conclusão: esta revisão identificou que a gravidade da associação fisiopatológica está relacionada à idade mais avançada e aos fatores bioquímicos e inflamatórios ligados aos dois patógenos e que esses sujeitos são mais propensos ao atendimento hospitalar especializado, o que, no entanto, resulta em altas taxas de mortalidade hospitalar.

Objetivo: Atualizar a literatura sobre os efeitos da terapia aquática no equilíbrio de pacientes pós-AVE e verificar os métodos avaliativos mais empregados. Métodos: A busca na literatura foi realizada em 6 bases de dados Pubmed, Web of Science, Scopus, Medline, PEDro e Cochrane, utilizando a associação de descritores, palavras-chave e operadores booleanos “Stroke” AND “Hydrotherapy” OR “Hydrokinesiotherapy” OR “Aquatic Physiotherapy” AND “Balance”, estipulando critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Dos 259 estudos identificados, foram selecionados 14 para análise e síntese qualitativa. No geral, os resultados evidenciaram diferenças significativas no equilíbrio de indivíduos com AVE após terapia aquática. Conclusão: Quando comparada às técnicas de fisioterapia neurofuncional convencionais, a fisioterapia aquática apresenta superioridade de eficácia. Os meios avaliativos mais utilizados são a Berg Balance Scale e a Timed Up and Go por se tratarem de ferramentas de rápida e fácil aplicação, além de alta eficácia, demonstrando a relevância do estudo em aspectos de reabilitação funcional em meio a disfunções advindas de comprometimentos neurológicos.