Objetivo: conhecer a configuração epidemiológica dos atendimentos oncológicos em uma macrorregião de saúde brasileira, localizada no estado de Minas Gerais, entre 2008 e 2017.Materiais e métodos: estudo quantitativo, exploratório, transversal e descritivo, realizado com dados secundários de cinco municípios localizados no estado de Minas Gerais.Resultados: houve 54.206 atendimentos a indivíduos com câncer, com predominância do sexo masculino (53,38 %), faixa etária de 60 a 79 anos (49,95 %), cor branca (79,08 %), ensino fundamental incompleto (48,36 %) e estado conjugal casado (57,34 %). As neoplasias de pele representam a mais frequente localização primária (22,35 %). O estadiamento I do tumor foi o mais observado (20,98 %). As razões mais predominantes para não tratar, depois da opção “não se aplica”, foram doença avançada, falta de condições clínicas ou outras (6,97 %), ao passo que se verificou predomínio de doença estável (31,59 %) no final do primeiro tratamento recebido.Conclusão: os resultados apresentados oferecem subsídios para identificar as prioridades da atenção oncológica e traçam a configuração dos atendimentos a pacientes com câncer, o que direciona o planejamento de intervenções para proporcionar um atendimento de qualidade.
RESUMOAnalisar as percepções de puérperas adolescentes quanto à satisfação com a consulta prénatal realizada por enfermeiras do Programa Nacional de Residência em Enfermagem Obstétrica. Estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com análise de conteúdo de Bardin. Foram entrevistadas seis puérperas adolescentes em suas residências, atendidas por enfermeiras residentes em enfermagem obstétrica. Emergiram-se duas categorias temáticas: Assistência de enfermagem na consulta ao pré-natal sob o olhar de puérperas adolescentes e satisfação das mesmas com a assistência obstétrica recebida de enfermeiras residentes em enfermagem obstétrica. Esta investigação demonstrou que as entrevistadas percebem o atendimento prestado pela enfermeira residente como integral, individualizado, humanizado e diferenciado que propicia vínculo, qualidade da assistência e humanização.
Objetivo: conhecer a formação de alunos da área da saúde quanto à sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Método: Estudo descritivo-analítico e transversal, desenvolvido com 108 alunos matriculados nos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina de uma Universidade pública. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e março de 2019 por meio da autoaplicacão de um questionário e na análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva e inferencial. Resultados: O contato com a temática durante a formação ocorreu predominantemente a partir de disciplinas específicas. 82 alunos (75,93%) acreditam que as informações acerca do tema fornecidas na graduação são suficientes. 42 alunos (38,90%) sugeriram abordar o tema em disciplinas regulares ou específicas. Conclusão: Conhecer os aspectos da formação de alunos da área da saúde quanto à sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis, permite o desenvolvimento de estratégias de revisão dos currículos, a fim de promover uma competente atuação frente ao tema.
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